Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
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quarta-feira, 17 de janeiro de 2024
Brasil se transformou em um país onde o crime compensa porque bandidos correm cada vez menos riscos - O Estado de S. Paulo
A situação de calamidade aberta e aparentemente incontrolável em que se encontra hoje a segurança pública no Brasil não é um fracasso do governo Lula, ou do ex-ministro Flávio Dino,
e não será de quem está vindo para o seu lugar. É um fracasso do Estado
brasileiro – possivelmente o pior de todos, dentro de um contrato
social que coloca como obrigação fundamental do poder público garantir a
vida, a propriedade e os demais direitos do cidadão.
Nenhum governo,
por pior que seja, tem a capacidade de criar sozinho a paisagem de terra
arrasada que foi imposta ao Brasil atual pela criminalidade – e muito
menos no período de apenas um ano. [com o devido respeito ao ilustre articulista, se tratando governo atual - um DESgoverno SEM PROGRAMA DE GOVERNO e com um ministério repleto de SUMIDADES EM NADA - É PERFEITAMENTE POSSÍVEL, TANTO QUE ESTÁ SENDO REALIZADO.
Oportuno lembrar que o desmonte não atinge apenas a 'segurança pública', alcançando outras áreas do governo = incluindo a preparação a passos rápidos para o retorno da inflação.
O único objetivo do DESgoverno do presidente 'da Silva' é aumentar, de forma extorsiva, a arrecadação = fonte de recursos para obras = sabemos o que a contratação de obras intermináveis, que na quase totalidade não passam da fase incial, PROPICIA aos que administram recursos públicos.] Somos hoje um país conduzido pelo
crime porque o conjunto das forças políticas e sociais que mandam neste
país há 40 anos decidiu, por ação e por desídia, adotar na prática a
impunidade penal como política de Estado.
O resultado foi a
transformação do Brasil num país onde o crime compensa – basicamente,
porque os criminosos correm cada vez menos riscos.
Não
faltaram, ao longo dos anos, estudos, pesquisas e debates sobre a
criminalidade – e quanto mais se fala no assunto, pior fica a situação. É
óbvio que o problema não pode ser resumido a um, dois ou três motivos.
Catástrofes sociais desta natureza e deste tamanho sempre são fruto de
uma coleção de causas, circunstâncias e decisões erradas.
Mas também é
óbvio que não vai se chegar à solução nenhuma, como não se chegou até
hoje, enquanto a maioria dos responsáveis pela máquina pública não
reconhecerem honestamente que o Brasil de 2024 tem uma legislação
criminal suicida - e não passarem a demolir peça por peça, até a última, a
estrutura legal de proteção e incentivo ao crime que está atualmente em
vigor neste país.
A segunda ação indispensável é banir, através da
discussão livre e dos mecanismos habituais da democracia, a
ideologia-mãe de todo esse naufrágio: a de que o crime é uma
consequência das “injustiças sociais”, e não da recusa dos criminosos em
obedecer a lei, como fazem todos os demais brasileiros.
Os
sistemas de segurança que qualquer sociedade minimamente bem-sucedida
oferece à comunidade foram sistematicamente destruídos pelas leis que o Congresso Nacional,
por pressão de advogados criminalistas, entidades que defendem
“direitos humanos” e grupos criminosos, aprovou nos últimos 30 anos.
Todas as leis aprovadas neste período foram a favor dos bandidos e da
atividade criminal.
Nenhuma foi a favor da repressão ao crime – e dos
direitos que o cidadão tem de não ser assassinado, roubado e agredido.
Como querer, diante disso, que “o governo” resolva?
A evidência do
favorecimento ao crime está aí, à vista de todos. É a audiência de
custódia. É o juiz de garantias. É o cumprimento de 1/6 da pena.
É a “saidinha”
– cinco vezes por ano, com sete dias livres em cada uma.
É a libertação
quase que automática de assaltantes à mão armada, traficantes de droga e
até assassinos, por miudezas burocráticas contrabandeadas para dentro
das leis.
É a câmera que os policiais têm de usar em seus uniformes – e
que serve como um instrumento de intimidação no seu trabalho.
Não há um
único país no mundo com tanta proteção aos direitos dos criminosos e
tantas dificuldades para a ação dos policiais, promotores e juízes das
varas penais.
