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domingo, 1 de março de 2020

Moro, o "Tigre" de Curitiba, miou em Fortaleza - Elio Gaspari

Folha de S. Paulo - O Globo

Moro miou

Ministro alinhou-se com um presidente da República que exibe uma biografia de amparo e silêncio diante de motins como os de policias no Ceará

Diante do motim, Sergio Moro, o 'Tigre' de Curitiba, miou em Fortaleza

O ministro da Segurança Pública podia pelo menos ter ficado calado     

“Os policiais do país inteiro, não só do Ceará, são profissionais dedicados, que arriscam suas vidas, são profissionais que devem ser valorizados.”

Falso. No país inteiro há policiais dedicados, mas ele estava em Fortaleza porque lá havia PMs amotinados, usando balaclavas, esvaziando pneus de carros e ameaçando colegas que trabalhavam. Do quartel do 3º Batalhão de Sobral partiram dois tiros que atingiram o senador Cid Gomes na sua “coroneladapilotando uma retroescavadeira. [o senador licenciado - ainda que não estivesse licenciado não teria autoridade para praticar ato tão irresponsável e ao invadir um quartel, com a agravante de que colocou em risco a vida de policiais e familiares, inclusive crianças, o senador tornou lícita a reação armada dos policiais em defesa da própria vida, da  de terceiros (familiares) e buscando evitar a invasão e destruição de uma instalação militar.]  Moro já dissera que em Fortaleza havia um “movimento paredista da polícia do estado”.
Falso. O que havia no Ceará era um motim de PMs. “Movimento paredista” havia sido a greve de 20 dias dos petroleiros. Os operários cumpriram a lei e não esvaziaram pneus de ninguém.

O ministro da Segurança Pública disse também que “não há uma situação de absoluta desordem nas ruas”. No entendimento do “Tigre” de Curitiba, as coisas estavam “sob controle, num contexto relativamente difícil.” Miau. Desde o início do motim haviam sido assassinadas 170 pessoas no estado, uma a cada hora. Moro mandou a Força Nacional de Segurança Pública para o Ceará, e o presidente Jair Bolsonaro decretou uma operação de Garantia da Lei e da Ordem para o estado. 

Com essas medidas adequadas, o ministro da Segurança Pública podia pelo menos ter ficado calado. Sua fala chegou ao limite da solidariedade com os amotinados. O ministro alinhou-se com um presidente da República que exibe uma biografia de amparo e silêncio diante dos motins do gênero. O cabo Sabino, tido como um dos líderes da rebelião, orgulha-se de ter organizado a primeira visita do deputado Jair Bolsonaro ao Ceará, em 2015. Ele é um exemplar do bolsochavismo.  A convocação de manifestações contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal reflete um projeto golpista recôndito na cúpula do bolsonarismo. Essa manobra relaciona-se com o uso da liberdade de manifestação para minar as instituições democráticas, já os motins de PMs são movimentos saídos da base bolsonarista e indicam algo mais profundo. Relaciona-se com a quebra sistemática da ordem legal e da hierarquia militar.

Os amotinados colocam a anistia como primeiro item de sua pauta. Desde 1997 já foram concedidas anistias em pelo menos 22 estados e no Distrito Federal. A cada motim segue-se uma anistia e a cada anistia segue-se outro motim. Bolsonaro é o quinto presidente a fazer de conta que esse problema não existe.

