Puxada
por alimentos e transporte, inflação de janeiro tem a maior alta mensal em 13
anos
Em
janeiro, os preços subiram 1,27%; no acumulado em 12 meses, IPCA está em
10,71%, valor acima do teto da meta do governo
A
inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a ser pressionada
no início de ano e registrou alta de 1,27% em janeiro, ante uma variação de
0,96% em dezembro do ano passado. Esta foi a maior taxa de inflação para
janeiro desde 2003, quando foi de 2,25%, segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses ficou em 10,71%, muito acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%. Em 2015, a inflação fechou em 10,67%, a maior desde 2002. A taxa mensal ficou acima do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que iam de 0,94% a 1,21%.
Os grupos Alimentação e Bebidas, com alta de 2,28%, e Transportes, com 1,77%, tiveram o maior peso no resultado do mês. Alimentação e Bebidas, inclusive, não registrava um avanço tão forte desde dezembro de 2002, quando subiu 3,91%. Entre as altas mais expressivas, aparecem a cenoura (32,64%), o tomate (27,27%), a cebola (22,05%) e a batata-inglesa (14,78%).
No grupo Transportes, o resultado foi puxado pelo transporte público, que subiu 3,84% em janeiro, e pelos combustíveis, com 2,11%.
Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses ficou em 10,71%, muito acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%. Em 2015, a inflação fechou em 10,67%, a maior desde 2002. A taxa mensal ficou acima do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que iam de 0,94% a 1,21%.
Os grupos Alimentação e Bebidas, com alta de 2,28%, e Transportes, com 1,77%, tiveram o maior peso no resultado do mês. Alimentação e Bebidas, inclusive, não registrava um avanço tão forte desde dezembro de 2002, quando subiu 3,91%. Entre as altas mais expressivas, aparecem a cenoura (32,64%), o tomate (27,27%), a cebola (22,05%) e a batata-inglesa (14,78%).
No grupo Transportes, o resultado foi puxado pelo transporte público, que subiu 3,84% em janeiro, e pelos combustíveis, com 2,11%.
As
informações são do jornal O Estado de São Paulo