O
Brasil tem problemas sociais de primeira grandeza, sem dúvida – mas os
problemas sociais não têm nada a ver com o crime.
Países com níveis de
pobreza e de desigualdade muito piores que os do Brasil têm índices de
criminalidade muito mais baixos. É um fato objetivo. Como responder a
ele? A verdade é que caímos nessa fossa, basicamente, porque políticos e
magistrados nunca sofrem na própria pele as consequências das decisões
insanas que tomam.
Quem jamais soube, por exemplo, que algum senador da
República ou ministro dos tribunais superiores tenha sentido um revólver
na testa exigindo o seu celular e a senha do Pix? Isso não existe.
Toda
essa gente, os responsáveis diretos pelo incentivo ao crime no Brasil,
vive num mundo de segurança absoluta – dentro de carros blindados,
cercados de guarda-costas com armas automáticas, confinados a ambientes
onde bandido nunca entra.
Preferem, é claro, ficar com o cartaz de
“progressistas”, de “civilizados” e de “antifascistas” sem jamais correr
qualquer tipo de risco pessoal. Protegem os direitos dos criminosos - e
negam os direitos, a começar pelo direito à vida, dos 200 milhões de
cidadãos brasileiros.
Dá muito mais lucro.
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
sábado, 28 de outubro de 2023
No Rio de Janeiro, os bandidos dormem em paz enquanto a população vive pesadelo - J. R. Guzzo
Gazeta do Povo - VOZES
O Rio de Janeiro
está em mais um momento do seu pesadelo permanente. Por uma combinação
perversa, já há muitos anos, de governos estaduais indiferentes ou
acumpliciados ao crime, de leis escritas por advogados dos criminosos e
uma cultura voltada para a veneração do tráfico de drogas
e das quadrilhas que controlam as “comunidades” cariocas, o sistema
legal em vigor no Brasil deixou de ser aplicado no Rio.
Em áreas
inteiras da cidade e de suas vizinhanças não existe mais a autoridade do
Estado – quem governa é o crime.
Whatsapp: entre no grupo e receba as colunas de J.R.Guzzo
A polícia, em vez de reprimir os criminosos, é reprimida pelo STF
e pelos níveis de cima do aparelho judiciário.
As quadrilhas se matam
entre si, tocam fogo em ônibus urbanos para mostrar força, corrompem
políticos e agridem os cidadãos.
Tudo isso é resultado direto de uma
postura suicida diante do crime.
Há mais de 40 anos, o poder público, as
classes intelectuais e os que têm dinheiro para comprar a sua própria
segurança, com escoltas armadas e carros a prova de bala, decidiram que o
Rio deveria conviver com o tráfico de drogas e com outras atividades
criminosas.
Seria uma nova espécie de “contrato social”: os bandidos
ganham liberdade para agir e, em troca, deixam a população em paz.
Achavam, até mesmo, que o crime era a solução, e não o problema – assim
como a favela era a solução para o problema da moradia.
Deu nisso que
está aí. As autoridades locais, o governo federal e o Congresso Nacional
traíram seus compromissos legais de garantir a segurança do cidadão.
Hoje quem manda é o crime.
As autoridades locais, o governo federal e o Congresso Nacional traíram seus compromissos legais de garantir a segurança do cidadão.
A destruição da paz no Rio, em boa
parte, tem sido gerada em Brasília.
O ministro Fachin, do STF, decidiu
que a polícia tem de dar aviso prévio antes de fazer batidas nas
favelas;
- também não pode chegar a menos de 100 metros das escolas, o que
obviamente as transformou no lugar mais seguro para os bandidos, nem
sobrevoar os morros de helicóptero.
O
STF, o STJ e o resto da Alta Justiça brasiliense mandam soltar os
piores traficantes; também mandam devolver os iates, os jatinhos e as
mansões que compraram com os lucros do tráfico.
O Congresso aprovou, por
pressão dos advogados criminalistas, a criação do “juiz de custódia”,
cuja função é soltar bandidos presos em flagrante – a menos que estejam
indiciados por atos “contra a democracia”. Inventaram um “juiz de
garantias”, para garantir que nenhum peixe graúdo do crime fique preso.
O
governo federal fala em “desencarceramento”; não querem só manter fora
da prisão os criminosos que estão soltos, mas também querem soltar os
que estão presos.