No Ministério da Justiça, Sergio Moro pode ver os retratos de seus antecessores. Lá estão figuras como Miguel Seabra Fagundes, Milton Campos e Mem de Sá, cada um à sua maneira soube deixar o cargo quando viu que as coisas iam mal. Lá estão também Francisco Campos, Luís Antônio da Gama e Silva e Alfredo Buzaid. Estes, ficaram, no remanso das ditaduras do Estado Novo e do AI-5.  À diferença de todos eles, Moro é também ministro da Segurança Pública. Não precisava ter miado em Fortaleza. [destaque especial pelos brilhantes serviços prestados à Nação:
- Luís Antônio da Gama e Silva - pelo notável saber jurídico e competência, com destaque para ser o redator da versão aprovada do AI-5. Apresentou duas versões, mas, a mais adequada à situação não foi aprovada.
- Alfredo Buzaid - além de ter sido o ministro da Justiça do Governo Médici, foi também ministro do STF, indicado pelo presidente João Figueiredo.e
E mais um, não citado: 
Armando Falcão - político, articulador da candidatura de JK à presidência da República, foi também ministro do governo do presidente Geisel (seu estilo,  de evitar excessivas manifestações à Imprensa = não aceitava entrevistas de corredor, entrevistas sem hora e local marcados e priorizava sempre que as comunicações fossem via porta-voz = faz muita falta e causa muitos problemas ao governo do presidente Bolsonaro.] 

(.....)

Eremildo, o Idiota
Depois de ouvir Sergio Moro lidando com o motim da PM cearense e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, lidando com o coronavírus, Eremildo pensa em ir a Brasília para propor a Bolsonaro um gambito: Mandetta na Justiça e Segurança Pública e Moro para a Saúde, pois lá ele não precisará valorizar o vírus.

Heleno
O general da reserva Augusto Heleno acha que Bolsonaro precisa botar o povo na rua para defender seu projeto político.
Ele sempre poderá argumentar que manifestações são legítimas. Nesta semana completam-se dois anos do dia em que ele foi à Escola Superior de Guerra e disse o seguinte:
“A Colômbia ficou 50 anos em guerra civil porque não fizeram o que fizemos no Araguaia”.
Foi vivamente aplaudido, mas não disse “o que fizemos no Araguaia”.
Está documentado que a partir de outubro de 1973 a tropa do Exército que foi mandada ao Araguaia matou todos os guerrilheiros do PCdoB que estavam na mata. Eram cerca de 40. Alguns estavam armados. Outros atenderam ao convite da tropa para que se rendessem, entregaram-se e foram executados. Parte dessa história está contada no livro “Borboletas e Lobisomens”, de Hugo Studart. [o livro é mais uma versão e as versões nem sempre correspondem aos fatos.
O que importa é que estava em jogo a SEGURANÇA NACIONAL, a SOBERANIA DO BRASIL e o COMBATE ao comunismo e tudo que foi realizado no Araguaia,pelas tropas que combatiam os guerrilheiros, foi necessário.]

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

INsegurança Pública no DF - Grupo armado explode caixas eletrônicos do Píer 21 e troca tiros com a PM

Na fuga, os bandidos  abandonaram parte do dinheiro roubado na pista. Carros da PM e dos bandidos ficaram com marcas de bala

Um grupo armado formado por cinco pessoas explodiu, na madrugada desta segunda-feira (22/10), dois dos quatro terminais eletrônicos da Caixa Econômica Federal localizados no shopping Píer 21, na Asa Sul.  Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), os bandidos invadiram o centro comercial vestindo balaclavas (uma espécie de gorro que só deixa os olhos visíveis), renderam o segurança e montaram os explosivos.

A PM foi acionada e iniciou perseguição ao grupo que estava em dois carros, uma Mitsubishi Pajero e um sedã branco para apoio. Na fuga, houve troca de tiros. Os bandidos atiraram contra a viatura policial, atingindo parabrisas e carroceria. Eles também jogaram pregos na pista para furar os pneus do carro em que estavam os policiais.  Nenhum militar se feriu. A Pajero em que estavam os criminosos também foi alvejada e em seguida abandonada pela quadrilha, que seguiu no carro de apoio a partir da entrada para a L2 Sul.

Ainda não foi possível determinar a quantia levada em dinheiro, mas parte dela ficou jogada na pista por onde os bandidos fugiram. O shopping está fechado e a Polícia Federal investiga o caso.