Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador ensino militar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ensino militar. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

A nação em alerta máximo - Percival Puggina

A generosa multa aplicada pelo piedoso Alexandre de Moraes ao PL é uma representação em números da enfurecida régua com que o presidente do TSE mede as sanções impostas a quem o desagrada ou contraria. 
Esquece sua excelência que a inquietação política do país tem como causa principal, a atual composição do STF e do TSE, as decisões pessoais dele como presidente da corte eleitoral, a teimosia de vender como transparente um sistema absolutamente opaco, que transformou a votação e a apuração num debate entre peritos em ciências da computação. Não há como atribuí-la ao presidente da República, cuja quietude não serve para assombrar suas madrugadas.
 
A atuação das altas cortes do STF e do TSE no jogo político presidencial criou a mais desigual disputa que já presenciei neste meu “tão longo andar”, para dizer como Quintana. Elas proporcionaram rígida proteção ao candidato Lula e lhe franquearam todos os ataques a seu adversário
 
Bolsonaro trazia para a campanha as vicissitudes naturais de qualquer governo agravadas pela pandemia e pelas equivocadas determinações impostas pelo STF. 
A ele estavam autorizados todos os rótulos e xingamentos; ao ex-presidente, eram vedadas referências a seu passado e, até mesmo, às suas amizades no comprometedor circuito do Foro de São Paulo. [o ladrão conseguiu a proeza de censurar um discurso dele no qual agradecia à 'natureza' pela covid-19 = a pedido do hoje eleito, o TSE  proibiu que o vídeo fosse divulgado na campanha política do presidente Bolsonaro.] Era como um jogo de futebol onde o juiz não apenas tivesse lado e jogasse, mas desse botinadas no adversário e marcasse gols “de caneta”.

As relações entre Lula, sua trupe e as “democracias” do Foro são tão notórias que se poderia dizer notariais, autenticadas por fontes primárias. Os Castro Brothers, os joroperos e salseros Chávez y Maduro e o chichero Ortega, cada um a seu tempo, formou com Lula o núcleo duro dessa banda ibero-americana das esquerdas radicais.  

Não é por outro motivo que a secretária-executiva do Foro, Mônica Valente, faz parte do grupo de transição de Lula. Aparentemente, porém, operando no TSE, os negacionistas do passado do ex-presidente mandam evidências às urtigas e consciências às favas.

A história desses regimes, para quem os conheceu, os estudou e leu jornais aciona todas as sirenes de prevenção quando se observa o Brasil. Os governos petistas nos deixaram uma corte constitucional majoritariamente vinda da militância esquerdista. 
Como as universidades e a máquina pública, aquele poder foi infiltrado, para usar a palavra tecnicamente adequada. Por isso, submete a seus fins a Constituição, os Códigos de Processo e os próprios precedentes, abraçando o consequencialismo e o ativismo a ponto de intervir diretamente no jogo político.    
 
Não é difícil prever o futuro com um novo governo Lula. Alguém aí aposta um tostão no retorno de nossas liberdades de opinião e expressão? 
No fim da censura? 
Na preservação da autonomia do ensino militar? 
Na não criação da prometida Guarda Nacional? 
No não aparelhamento e no zelo pela hierarquia nas Forças Armadas? 
Na não adoção de uma política reestatizante? 
No respeito ao direito de propriedade?  
Na obediência aos princípios fundamentais da administração pública? Pois sim!
 
Nicolas Maduro governa a Venezuela desde 2013 em virtude da morte de Chávez, reeleito e morto antes da posse. 
Maduro assumiu como vice-presidente interino, marcou eleição e superou seu opositor Capriles por 50,61% contra 49,12%. 
Coisa muito parelha, para variar. Seu governo é um desastre social, político e econômico. 
Em nome da proteção dos pobres, criou a pobreza extrema e extensa. [no Brasil,  por enquanto, o ataque mais cerrado, violento, é contra a democracia e a Constituição = atacam a democracia e a Constituição Federal, violam seus principios, a pretexto de preservá-las.] Perdeu a eleição parlamentar de 2015 e imediatamente, através da ... da... sim, Suprema Corte e dos Tribunais Eleitorais, e com apoio do estamento militar, já muito bem aparelhado por Chávez, o Tribunal Superior de Justiça assumiu as funções da Assembleia Nacional... Em 2019, com êxodo se instalando no país, com o governo desaprovado por 71% dos eleitores, Maduro venceu um pleito em que a abstenção atingiu 54%.

Imagino que dois ou três leitores destas linhas concordem comigo quando percebo semelhanças entre os dois cenários.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Secretário de educação do DF promete combater 'ideologia de gênero'

Segundo ele, a secretaria irá implementar 100% das promessas de campanha de Ibaneis, inclusive a de "não dar espaço à chamada ideologia de gênero" 

O novo secretário de educação do Distrito Federal, Rafael Parente, comentou as últimas polêmicas educacionais no país em entrevista ao CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília. Parente prometeu cumprir as promessas de campanha do governador Ibaneis Rocha, citando inclusive o combate à chamada ideologia de gênero e à doutrinação escolar, temas que geraram intensos debates nos últimos anos. "A promessa de não dar espaço à ideologia de gênero vai ser cumprida integralmente. Outra questão é a chamada doutrinação, e existem ações que estamos pensando e planejando para serem implementadas dentro das escolas. Porque de fato existe (doutrinação). E a gente não pode ter professores querendo que suas visões de mundo, políticas e religiosas sejam passadas aos alunos de uma forma autoritária."

Para o secretário, existe uma série de ações que podem ser executadas no DF para que os níveis educacionais cresçam. Uma das citadas na entrevista é a ampliação de modelos de ensino militar: "O governador viu experiências de outros estados e percebeu que os resultados nas notas de escolas militares são superiores aos outros modelos. O estado de Goiás, por exemplo, ampliou esse método e teve bons resultados", exemplificou.
 
Continua depois da publicidade
Valorização e descentralização 
Outro tema que norteou as falas de Rafael Parente na entrevista foi a valorização dos profissionais de educação no DF. O secretário avaliou que a capital tem potencial para realizar trabalhos reconhecidos nacionalmente e internacionalmente, mas que professores precisam ter de volta a confiança em seus trabalhos, algo que foi se perdendo ao longo do tempo. Parente também avaliou que o peso de uma boa educação não pode ser jogado só para os professores. Segundo ele, sua gestão será responsável por mudanças que coloquem o professor como mais um dos responsáveis pela educação, não só o único. "Precisamos responsabilizar toda a sociedade. Não adianta fazer um trabalho ótimo na escola se a família não fizer seu papel, por exemplo."

Outra mudança citada para o trabalho da secretaria é uma renovação na arquitetura das salas de aula, favorecendo um ensino em que o professor seja mais um facilitador: "Se a gente sai do modelo da cadeiras enfileiradas para um modelo de mesas circulares, em que os alunos estejam trabalhando sempre em conjunto, em equipe, em vez de uma centralização do professor, isso já é bem disruptivo".
 Correio Braziliense