Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
A
ação da Polícia Federal ontem atinge o coordenador das redes sociais do
ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
O filho dele, vereador Carlos
Bolsonaro, que está, se não me engano, no sexto mandato. É do
Republicanos.
Ele sempre coordenou as redes do presidente.
Fizeram busca
e apreensão na casa de Jair Bolsonaro, em Angra, na residência de
Carlos, na Barra da Tijuca, no escritório, no gabinete de Carlos na
Câmara de Vereadores, também no endereço em Brasília, em Formosa e em
Salvador. Então atingiu um dos pontos básicos da popularidade de
Bolsonaro através das redes sociais.
E, logo no dia seguinte, a uma live que teve 470.960 pessoas acompanhando ao vivo.
Isso dá muito mais que 10 vezes aquelas lives do presidente Lula, das quais ele acabou desistindo por falta de audiência.[apesar do 'dedo podre' na hora de votar, os brasileiros não conseguem 'engolir' o que o presidente 'da Silva' expele em suas manifestações via redes sociais.
Este link conduz a um vídeo no qualo senhor de todos os males, decreta enfaticamente que não se deve dar aumento para miseráveis,visto que recebendo qualquer tiquinho de aumento eles não votam no pt = perda total.
Expressa sua recomendação que melhorar, ainda que um tiquinho, a vida dos pobres, dos miseráveis = PT perde votos = eles melhorando de vida não votam no PERDA TOTAL = pt.]
Mas atinge também a velha mídia, que começou o dia com duas fake news,
dizendo que quando quando a Polícia Federal chegou, a família Bolsonaro
fugiu de lancha no Oceano Atlântico.
Quando a verdade é que eles tinham
saído muito cedo para ver o sol nascer no mar e quando souberam,
voltaram para casa e ficaram lá com a Polícia Federal até irem embora.
Intimou Carlos Bolsonaro a prestar depoimento, teria levado, segundo o
deputado Eduardo Bolsonaro, o celular de um dos seguranças ou assessores
de Bolsonaro, que não tinha nada a ver com coisa nenhuma. Enfim, a
causa teria sido uma ex-assessora do gabinete da Câmara de Vereadores de
Carlos Bolsonaro, que teria mandado uma mensagem para Alexandre Ramagem
dizendo que estava precisando de ajuda, que era para saber sobre dois
processos, dois inquéritos que envolveriam o presidente e três filhos.
O
que é muito difícil de acontecer, porque para abrir um inquérito, para
ter um inquérito sobre o presidente da República, tem que ter expressa
votação da Câmara dos Deputados. É uma coisa muito, muito grave.
Outra fake news
é de que foi encontrado com Carlos Bolsonaro um computador da Abin.
Não, foi encontrado um computador da Abin com uma funcionária da Abin,
um computador funcional de posse da funcionária, que é mulher do militar
que era da Abin no tempo de Ramagem, e que está morando em Salvador e
que foi objeto de busca e apreensão também. Foi isso que aconteceu.
Bolsonaro deu uma entrevista na Jovem Pan, reclamando das fake news
e dizendo que temem a popularidade dele porque não conseguem descobrir
quem mandou o Adélio Bispo esfaqueá-lo.
E o problema todo é que eles não
conseguiram nada de corrupção, de propina, de desvio, então ficam
tentando alguma coisa.
Itamaraty Como se sabe, o Itamaraty entrou numa fria, a mando do presidente da República, aderindo àquela queixa da África do Sul, querendo demonstrar no Tribunal Internacional de Haia, da ONU, que Israel seria genocida. E o tribunal decidiu que não, e que sim, o Hamas tem que liberar os reféns. Pois agora, o The New York Times publicou a noticia sobre integrantes do Hamas que são funcionários da agência de assistência e obras da ONU, que opera lá na faixa de Gaza. Um deles, por exemplo, sequestrou uma israelense, o outro distribuiu munição, tinha granadas em casa, um terceiro participou do massacre onde foram mortas 97 pessoas. De 12 ou 13 apontados, dois já estão mortos e nove foram demitidos pela ONU. Mas, a consequência, 12 países cortaram a ajuda, inclusive ajuda pesada, como dos Estados Unidos, da Alemanha, do Reino Unido, do Canadá e do Japão. Só o Brasil que está fora dessa, nesse caso envolvendo a agência que existe desde 1948. E ontem, o ministro de Relações Exteriores de Israel, o Israel Katz, recusou-se a receber o Filipe Lazzarino, que é o comissário-geral dessa agência da ONU. Disse que apoiadores de terrorismo não são bem-vindos. E o governo brasileiro?
