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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Toda mágica tem limites

As operações da PF contra os políticos mostram que os desdobramentos da Lava Jato vão levar tensão para o governo Bolsonaro

O que foi revelado [comentado, parece mais adequado] até agora não foi suficiente para tisnar a imagem do presidente eleito perante os eleitores que foram seduzidos pelo seu discurso de renovação da política. Mas as explicações tampouco foram satisfatórias.  
[explicações, esclarecimento, informações  - seja qual for o termo utilizado - sobre acusações inexistentes é tarefe impossível e que sempre geram mais boatos, mais tumulto.
O certo é esperar a oitiva do Fabricio e, se for o caso,  acusado de fato concreto,  e havendo ligações com o deputado Flávio Bolsonaro, que ele seja intimado a prestar explicações.
Em nenhum momento, cabe qualquer acusação ao presidente Bolsonaro ou aos seus filhos - mesmo sendo o senador eleito, Flávio Bolsonaro, acusado da prática de atos ilícitos, tal acusação não se estende a Jair Bolsonaro ou aos seus filhos, visto que o  deputado Carlos Bolsonaro é maior de idade, mentalmente são e totalmente responsável pelos seus atos.] 

O presidente eleito Jair Bolsonaro conseguiu a façanha de se apresentar na eleição presidencial como o candidato antissistema — "contra tudo isso que está aí" —, tendo sido ele próprio um integrante do sistema político por longevos 28 anos como deputado federal. Embora seja conhecido como o "capitão", Bolsonaro passou mais tempo na Câmara dos Deputados, em sete mandatos, do que no Exército. Na política, ele fez carreira, construiu seu patrimônio e deu início à trajetória parlamentar de seus três filhos mais velhos.  [não pode ser olvidado que o povo já votava nos filhos de Bolsonaro quando este sequer tinha o nome cogitado para ser candidato a presidente da República.]

 

Bolsonaro não era do alto clero da política aquele que participa do loteamento de ministérios, empresas estatais e tem acesso a negócios propiciados pelo controle de cargos estratégicos na máquina pública federal. Mas o baixo clero da Câmara também tem direito a suas prebendas, como emendas ao Orçamento da União, a nomeação de funcionários para o gabinete e mordomias variadas, como imóvel funcional ou, se preferir, auxílio-moradia. Como integrante do baixo clero, Bolsonaro conseguiu, no entanto, convencer a maior parte do eleitorado de que ele não era parte do "mecanismo" e assim surfou na onda antissistema impulsionada pela Lava Jato e pelo aparato policial-judicial.

Esse aparato policial-judicial tem grande autonomia garantida por lei — e uma dinâmica própria, que não vai parar com a troca de governo em Brasília. Ao contrário, com a ida de uma de suas estrelas, Sergio Moro, para um Ministério da Justiça revigorado com mais poderes, parece ter ganhado fôlego extra para continuar arremetendo contra o sistema político. Que o digam o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e os deputados da Assembléia Legislativa fluminense que viraram alvos de operações da Polícia Federal, após a eleição presidencial.

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