O ministro da Justiça é recebido com festa numa favela
carioca controlada pelo crime.
Seu grande projeto para combater a
criminalidade é perseguir os clubes de tiro ao alvo; ele acha essencial,
igualmente, censurar as redes sociais para evitar “o massacre das
nossas crianças”.
Os bandidos, realmente, podem dormir em paz no Rio de Janeiro.
Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
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sexta-feira, 4 de agosto de 2023
Inversão de valores - Bandidos, os novos heróis - Gazeta do Povo
Vozes - Luís Ernesto Lacombe
Local repleto de “vítimas da sociedade”, a julgar pelo discurso de jornalistas, acadêmicos, políticos de esquerda e até juízes.| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo
É uma revolução, e o padrão é quase sempre o mesmo.
Os bandidos de verdade são vítimas, serão inocentados e poderão até virar heróis.
Não importa que sejam traficantes, sequestradores, assassinos, assaltantes, corruptos, lavadores de dinheiro. São os revolucionários que determinam as leis que valem, mesmo que não existam, e as leis que não valem. Tudo, tudo mesmo, será usado para uma inversão de papéis sem preocupação com disfarces. Bandido passa a ser inocente, merecedor de todo apoio e toda consideração. Inocente passa a ser bandido, e sobre ele o mundo desabará.
Somos o país da impunidade. Os bandidos de verdade, quando descobertos, têm audiência de custódia, em que se presume a violência policial.
Eles podem aguardar o trânsito em julgado, para impedir o erro em série de vários juízes. Eles têm uma infinidade de benefícios: progressão de regime, visita íntima, auxílio-reclusão, saidinhas.
Não precisam nem comprovar a origem lícita do dinheiro com que pagam os honorários dos advogados de defesa.
São todos vítimas da sociedade, a eles, de alguma forma, foi omitido o “atendimento às suas necessidades básicas existenciais”. Assim, a prática de crimes reais fica praticamente autorizada.
Os bandidos e os protetores de bandidos estão no poder. Bandido passa a ser inocente, merecedor de todo apoio e toda consideração. Inocente passa a ser bandido, e sobre ele o mundo desabará
No Supremo há ministros que consideram que o “o grande problema do Brasil não é o crime, mas o fato de haver gente demais na cadeia”.
No Supremo há ministros preocupados com as mortes de bandidos em operações policiais.
É melhor deixar os criminosos em paz, o “trabalho” deles parece quase honesto.
Eles são as vítimas, mesmo que façam uma comunidade inteira refém de suas barbaridades, mesmo que matem policiais.
Traficante internacional pode ser solto, senador flagrado com dinheiro na cueca pode voltar ao parlamento.
Quando interessa, condução coercitiva, delação premiada e sentenças anuladas, prescrição de denúncias, de ações, investigações e inquéritos.
Os bandidos e os protetores de bandidos estão no poder. No meio acadêmico, defendendo teses absurdas: “combater os criminosos é reprimir a população pobre”; “bandidos exercem papel de protetores sociais”; “o crime organizado reduz a criminalidade”... Na imprensa, com manchetes igualmente estapafúrdias: “PMs não promovem a segurança pública no Brasil, mas o terror”; “Jovem morre em troca de tiros com a polícia”; “22 mortos e 7 feridos pela polícia. Nenhum policial morto”... Na cultura, com discursos assim: “Todo juiz deveria conhecer as cadeias para as quais manda as pessoas”...
E eu poderia dizer que todo juiz deveria conhecer os cemitérios e os hospitais nos quais estão as vítimas dos criminosos.
Todo juiz deveria visitar as famílias das vítimas, as vítimas de verdade.
A política não mudou, continua tomada por bandidos.
Comunistas e socialistas foram contra a lei para facilitar o confisco e a venda de bens de traficantes. A quem vende drogas é bom garantir o direito de propriedade... Comunistas e socialistas foram contra todas as medidas de combate ao crime organizado propostas no projeto de lei anticrime, foram contra a ideia de dobrar a pena para corruptos que desviaram recursos durante a pandemia.
E quem pediu ao Supremo que suspendesse as operações policiais em favelas do Rio? Comunistas e socialistas.