O ex-presidente Bolsonaro se interna hoje em São Paulo para fazer mais uma cirurgia. Já é a quinta, se não me engano, na região atingida pela facada de Adélio Bispo e outros.
Ele está com suboclusão nos intestinos. São aderências que se formam. Problema de hérnia de hiato, refluxo, esses incômodos na digestão.
A facada foi para matar. Ele não morreu porque foi atendido imediatamente. Se não estivesse em Juiz de Fora (MG) e perto da Santa Casa, com cirurgiões lá dentro, teria morrido.
E sobre Adélio Bispo, até hoje a gente fica esperando.
Quem foi o deputado que botou o nome dele lá para criar um álibi?
Caso ele não fosse preso lá em Juiz de Fora, teria prova de que estava na Câmara. Vamos em frente!
Os problemas causados por Jean Willys
Eis que o deputado Jean Wyllis, que saiu de repente do país, pois disse que estava ameaçado de morte, agora voltou.
A ameaça de morte desapareceu e, obviamente, acabou brigando com o seu chefe, o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom).
Ele foi levado ao palácio pela primeira-dama Janja, que conseguiu lá um cargo para ele na Secom e acabou não dando certo com o ministro Paulo Pimenta. Wyllis, dentro da Secom, resolveu criticar um governador: o governador do Rio Grande do Sul. Recebeu uma reprimenda do seu chefe, Paulo Pimenta, que disse que ele (Wyllis) é tóxico e radiativo.
Wyllis respondeu que o Paulo Pimenta é mau caráter. Digo sem medo que ele está se sentindo ameaçado. "Se para estar no governo, eu não posso criticar Eduardo Leite, nem apontar os equívocos do próprio Lula, eu não quero estar". Incrível, incrível. Uma lambança. Levou uma lambança lá para dentro.
Por que Juscelino Filho continua no ministério?
Aliás, por falar nisso, né? 6 de janeiro, na primeira reunião ministerial, o presidente Lula deu um aviso: quem fizer errado sabe que só tem um jeito, a pessoa será convidada a deixar o governo.
Aí, eu vejo o editorial de “O Estado de São Paulo” do outro diacobrando a realização dessa promessa em relação a Juscelino Filho, que é o ministro das Comunicações, que fez muito errado.
Está com os bens bloqueados em uma espécie de conspiração com a irmã dele, com empreiteiras, Ele faz a emenda, depois a emenda é usada na área da Codevasf. Aquela confusão toda lá.
Já tem problema de asfalto, de leilão de cavalo, de uso do avião da FAB. E continua lá. Por quê? Porque o ministério é entregue a um partido político. Não é do presidente, exatamente.
O presidente se entende com o partido político União Brasil, certo? Ainda não decidiu se troca por outro ou não. E ele continua lá. Essa é a questão...
Lula desagrada Janja e o PT com demissão de Ana Moser
Uma outra questão que o presidente vai ter que enfrentar quando voltar.
Vai ter que resolver muitos casos.
Com a demissão de Ana Moser, desagradou o PT. Desagradou a Janja. A Janja postou dizendo que não ficou feliz com a demissão de Ana Moser. Ela está cada vez mais influente. As mulheres dos chefes de estado lá do G20 não participaram, mas ela participou das reuniões, das recepções etc...
Onde estavam os homens sozinhos, o único que não estava sozinho era o nosso presidente brasileiro. [quando o ignorante que preside o Brasil começar a ser desconvidado ou sequer convidado, para reuniões de autoridades que realmente honram o cargo que ocupam, não haverá do que o Brasil reclamar.]
Os rescaldos da reunião do G20 Bom, e Lula deu aquela entrevista dizendo que vai convidar Putin para vir para reunião do G20 no ano que vem, no Rio de Janeiro, e que aqui ele não vai ser preso.Ele está esquecendo do Direito Internacional. [com o devido respeito ao articulista: 'não é possível esquecer o que não se sabe'; Aliás, o petista em seu penúltimo mandato declarou que o Brasil precisava reforçar a segurança da fronteira com os Estados Unidos - declaração que vale como um atestado de desconhecimento do significado do adjetivo em referência.]
O Brasil é signatário do Tratado de Roma.
Tem os compromissos com o Tribunal Penal Internacional (TPI), que tem uma ordem de prisão para Putin por crime de guerra, deportação de menores de idade ucranianos, de crianças ucranianas. Tem que cumprir.
