A pressão intestinal aumenta. Veja a
mensagem recém enviada por um cidadão-eleitor-contribuinte ao Supremo Tribunal
Federal - "Excelentíssimo Ministro Luiz Fux: Solicitamos de V. Exa.
preferência e celeridade no julgamento do Mandado de Segurança n. 32812,
de 2014, impetrado pelo Senador Alvaro Dias, solicitando que o BNDES preste
esclarecimentos sobre empréstimos sigilosos feitos pelo governo brasileiro a
Cuba, Angola e demais países".
Abrir esta e outras caixas pretas do BNDES
podem revelar escândalos muito maiores que o Mensalão, o Petrolão e o tal
Eletrolão [não podemos esquecer o CAIXÃO - referente à Caixa Economica Federal que, entre outros malfeitos, constituiu uma empresa em sociedade com a IBM com o único objetivo de fugir da obrigatoriedade de licitações, e o BRASILZÃO, envolvendo o Banco do Brasil, em malfeito do qual o empréstimo à falida socialite Val Marchiori é uma ínfima amostra. ] (ações idênticas da organização politicamente criminosa no setor
elétrico, conforme a delação premiada do dirigente da Camargo Correa pretende
mostrar sobre a comissão de R$ 51 milhões paga ao PT e ao PMDB como pedágio
para entrar no Consórcio que constrói a Usina Hidrelétrica de Belo Monte).
Quem parecia que viraria herói, mas
já é sério candidato a vilão coadjuvante, porque apanha de todo lado, é o
Procurador-Geral da República. Um alto membro do Judiciário detonou para seus
amigos via e-mail, twitter e zap-zap: "Uma vergonha que mais enlameia a
Nação do que limpa. O cidadão Janot deu cobertura para a dama sem ferro e o rei
cara de pau. Ambos são os chefes natos da quadrilha. Com isso, o Brasil arde em
chamas". Quem também meteu o pau em Janot, mas sem citar o nome dele, foi
o investigado Eduardo Cunha.
O Presidente da Câmara dos Deputados
reclamou que a Procuradoria Geral da República agiu no sentido da
"politização e aparelhamento", em ação combinada com o governo
federal. Eduardo Cunha twittou, irado: "O PGR agiu como aparelho visando à
imputação política de indícios como se todos fossem participe (sic) da mesma
lama". É lamentável ver o PGR, talvez para merecer a sua recondução, se
prestar a esse papel". O tenso Cunha também chegou a perguntar, destilando
todo o veneno: "Eles estão a serviço de quem?". Cunha e o parceiro
Renan Calheiros partirão para a pancada, sem apelar para o "exército do
Stédile"... O generaleco da banda do PT que se cuide... E Cunha e aliados
também... Pau que dá em Mané também dá em Manoel...
O diretor da Polícia Federal, Leandro
Daiello, já escalou o diretor de Combate ao Crime Organizado, Oslaim Santana,
para comandar a força-tarefa de 8 delegados, e uns 30 agentes e escrivães que
irá conduzir os inquéritos contra parlamentares suspeitos de envolvimento em
fraudes de contratos de empreiteiras com a Petrobras. Por lei, a atuação da
Polícia Federal dependerá das decisões do ministro Teori Zavascki, relator da
Operação Lava Jato no STF. Caberá ao ministro, autorizar acesso a dados
bancários, fiscais e telefônicos dos investigados a partir de pedidos do Procurador-geral
Rodrigo Janot. Até para interrogar os investigados a polícia dependerá da
autorização do ministro.
Vale repetir por 13 x 13: O Armagedom tupiniquim apenas começou. O PMDB declarou uma guerra total,
aniquiladora, contra seu comparsa PT e o seu pretenso opositor PSDB. Aproveita,
também, para derreter a Procuradoria Geral da República. Em breve, vai bater
também no Supremo Tribunal Federal, mesmo que o ataque aconteça indiretamente
ou em pressões espúrias de bastidores.