A revolução está em curso. O que se impõe é o avesso, as injustiças, o caminho errado, o precipício. Como já disse um ministro do Supremo, “todos os demônios se liberaram”. E, como está tudo trocado, está tudo invertido, os demônios que ele enxerga, claro, não são demônios...
Tentam ensacar o mal no bem e o bem no mal.
Enganam quem quer ser enganado, para a felicidade dos bandidos, espalhados por todo canto, acima da impunidade, os bandidos, as vítimas de sempre e, agora, os novos heróis.
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos
Luís Ernesto Lacombe, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
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quarta-feira, 2 de agosto de 2023
Bandidos - Roberto Motta
Sempre que te pedirem compaixão para um bandido, peça compaixão para as vítimas - feridas, mortas ou traumatizadas para sempre.
Sempre que te mostrarem a foto de um criminoso preso em uma cela superlotada, como se fosse um pobre coitado, peça para ver a foto das vítimas dele.
Sempre que te disserem que o criminoso estava desempregado e sem oportunidade, fale dos milhões que acordam todos os dias sem nada, e que nunca cometeram crime algum.
Sempre que uma ONG, um sociólogo ou uma deputada de esquerda vier te falar dos direitos dos bandidos, pergunte quem vai defender os direitos das vítimas.
A defesa dos criminosos é um discurso elitista, feito por gente bem de vida, que nunca sentiu o crime na própria pele.
O crime
contribui para piorar a pobreza, porque tira a vida dos pobres e rouba
deles a esperança e a chance de melhorar de vida.
No Brasil são
assassinadas 40 mil pessoas todos os anos.
Já foram quase 70 mil. A
maioria destas vítimas é de pessoas humildes.
Manter criminosos presos significa proteger a população mais pobre, as crianças, os idosos e todos aqueles que não podem se defender. Mas o Brasil - graças ao trabalho incansável da esquerda - virou um país que solta criminosos violentos, ataca e difama a polícia e prende cidadãos de bem por sua opinião.
Essa é verdade que precisa ser conhecida. O resto é pura mentira e ideologia. Ideologia de esquerda.
* Texto reproduzido do Twitter do autor.
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quarta-feira, 26 de julho de 2023
Lula está construindo um desastre com sua ‘política de desarmamento’ - O Estado de S. Paulo
J. R. Guzzo
Governo quer tirar armas dos cidadãos que cumprem a lei e não move uma palha para reduzir arsenal dos bandidos
O governo do presidente Lula, através dele mesmo e de sua área policial, não está cometendo um erro de cálculo, ou um equívoco, na sua “política de desarmamento”. Está construindo um desastre, mas é isso mesmo o que querem – tirar o máximo possível de armas
dos cidadãos que cumprem a lei e não têm antecedentes criminais, e não
mover uma palha para reduzir o aterrador arsenal detido hoje pelos
criminosos.
O problema do Brasil, obviamente, está nas armas dos
bandidos, e não as das pessoas que não estão cometendo crime algum.
O
governo Lula acha
exatamente o contrário.
Quer diminuir ao máximo as armas legalizadas,
que não são usadas para se cometer crimes; não se sabe de um único caso
de criminoso que compre armas no mercado legal e corra até as
autoridades para regularizar a sua aquisição.
Em compensação, as armas
empregadas na prática de crimes continuam intactas.
É precisamente isso,
junto com a impunidade, que faz do Brasil um dos países com os mais
altos índices de criminalidade do mundo. O governo não diz uma sílaba a
respeito.
A propaganda maciça de Lula (e da chefatura nacional de polícia que substituiu o Ministério da Justiça) em favor da “paz” não tem nada a ver com segurança pública.
Tem tudo a ver com política, e só com política. Lula e os seus
comissários não estão minimamente interessados em diminuir a
criminalidade, ou tornar o Brasil um país um pouco mais seguro para a
população – sobretudo para os milhões de brasileiros que não têm
dinheiro para pagar serviços particulares de proteção armada.
O que
sentem é o medo fundamental de todos os regimes como este que está aí:
se assustam, mesmo sem razões objetivas, diante de cidadãos de bem que
têm armas em casa.
O governo passado, com certeza, transformou a questão
das armas legais em bandeira política. Fazia pregação ativa em favor do
armamento, sob o lema geral de que o “povo armado” estará sempre pronto
a defender as suas liberdades e a enfrentar as tiranias.