O presidente Fernando Henrique incluiu na legislação brasileira através de um decreto. Inclusive, é o Decreto 4.388/2002, que diz que será executado e cumprido tão inteiramente como nele se contém o Tratado de Roma do Tribunal Penal Internacional.
E além disso, o presidente não sabe que essas coisas não são dele. Ele não tem poder de prisão sobre as pessoas. É o Judiciário que trata desse assunto. Meu Deus do céu!
Eu não sei se a jabuticaba não fez bem, depois da parada de 7 de setembro. Em vez de ir para o Rio Grande do Sul, ele foi comer jabuticaba, de faixa presidencial, dizendo que estava colhendo o que plantou.
Plantou, aliás, em terreno próprio da União, né? No pátio do Palácio do Alvorada, que é terreno da União.
Bom, mas enfim, o Mangabeira Unger foi ministro de Lula, foi ministro de Dilma, ministro de Assuntos Estratégicos. Em uma entrevista ao Estadão, está dizendo que Lula, ao viajar para o exterior, só faz discursos entediantes, enquanto o Brasil afunda. Pois é!
O destino do dinheiro da corrupção
E tem outra coisa que a gente tem que pensar urgentemente:o que nós vamos fazer com R$ 6,2 bilhões que foram devolvidos pelos corruptos à Petrobras depois dessa decisão do ministro Toffoli.
A Procuradoria do Tribunal de Contas da União (TCU) age como se fosse Defensoria Pública e já está pedindo que que haja uma compensação aos pobres coitados dos corruptos que devolveram dinheiro.
Meu Deus do céu, é uma bola de neve essa decisão do ministro Toffoli!
Maioria dos ministros do tribunal tornou o ex-presidente inelegível por oito anos
O ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou na
tarde desta sexta-feira, 30, sobre a sua inelegibilidade, que foi
definida horas antes pela maioria dos ministros do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Para ele, a decisão judicial enfraquece o processo democrático do país.
Em entrevista coletiva, Bolsonaro fez paralelo da data de hoje com o 6 de setembro de 2018, ocasião em que foi esfaqueado por Adélio Bispo, durante passeata em Juiz de Fora (MG). “Passa a ser um dia emblemático para mim”, disse o ex-presidente da República.
“Levei
uma facada pela frente”,disse Bolsonaro, ao lembrar do episódio
ocorrido no interior mineiro há quase cinco anos. “Hoje levei uma
apunhalada com essa decisão”, prosseguiu, antes de enfatizar que entende
que não foi o único prejudicado pelo parecer daJustiça Eleitoral: “Quem levou uma apunhalada não foi Jair Bolsonaro, foi a democracia brasileira.”
Jair
Bolsonaro: "em 2018 Adélio (ex-PSOL), covardemente, me deu uma facada
pela frente. Hoje a democracia levou uma punhalada pelas costas." pic.twitter.com/vbSyx0rHkV
Diante do que constava na ação do TSE, denúncia por abuso de poder
político e uso indevido dos meios de comunicação no encontro que teve em
julho ano passado com embaixadores, momento em que teceu críticas ao
sistema eleitoral brasileiro e à confiabilidade das urnas eletrônicas,
Bolsonaro aproveitou para falar que não cometeu abusos nem diante do fim
de seu mandato. “A transição ocorreu dentro da mais absoluta
normalidade.”
O partido de esquerdaPDT
foi o responsável por abrir o processo que serviu para o TSE condenar
Bolsonaro à inelegibilidade por oito anos. De acordo com a acusação, o
então presidente da República cometeu abuso de poder político e uso
indevido dos veículos de comunicação ao receber embaixadores, no Palácio da Alvorada, e falar mal do sistema eleitoral do Brasil. O encontro foi transmitido pela emissora pública TV Brasil.
No TSE, cinco dos sete ministros votaram para condenar Bolsonaro:
Benedito Gonçalves (relator da ação);
André Ramos Tavares;
Floriano de Azevedo Marques;
Cármen Lúcia; e
Alexandre de Moraes (presidente do TSE).
Os outros dois ministros votaram para absolver o ex-presidente:
Raul Araújo; e
Kassio Nunes Marques.
Por unanimidade, o TSE absolveu o general Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente em 2022 na chapa encabeçada por Bolsonaro. Ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, ele foi denunciado na ação movida pelo PDT.
