[os interesses envolvidos, os antecedentes políticos do Adélio e o fato de viver sem ocupação fixa, sem condições financeiros para sobreviver, sua defesa a cargo de advogados caros, tudo coloca a mão da esquerda na faca - até o 'sumiço' do ex-deputado e ex-bbb depõe contra a esquerda.]
À procura de outra conclusão para o atentado a Bolsonaro
Sem
essa de que Adélio Bispo, o pedreiro desempregado que esfaqueou Jair
Bolsonaro em Juiz de Fora, agiu sozinho, por vontade própria e que sofra
de doença mental como atestaram 7 peritos indicados pela Justiça
Federal. Busque-se para o caso uma
solução plausível que não seja essa, recomendou o general Otávio Rêgo
Barros, porta-voz da Presidência. O segundo inquérito feito pela Polícia
Federal está perto do fim e o governo se recusa a aceitar seus
resultados.
Para o governo, só existe
um resultado plausível: [À VERDADE] = ex-filiado ao PSOL, Adélio tentou matar
Bolsonaro a mando da esquerda, e ponto final. Do contrário, como
justificar a narrativa sustentada até hoje por Bolsonaro e seus devotos
de que por pouco a esquerda não o matou? A narrativa serviu para
que o candidato se elegesse, e serve agora para que o presidente governe
em oposição à esquerda. Sem a facada, Bolsonaro teria dificuldades para
se eleger. Sem a impressão digital da esquerda na faca, terá
dificuldades para governar.
Falou-se muito do PT como
dependente de Lula, e isso está certo. Os devotos de Bolsonaro resistem
a ideia de que ele seja dependente do PT. É o que ele é. Boa parte dos
58 milhões de votos que obteve foi de eleitores que queriam derrotar o
PT e não necessariamente elegê-lo. É de se ver como desatará
esse nó o ministro Sérgio Moro, ao qual se subordina a Polícia Federal.
Até aqui, ele tem se comportado como um fiel vassalo do presidente.
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