O governo Lula
faz a mesma coisa – ao contrário.
Transformou o que é um assunto de
fiscalização, de competência da máquina do Estado e de eficácia dos
registros públicos, numa “luta em defesa da democracia” – ou, com mais
hipocrisia ainda, numa ação do “amor contra o ódio”.
Leia outras colunas de J.R.Guzzo
O
governo Lula não conseguiu tirar, em sete meses, um único estilingue
dos criminosos que estão aí, todos os dias, oprimindo a população.
Não
há, evidentemente, a mínima comprovação de que dificultar a compra de um
fuzil de caça, ou reduzir as balas que a pessoa tem em casa, ajuda a
diminuir o número de crimes. O que há são números que apontam na direção
contrária. O Brasil, em 2022, teve cerca de 41 mil homicídios – o menor
número desde 2007, quando teve início a série histórica de registro
para esse tipo de crime.
Durante os quatro anos em que foi mais fácil
comprar armas, o número de assassinatos não parou de cair. É um dos
piores do mundo, mas caiu; já foi superior a 60 mil homicídios por ano.
O
único trabalho racional que o governo poderia fazer quanto a isso é
reduzir ainda mais a taxa, e continuar na luta para levar o Brasil aos
índices médios dos países civilizados.
Em vez de fazer disso, estão
perseguindo quem não mata ninguém.
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
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quarta-feira, 24 de maio de 2023
Um juiz marginal? - Rodrigo Constantino
Gazeta do Povo
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
O Conselho do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) decidiu,
afastar cautelarmente o juiz da 13ª Vara
Federal de Curitiba, Eduardo Appio, responsável pelos processos da Lava
Jato.
Após a notificação, Appio terá 15 dias para apresentar sua defesa.
A decisão atendeu a um pedido do desembargador federal Marcelo
Malucelli (confira a íntegra da decisão em PDF).
Na
representação, Malucelli afirma que seu filho, João Eduardo Barreto
Malucelli, teria recebido uma ligação telefônica em tom ameaçador.
O
conselho do TRF4 considerou que existem indícios de que o Appio tenha
feito o telefonema, que foi gravado pelo filho do desembargador.
O vídeo
da chamada mostra o áudio de um interlocutor que se identifica como um
funcionário da Justiça Federal e cita dados sigilosos referentes a
imposto de renda e despesas médicas de João Eduardo.
Segundo o conselho do TRF4, há "muita semelhança entre a voz do interlocutor da ligação telefônica suspeita e a do juiz federal Eduardo Fernando Appio, tendo então a Presidência do TRF4 e a Corregedoria Regional noticiado esses fatos à Polícia Federal e solicitado realização de perícia para comparação do interlocutor da ligação suspeita com aquele magistrado federal".
Segundo o relatório do TRF4, o juiz da Lava Jato pode ter cometido uma série de infrações, desde passar-se por terceira pessoa até usar dados de sistema restrito da justiça federal para constranger ou ameaçar desembargador federal.
Nesta segunda-feira, Appio afirmou que, de fato, usou a sigla "LUL22" como identificação eletrônica no sistema da Justiça Federal do Paraná, o E-proc, entre 2021 e o início de 2022. "Alguns anos atrás, quando o presidente Lula ainda estava preso, a minha sigla de acesso ao sistema da Justiça Federal era 'LUL22'. Na época, eu trabalhava com matéria previdenciária e esse foi um protesto isolado, individual, contra uma prisão que eu reputava ilegal. E depois, de fato, o Supremo Tribunal Federal considerou a prisão ilegal", disse Appio em entrevista ao Estúdio I, da GloboNews.
Quando
pensamos em Justiça, temos em mente a imagem de um juiz como alguém
sério, imparcial, profundo conhecedor das leis, que vai proteger o
Estado de Direito. Passou da hora de constatar que o Brasil se aproximou
mais de um modelo colombiano, onde o narcotráfico chegou a aparelhar o
sistema de Justiça e a política.
Todos são inocentes até prova em contrário, um valor republicano esquecido no Brasil atual. Logo, o juiz em questão tem o direito à defesa. Mas, em sendo verdade que ele foi o autor da tal ligação ameaçadora, isso seria escandaloso.
Um juiz, que está lá para nos proteger, para aplicar as leis, tentando intimidar alguém, agindo como um marginal?