Leia também: “Alexandre, o Supremo”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 164 da Revista Oeste
Vocês viram que história estranha essa de busca e apreensão envolvendo advogados do Adélio Bispo ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC)? Só agora que isso está sendo revelado.
Um magistrado de Juiz de Fora (MG) – onde aconteceu, em 2018, o atentado com a facada na barriga do então candidato a presidente Jair Bolsonaro por parte de Adélio Bispo –autorizou seis mandados de busca e apreensão, realizados no dia 14 de março, contra advogados que receberam R$ 315 mil do PCC e que defendiam Adélio Bispo.
Eles alegam que também defendiam gente do PCC e que por isso a facção os estava pagando. Estranha essa presença constante do PCC.
Lei para proteger os criminosos Contei para um português aqui a história de André do Rap e ele não acreditava.Narrei a ele o escândalo em que o Supremo Tribunal Federal (STF) mandou devolver helicóptero e lancha ao narcotraficante.
As provas contra ele foram anuladas porque esqueceram de fazer um mandado de busca e apreensão de provas.
Alegaram que só podiam prendê-lo e apreender o que tivesse nos bolsos e nas mãos, mais nada.
Como se observa a lei ao pé da letra quando se trata de lei que protege o criminoso!
Infelizmente isso é verdade, e dói a gente constatar isso.
Não dá para alegar que Gonçalves Dias e os agentes do GSI eram bolsonaristas
Queremos também a isonomia em relação ao episódio do 8 de janeiro.
O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça Anderson Torres está preso até hoje.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi afastado e já voltou. De repente, vemos o agora ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Marco Edson Gonçalves Dias, lá nas idas e vindas entre os invasores ou pré-invasores do Palácio do Planalto, aqueles que entraram e foram quebrando.
Porque depois vemos, nas mesmas imagens, que outros entram e tentam limpar o estrago.
Por exemplo, encontraram o relógio do século 17 no chão, quebrado, e colocaram de novo em cima da mesa. Aí vem outro sujeito, um outro vândalo, que joga o relógio no chão novamente. Isso precisa ser apurado.
O ministro do STF Alexandre de Moraes deu 48 horas para a Polícia Federal colher o depoimento do general Gonçalves Dias, para ele explicar por que pediu exoneração no mesmo dia em que a CNN mostrou as imagens, num furo de reportagem.
Ou seja, ele passou recibo, não?
E não há como argumentar que ele seja bolsonarista,já que trabalhou na segurança de Lula (PT) por oito anos nos dois governos, depois trabalhou para a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e também na última campanha eleitoral de Lula, já na reserva do Exército.
Ele era o homem certo para ocupar esse lugar.
Portanto, quando entrou no GSI, Gonçalves Dias já tinha a turma dele, já conhecia os homens de confiança que pôs lá.
Então, é um argumento muito fraquinho, muito pueril esse que foi sugerido pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, dizendo que foram os militares. Não, eram aqueles subordinados ao general Gonçalves Dias, homem de confiança do presidente Lula.
Aliás, já fiz essa comparação anteriormente, não tem como não lembrarmos da história envolvendo o chefe da segurança de Getúlio Vargas, Gregório Fortunato.
Autor de facada em Bolsonaro foi submetido a perícia na segunda-feira, mas a probabilidade maior é que ele continue em presídio federal ao menos até 2025
As redes sociais bolsonaristas andam agitadas nos últimos dias com a suposta possibilidade deAdélio Bispo de Oliveira, autor da facada no então candidato a presidenteJair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG) em setembro de 2018, deixe a prisão exatamente em meio a uma nova campanha eleitoral. As teorias da conspiração vão da tese de que ele será solto para “terminar o serviço” — ou seja promover novo atentado contra o presidente — ou para ser alvo de “queima de arquivo” pela oposição de esquerda, que, na visão dos radicais bolsonaristas, está por trás do crime.
A paranoia bolsonarista tem sido estimulada inclusive por gente próxima ao presidente, como deputados aliados e seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). “Para tentar matar Bolsonaro era louco, agora 4 anos depois ficou bem da cabeça? Pelo amor de Deus né?”, postou Eduardo no Instagram nesta terça-feira, 26, ao comentar uma declaração do irmão Flávio à imprensa sobre o mesmo assunto.
Mas não é essa a situação. O que está valendo por enquanto é uma decisão do juiz Bruno Savino, da Justiça Federal de Juiz de Fora, do último dia 15, como mostrou VEJA, que prorroga a permanência de Adélio no presídio federal de Campo Grande (MS) ao menos até setembro de 2025.
