Caso envolve contratos de gestão de sistemas informatizados com a empresa B2T
A polêmica que envolve contratos de gestão de sistemas informatizados do Ministério do Trabalho com a empresa B2T (Business to Technology) ganhou novo capítulo. A Secretaria Executiva da Pasta mandou abrir investigação na Corregedoria sobre a suspeita de que a assinatura de um servidor, Alexandre de Freitas, diretor do Departamento de Tecnologia da Informação, foi falsificada no documento que atestou a prestação de serviços e autorizou pagamentos à empresa.
Sexta-feira (4), ÉPOCA revelou que o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB), ignorou alertas da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre suspeitas de irregularidades na execução dos contratos e determinou pagamentos à empresa. O ministério afirmou que suas licitações cumprem os ritos da lei e que está cumprindo as determinações da CGU, enquanto a B2T respondeu que seus preços seguem os padrões do mercado.
No despacho que mandou investigar a suspeita, o secretário executivo do ministério, Antonio Correa, afirmou que o diretor de Tecnologia da Informação negou ter assinado o documento que atestou a prestação de serviços pela B2T: "Em reunião no dia 3/8/2017 no gabinete do ministro, o sr. Leonardo Soares, chefe de gabinete da SPPE [Secretaria de Políticas Públicas de Emprego], questionou, diante de várias testemunhas, o dr. Alexandre sobre a veracidade da assinatura, recebendo, peremptoriamente, a resposta de que ele não havia assinado".
>> Ministro do Trabalho mandou pagar contrato suspeito de irregularidades