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domingo, 10 de dezembro de 2017

Lugar de assassino covarde e traiçoeiro é a Papuda, é o que decide Juiz em audiência de custódia

Acusado de matar pai e filho em condomínio será encaminhado para Papuda

Esposa: 'Ele estava atocaiado para pegar meu marido'

A Justiça decidiu, em audiência de custódia, na tarde deste domingo, pela prisão preventiva de Roney Ramalho Sereno

A Justiça determinou que Roney Ramalho Sereno, 43 anos, responsável pelas mortes de pai e filho no Jardim Botânico, deve permanecer preso. A decisão foi tomada em audiência de custódia na tarde deste domingo (10/12). Roney que trabalha como segurança no Ministério Público Federal (MPF) sacou uma arma e disparou contra Rafael Macedo de Aguiar, de 21 anos e Anderson Ferreira de Aguiar, 49 anos. Após o crime, a Polícia ainda encontrou na casa dele, mais de 30 mil projéteis de calibres variados, de pistolas a espingardas.

Com a prisão preventiva, Roney será encaminhado para o Complexo Penitenciário da Papuda. A audiência de Roney começou por volta das 18h. Roney chegou ao juízo acompanhado de quatro policiais e algemado. Estava de blusa, bermuda e chinelos brancos; Durante todo o percurso até a sala de audiência, manteve-se de cabeça baixa.

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O crime aconteceu no final da noite de sexta-feira, por volta das 23h45. Roney também era membro da Federação Brasiliense de Tiro Esportivo (FBTE). No mesmo cômodo que foi encontrada a munição, os militares também localizaram apetrechos para produção e recargas. O crime aconteceu no Condomínio Estância Quinta da Alvorada. Anderson se desentendeu com o segurança no Ministério Público Federal (MPF) e membro da Federação Brasiliense de Tiro Esportivo (FBTE) Roney Ramalho Sereno, 43 anos, após a instalação de uma lixeira. A briga se arrastava há, pelo menos, quatro meses, segundo testemunhas ouvidas pelo Correio. Apesar de ter fugido do local do crime, pulando o muro dos fundos da casa onde mora, Roney acabou preso. [lembrando sempre que o assassino empreendeu fuga e foi preso em um bar, alguns minutos após o crime, tudo indica comemorando o resultado do seu ato covarde.]

Anderson Ferreira era funcionário da Presidência da República e morreu na hora. Rafael Macedo chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Porém, o jovem não resistiu aos ferimentos e faleceu, às 5h30.

Esposa: 'Ele estava atocaiado para pegar meu marido'

'Ele estava atocaiado para pegar o meu marido', relata mulher de vítima

Em entrevista ao Correio, Ana Karina de Macedo conta o que aconteceu no dia em que o marido, Anderson Ferreira Aguiar e o filho, Rafael, foram assassinados covardemente a tiros pelo vizinho Roney Ramalho Sereno em condomínio no Jardim Botânico

'Quando eu saí, ele estava entrando na casa dele com a arma, meu marido estirado no chão e o meu filho estirado por cima do meu marido'

“No dia do ocorrido, meu marido saiu, o carro de um prestador de serviço (que trabalhava para o Roney) estava lá, atrapalhando a saída da nossa casa, aí chamei o motoqueiro da segurança, pedi para que acionasse o vizinho para retirar o carro da frente, ele buzinou, buzinou e ninguém apareceu.

Quando o meu marido voltou, por volta das 13h, o carro continuava lá. Ele chamou o chefe de segurança. Buzinaram, buzinaram e ninguém aparecia, meu marido subiu na escada próximo ao muro, que é meu, eu paguei este muro. Ele (Roney) nunca fez nada por esse muro, nunca fez a divisão desse muro. Aí ele (Anderson) disse: “Amigão, esse carro branco é seu? Você pode, por favor, retirar esse carro? Eu fui sair, quase bateu. Eu não quero confusão porque eu estou de saco cheio. Esse cara vive arrumando confusão. Tô de saco cheio. Eu acho que tem que ter um pouco de educação”.

Eu desconfio que esse homem estava dentro da casa e escutou. Porque em cinco minutos os prestadores de serviço entraram no carro e foram embora. Nós saímos, meu marido me deixou no serviço. Depois passou no meu serviço, me buscou e nós fomos para casa. Eles estavam na garagem, arrumando um dos carros, por volta de 22h30, 23h., conversando. Aí o meu filho, o filho do meio, no dia seguinte, ia sair cedo para fazer uma prova. Meus filhos estudam no Colégio Militar. O Colégio Militar não é para qualquer um, não é para pessoas de índole ruim. Meu filho que foi assassinado estudou a vida inteira no Colégio Militar. A minha filha estudou no Colégio Militar. Minha filha é destaque no Colégio Militar. Meu filho está encerrando o 3º ano do ensino médio no Colégio Militar, ele é destaque.

Então, ele (Roney) estava escutando a conversa deles. E ele (Anderson) saiu para abastecer o carro porque ele disse que poderia se atrasar para levar o João Vitor para a prova. Foi quando ele (Roney) estava atocaiado na garagem, esperando a saída deles porque ele escutou a hora que eles estavam organizando para sair. Ele estava atocaiado para pegar o meu marido.

Foi quando eu escutei os tiros. Quando eu saí, ele
(Roney) estava entrando na casa dele com a arma, meu marido estirado no chão e o meu filho estirado por cima do meu marido. Meu marido já estava sem vida. Ele levou cinco tiros pelas costas. 
Roney, o assassino,  está preso desde a madrugada de sábado na carceragem da Polícia Civil  [por decisão da Justiça já foi encaminhado para a Papuda.]

Eu quero saber neste mundo louco quem é o doente mental ou o juiz irresponsável que vai ter a justificativa de dar um habeas corpus para esse criminoso com a desculpa que ele agiu em legítima defesa. Quem é que leva cinco tiros pelas costas e estava atacando alguém?

Meu marido levou cinco tiros e ele morreu na hora. Meu filho abaixou para socorrer o pai e esse bandido, maldito, assassino, deu um tiro na cabeça do meu filho. E quando o meu filho caiu, não satisfeito, ele ainda deu um tiro na barriga e no braço do meu filho. E meu filho sangrando até a morte. Quando eu corri para socorrer, esse desgraçado me ameaçou. Eu estou ameaçada de morte. Se esse homem ficar livre, tiver um habeas corpus eu e meus filhos estamos correndo risco de vida.”
Correio Braziliense