A decisão seguiu solicitação do Ministério Público Federal (MPF) e do Departamento Penitenciário Federal (Depen). Em maio de 2019, a Justiça decidiu que Adélio é acometido por doença mental e que não seria julgado pelo atentado, mas deveria cumprir medida de segurança por no mínimo três anos. O prazo venceria em setembro e agora foi renovado.
Desde a decisão de 2019, a defesa de Adélio solicita que ele possa ser tratado na cidade mineira onde houve o atentado, mas o pedido nunca foi aceito, sob justificativa de uma possível instabilidade que o autor da facada no atual presidente poderia causar. “O referido interno ainda possui relevante potencial de desestabilizar o Sistema Penitenciário Estadual, por isto, é desfavorável ao retorno do nominado ao Estado de origem, uma vez que subsistem os motivos ensejadores da inclusão”, relatou a diretoria do Depen, em 23 de junho passado.
O MPF tem uma visão semelhante sobre a situação, mas não se absteve de aprovar a realização de perícias e exames que possam atestar a periculosidade do preso. É por essa perícia que ele passou na última segunda-feira. O trabalho, feito por dois médicos, será submetido depois à Justiça em um prazo de 30 dias. A possibilidade de a Justiça mudar a situação atual de Adélio, no entanto, é pequena.
Em junho passado, VEJA mostrou que o estado mental de Adélio Bispo é muito frágil. Em 23 cartas às quais a reportagem teve acesso, ele faz uma série de pensamentos desconexos com a realidade. A pedido de VEJA, as cartas foram analisadas pelo psiquiatra forense Guido Palomba, que já elaborou mais de 15.000 pareceres e laudos para processos que tramitam nos tribunais de São Paulo. A conclusão, segundo o médico, é inequívoca: “Diante da clareza clínica, não se põe a menor dúvida de que o autor dos escritos está em franca ruptura com a realidade. Romper com a realidade significa, obrigatoriamente, do ponto de vista psiquiátrico-forense, doença mental, no caso, estado psicótico grave, cujas características indicam, com segurança, tratar-se de esquizofrenia paranoide”.
Em julho de 2020, por exemplo, um jornalista explicou no título de sua coluna "Por que torço para que Bolsonaro morra" [tem um outro, que curte um merecido ostracismo, sugeriu que o 'capitão do povo' se suicidasse.]
“É num ambiente assim que um
bolsonarista pega uma arma, vai à festa de aniversário de um petista e
mata o petista”, afirmou uma jornalista, na manhã desta quinta-feira,
21, durante um programa de rádio. O “ambiente” ao qual ela se refere é o
estupro de uma mulher grávida pelo anestesista na sala de parto, o
cirurgião plástico que deformava as pacientes e as mantinha em cárcere
privado e o espancamento de uma procuradora-geral por um colega de
trabalho durante o expediente, entre outras atrocidades. Segundo a
analista, “tem uma onda de loucura do mal neste país”. O culpado, claro,
é o presidente Jair Bolsonaro.
Foto: Reprodução/Shutterstock
Uma semana antes, na sexta-feira 15, Alexandre de Moraes havia concedido 48 horas para Bolsonaro manifestar-se sobre uma ação impetrada por partidos de oposição contra “discursos de ódio”. Rede, PCdoB, PSB, PV, Psol e Solidariedade acham que“as falas do presidente se configuram em estímulos psicológicos que vão construindo no imaginário de seus apoiadores e seguidores a desumanização do opositor”.
Mesmo depois de a Polícia Civil concluir quenão houve motivação políticano assassinato de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, os partidos — assim como a jornalista — exigem que Bolsonaro condene o crime publicamente. “Não há provas de que foi um crime de ódio pelo fato de a vítima ser petista”, afirmou Camila Cecconello, delegada responsável pelo caso.
No dia seguinte ao ultimato, começaram a circular pelas redes sociaisimagens de um filme em que um boneco idêntico a Bolsonaro, vestindo um terno e usando a faixa presidencial, morre durante uma motociata. O cineasta Ruy Guerra, responsável pela gravação, afirmou que “as cenas foram retiradas de contexto”. Elas farão parte de A Fúria, filme da trilogia completada por Os Fuzis (1964) e A Queda (1977).
