Segundo ele, a secretaria irá implementar 100% das promessas de campanha de Ibaneis, inclusive a de "não dar espaço à chamada ideologia de gênero"
O novo secretário de educação do Distrito Federal, Rafael
Parente, comentou as últimas polêmicas educacionais no país em
entrevista ao CB.Poder — parceria do Correio com a TV
Brasília. Parente prometeu cumprir as promessas de campanha do
governador Ibaneis Rocha, citando inclusive o combate à chamada
ideologia de gênero e à doutrinação escolar, temas que geraram intensos
debates nos últimos anos. "A
promessa de não dar espaço à ideologia de gênero vai ser cumprida
integralmente. Outra questão é a chamada doutrinação, e existem ações
que estamos pensando e planejando para serem implementadas dentro das
escolas. Porque de fato existe (doutrinação). E a gente não pode ter
professores querendo que suas visões de mundo, políticas e religiosas
sejam passadas aos alunos de uma forma autoritária."
Para
o secretário, existe uma série de ações que podem ser executadas no DF
para que os níveis educacionais cresçam. Uma das citadas na entrevista é
a ampliação de modelos de ensino militar: "O governador viu
experiências de outros estados e percebeu que os resultados nas notas de
escolas militares são superiores aos outros modelos. O estado de Goiás,
por exemplo, ampliou esse método e teve bons resultados", exemplificou.
Outro
tema que norteou as falas de Rafael Parente na entrevista foi a
valorização dos profissionais de educação no DF. O secretário avaliou
que a capital tem potencial para realizar trabalhos reconhecidos
nacionalmente e internacionalmente, mas que professores precisam ter de
volta a confiança em seus trabalhos, algo que foi se perdendo ao longo
do tempo. Parente também avaliou que o peso de
uma boa educação não pode ser jogado só para os professores. Segundo
ele, sua gestão será responsável por mudanças que coloquem o professor
como mais um dos responsáveis pela educação, não só o único. "Precisamos
responsabilizar toda a sociedade. Não adianta fazer um trabalho ótimo
na escola se a família não fizer seu papel, por exemplo."
Correio Braziliense