Estão encenando a morte do presidente numa motociata. Filmando. Fazendo disso um ato cultural. Quem é que espalha e sente o ódio? ACUSE-OS do que você faz, CHAME-OS do que você é. #ManifestoQueSouContrapic.twitter.com/Cw0bYYjI78
Não foi a primeira vez em que ecoou a lira do delírio. Faz parte da rotina nacional desejar, sugerir ou estimular a morte do presidente. Em julho de 2020, por exemplo, o jornalista Hélio Schwartsman escreveu um artigo na Folha de S.Paulo com o título “Por que torço para que Bolsonaro morra”. Na época, o presidente havia sido diagnosticado com covid-19.
Dois anos antes, durante a campanha presidencial, Bolsonaro sofrera um atentado à faca que quase realizou o desejo do jornalista. Alega-se que Adélio Bispo sofre de problemas mentais. Mas ele sabe explicar com muita clareza por que já foi militante do Psol. Adélio pode ganhar a liberdade a qualquer momento. Basta o juiz responsável entender que ele não sofre mais “dos transtornos que o levaram à internação”.
Em setembro de 2020, o autodenominado coletivo de arte In Declinegravou um vídeo em que uma reprodução ultrarrealista da cabeça de Jair Bolsonaro é usada como bola de futebol. No filme, uma jovem retira de um túmulo o que seria o crânio do presidente. Na sequência, o objeto vira bola e, por fim, é mordido por um cachorro. Entre incontáveis chutes, aparecem menções à vereadora Marielle Franco, morta em 2018, e ao movimento LGBT+. = [LGBTQUIABO]
Seis meses depois, o procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, da Procuradoria da República no Distrito Federal, arquivou o inquérito policial aberto contra a produtora Gorila Company,responsável pela produção do vídeo. Pedro Millas Souza e Marcello Tamaro Yamaguchi, donos da Gorila, haviam sido indiciados pela Polícia Federal por incitação aos crimes de lesão corporal, homicídio, violação de sepultura e destruição, subtração ou ocultação de cadáver. O Ministério Público Federal, entretanto, argumentou que era um exagero classificar de ato ilícito o que seria“uma piada, uma crítica social ou uma peça publicitária”. [enquanto o ato de simular futebol com a 'cabeça' do presidente da República é minimizado, até ironizado, pelo MP, um ministro de Estado do governo Bolsonaro quase é preso por apenas ter expressado desejar a prisão de alguns ministros do STF.]
“No Brasil, os petistas cansaram de dar provas dessa ética peculiar inerente à imaginação revolucionária”, afirma o antropólogo Flávio Gordon, em seu artigo publicado nesta edição.“É por isso que, com a cumplicidade do partido que outrora lhe fazia oposição, bem como da grande maioria da imprensa e dos bem-pensantes, essa esquerda raskolnikoviana protagonizada pelo lulopetismo finge se escandalizar com o ódio e a violência supostamente inaugurados no país por Bolsonaro e seus apoiadores, chegando ao ponto de desacreditar investigações policiais para concluir que a causa de todo e qualquer crime ocorrido no Brasil é uma só: o ‘bolsonarismo’”.
Gordon sustenta que o ódio e a violência são intrínsecos ao pensamento da esquerda desde os tempos de Friedrich Engels e Karl Marx. “O Partido dos Trabalhadores e seus partidos e movimentos satélites encarnaram perfeitamente essa tradição”, ressalta Gordon. “Sob uma aparência de normalidade democrática e organização regular, o partido jamais cessou de promover a violência política contra adversários e pregar a sua extinção social ou física.”
Há poucos dias, Lula agradeceu ao ex-vereador Manoel Eduardo Marinho, o Maninho do PT, por ter provocado a colisão da cabeça do empresário Carlos Alberto Bettoni com o para-choque de um caminhão. “Esse companheiro Maninho, por me defender, ele ficou preso sete meses, porque resolveu não permitir que um cara ficasse me xingando na porta do Instituto Lula”,fantasiou o ex-presidente. “Então, Maninho, eu quero em teu nome agradecer à toda solidariedade do povo de Diadema. Porque foi o Maninho e o filho dele que tiveram (sic) nessa batalha.”
Em 2018, Bettoni foi empurrado por Maninho,ao criticar o então senador petista Lindbergh Farias, em frente ao Instituto Lula. Ele sofreu traumatismo craniano e ficou 20 dias internado na UTI. Em 2017, ao lado do ex-senador paranaense Roberto Requião, a deputada federal petista Benedita da Silva afirmou que“sem derramamento de sangue não haverá redenção”.
Em maio de 2000, 12 anos antes de ser capturado no pântano do Mensalão,José Dirceu conclamou os militantes do partido a castigarem fisicamente os adversários. “Mais e mais mobilização, mais e mais greve, mais e mais movimento de rua”, gritou o presidente nacional do PT em cima do palco. “Porque eles têm de apanhar nas urnas e nas ruas.”
Horas depois do discurso,Mário Covas foi agredido e apedrejado por professores em greve. O crime aconteceu quando o governador de São Paulo tentava atravessar a Praça da República, tomada pelos grevistas, depois de sair da Secretaria de Educação. O ódio contra Bolsonaro não se restringe ao presidente, atinge também seus eleitores.
As deformações da democracia brasileira hoje não admitem que se vote em outro candidato — ou mesmo que se vote em branco.
O Cuia Café, por exemplo, localizado no térreo do Edifício Copan, um dos cartões-postais de São Paulo, ostenta no balcão uma placa com as palavras “Fora Genocida”. Obviamente, os “genocidas” incluem também aqueles que votam no presidente.
Durante a gravação de um podcast, a chef de cozinha Paola Carosella disse que os eleitores de Bolsonaro são“escrotos” e “burros”. Para a argentina Paola, “é muito difícil se relacionar com quem apoia Bolsonaro. Ou porque é um escroto ou porque é burro”.
Num podcast, o humorista Fábio Porchat também destilou ódio contra quem defende a reeleição do presidente. “Imagina: você cria um filho e ele vota no Bolsonaro”, disse o comediante. “Deus me livre! Ele virou um débil mental. Eu morro de medo de ter filho idiota, filho burro. Imagina ter um filho babaca?”. Porchat fica igualmente indignado quando alguém estranha a sua preferência por um candidato comprovadamente corrupto.
Nesta quarta-feira, 20, o juiz Antonio Carlos Santoro Filho, da 45ª Vara do Foro Central Cível de São Paulo, decidiu que acusar de nazista um simpatizante de Bolsonaro não tem nada de mais.Santoro Filho negou um pedido de indenização feito por 11 pessoas contra o historiador Marco Antônio Villa,candidato a deputado federal pelo Patriotas. O juiz concluiu que Villa, ao afirmar que bolsonaristas são “nazistas”, em vídeos publicados no YouTube, criticou, “a partir de fatos históricos, de maneira absolutamente genérica, sem qualquer individualização, o modo de atuação dos apoiadores do presidente”.
Eleito presidente da República, com 58 milhões de votos, Jair Bolsonaro é insistentemente rotulado de homofóbio, misógino, genocida, racista, fascista, ladrão e ditador, fora o resto.
Já foi igualado a Hitler na capa de uma revista semanal, em faixas e camisetas. Também é responsabilizado pelas mortes de Marielle Franco, no Rio de Janeiro, Bruno Pereira e Dom Phillips, na Amazônia, e, agora, pela de Marcelo Arruda, em Foz de Iguaçu. Ainda não foi acusado de provocar o terremoto no Acre.
Diante desse quadro, é muito pertinente a pergunta feita por J.R. Guzzo na Gazeta do Povo: “Quem está agindo com ódio na política e na campanha eleitoral?”
Até agora, nenhuma violência contra o chefe do Poder Executivo foi enquadrada na categoria“discursos de ódio”. Pelo jeito, só existe ato antidemocrático quando o alvo da ofensa é dirigente do PT. Ou ministro do STF.
É claro quer pelo título desse artigo já dá para ver que estarei
me reportando à “lucrativa”(politicamente) facada recebida pelo então
candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, às vésperas da eleição de
2018, em Juiz de Fora/MG, que ao que tudo indica teria sido “decisiva” para a sua vitória nas urnas. Mas tudo numa abordagem talvez um pouco diferente.
Na índole mental brasileira, não sei até que pontoligada ao tão repudiado “complexo de
vira-latas”, se eventualmente procedente,o chamado “coitadismo” teria papel de
destaque.Isso porque no Brasil o “coitadinho” tem tudo que é
direito, faz o que bem entende, e não está sujeito a cumprir as leis,nem às punições como todos
as outras pessoas. Ser “coitadinho” sempre é um bom “álibi” levado na
“manga-do-colete” para obter plena liberdade de cumprir,ou não,a lei. É
precisamente que nesse sentido que o “ coitadinho” se equipara aos políticos
com foro privilegiado, só havendo diferenças em relação às “instâncias”da apreciação dos seus eventuais delitos ou contravenções penais.
[Pergunta feita a Dilma e respondida com o cérebro - imagine as que ele decidir responder com a bunda.]
Tanto o “coitado” propriamente dito, o autêntico, o
verdadeiro, aquele que não teve forças, capacidade, ou oportunidade válida de
vencer na vida,quanto o falso coitado,ou seja,aquele que se faz de “coitadinho”
para “passar bem”,para “lucrar”,entrando, “com-bola-e- tudo” no coração dos
brasileiros, trata-se mais ou menos de um adepto da chamada “lei do gerson”,o “tal”que sempre
procede na expectativa última de levar alguma vantagem em tudo que faz, podendo até ser um
mal,porémque tem a aparência superficial de ser um bem,situação essa muito bem esmiuçada por Emmanuel Kant,na
“Crítica da Razão Prática”,onde o filósofo pondera sobre a riqueza do idioma
alemão,comparado com a “pobreza”das línguas derivadas do latim,a partir de
“bonum e malum”,o que acarretaria muita confusão conceitual.
[Imagine se Bolsonaro precisa de facada ou qualquer outro truque para vencer a coisa acima.]
Kant observa com
extrema eloquência que o idioma alemão possui uma bifurcação de sentidos ,tanto
para “bonum”,quanto para “malum”,o que evitaria muita confusão. ”Bonum”e
“malum”, bifurcam-se no alemão em dois conceitos inteiramente diversos:”bonum”,
em ”gute” e “wohl”,e “malum” ,em “bose” e” ubel”(ou “weh”). Por conseguinte,”gute” e “bose” seriam proposições
equivalentes ao “bem” e ao “mal” verdadeiros,julgados pela “razão”,ao passo que
“wohl” e “ubel”,ao contrário,seriam meras relações,respectivamente, com o
estado de “satisfação”,ou “desagrado” da pessoa ,sempre ligados à sensibilidade
e aos sentimentos de prazer e de dor que produzem,podendo ser falsos.
Segundo Kant,o bem e o mal verdadeiros seriam os únicos objetos da “razão prática”. O
mal “ubel” poderia significar o bem
“gute”. Kant exemplifica;”quem suporta um procedimento cirúrgico,experimenta
isso como mal “ubel”,mas ele próprio e todos serão unânimes em proclamar
quese trata de um bem “gute”,,,e se
alguém se diverte molestando os outros e ao fim de certo tempo lhe é ministrada
uma sova de pau,esse fato se constitui...para ele um mal “ubel”,mas todo mundo
o aplaude considerando-o um bem “gute”...”.
Na sabedoria popular de todas as gerações,toda essa
filosofia de Kant resume-se em “há males que vêm para o bem”,e o contrário,de que
“há bens que trazem o mal”. Não há,portanto,como escapar da conclusão que dentro do
raciocínio da “crítica da razão prática”,a facada dada pelo lunático Adélio
Bispo em Bolsonaro se enquadraria com perfeição dentro da hipótese do “mal” que
pagou altos “dividendos”,portanto, um “bem político” que,em troca do
derramamento de algum sangue, valeu a eleição presidencial no país que
detéma sétima colocação no PIB mundial,talvez
até alimentando um “ego” pelo poder.
Mas esse polêmico episódio da “facada”em Bolsonarosaiu completamente do normal de uma “facada”
em alguém. Uma facada “mata”, ou não mata, podendo normalmente gerar ferimentos
ou lesões corporais que não passam de dias ou meses para curar. Mas a facada em
Bolsonaro não matou nem curou nos prazos normais. Já dura mais de três anos. E
inexplicavelmente aparecem “recaídas” da facada sempre que hajaalgum dano na “imagem política”do Presidente, ou
um mero “reforço” à campanha (“antecipada”?) pela reeleição.
Seria tudo isso investimento político numapossívelíndole “coitadista”do povo brasileiro,com vistas a uma pretendida
“reeleição” em outubro de 2022? Em política deve-se pensar e decidir através do
cérebro? Ou da “bunda”? Todavia,mesmo passando por cima de tudo o que aqui foi
ponderado,evidentemente o povo brasileiro não terá outra alternativa em relação
ao “beco-sem-saída” político em que está, para que evite a reinstalação da sua desgraça política,que não seja a de optar
pela candidatura de Jair Bolsonaro em um eventual segundo turno em que o“outro” competidor venha a ser o
ex-Presidente, ex-condenado,e ex-presidiário Lula da Silva.o maior de todos os corruptos
que já passaram pela política brasileira,também conhecido como “encantador de
burros”.