Sendo
ele um juiz "lulista", simpatizante de um presidente que foi condenado
com fartas provas pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, a
possibilidade aumenta.
Colocar no comando da Lava Jato alguém crítico à
própria operação, defensor do mais famoso condenado por ela, e que teria
feito até doação para sua campanha é a ilustração perfeita de quão
invertido está o país.
Como ainda confiar na Justiça quando temos defensores de bandidos, que agem como bandidos, na figura de juízes ou desembargadores?
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sexta-feira, 17 de março de 2023
O mais obsceno faroeste à brasileira - Revista Oeste
Augusto Nunes
Vilões se fantasiam de xerifes e tentam provar que os mocinhos é que são bandidos
Ex-presos na Operação Lava Jato - Foto: Montagem Revista Oeste/Wikimedia Commons
Na maior parte do filme, era dura a vida de herói do velho faroeste americano. Com uma estrela no peito, um coldre duplo abrigando armas de grosso calibre e um assistente bem menos destemido que o chefe, cabia ao xerife enfrentar o bando fora da lei que aterrorizava o lugarejo. Os moradores paralisados pelo medo permaneciam mudos até o desfecho da luta desigual. Em contrapartida, a molecada na plateia da matinê de domingo tomava partido aos berros já no primeiro tiroteio que ensanguentava a tela do Cine São Pedro. Sempre com o destemor confiante de quem sabia que, por mais desigual que fosse o combate, o Bem venceria o Mal.
No fim do filme, o mocinho invariavelmente triunfava, e os vilões que conseguiam escapar da cova eram condenados a passar o resto da vida numa cela. Era até pouco para tantos e tão torpes pecados cometidos entre a apresentação do elenco e o the end em letras graúdas. A quadrilha tratara a socos, pontapés, facadas e tiros a Justiça, a ética, a moral e os bons costumes, fora o resto. Assaltos a bancos ou trens pagadores, trocas de chumbo no saloon, execuções brutais, assassinatos a sangue frio, emboscadas perversas — não havia limites para repertório criminoso. O consolo era a certeza do final feliz para os respeitadores da lei. E assim foi até o surgimento do faroeste à brasileira.
No faroeste à brasileira os vilões começam perdendo a briga, recuperam-se na metade do duelo e vencem no final
Até agora, eram três as diferenças essenciais entre o modelo original e a deformação parida pela Era Lula. Primeira: no faroeste à brasileira, a trama não é fruto de ficção; as coisas acontecem no mundo real. Segunda: o elenco é formado não por atores profissionais, mas por gente que, sem nenhuma experiência cinematográfica, esbanja talento no papel de ladrão disfarçado de senador, empreiteiro podre de rico, dirigente de partido político, doleiro analfabeto, ministro poliglota, empresário grávido de gratidão pelos favores prestados por figurões dos Três Poderes, diretor de estatal, até mesmo presidente da República. Terceira: os vilões começam perdendo a briga, recuperam-se na metade do duelo e vencem no final.
O maior e mais sórdido faroeste à brasileira, inspirado na saga da Operação Lava Jato, fez mais que respeitar exemplarmente esses três diferenciais. O final feliz parecia ter chegado com a libertação do chefe do bando, determinada pelos juízes da capital, e sua transferência da cadeia em Curitiba para o Palácio do Planalto.
Mas os produtores da obra resolveram prolongá-la com outra bofetada no rosto do Brasil que pensa, debochar ao país que presta e obrigar a plateia a engolir o avesso dos fatos: os verdadeiros vilões são os que se fantasiaram de xerife — Sergio Moro, por exemplo. Portanto, os mocinhos são os quadrilheiros injustiçados pela Lava Jato — caso de Sérgio Cabral.
Quem vê as coisas como as coisas são concorda com o parecer emitido pelo Gilmar Mendes modelo 2015. “A Lava Jato estragou tudo”, constatou o ministro do Supremo Tribunal Federal em setembro daquele ano, quando os homens da lei avançavam nas investigações do Petrolão, o maior esquema corrupto da história. “Evidente que a Lava Jato não estava nos planos do PT”, foi em frente. “O plano parecia perfeito, mas esqueceram de combinar com os russos.” Como outros milhões de profissionais da esperança, também o ministro parecia acreditar que, finalmente, a lei passara a valer para todos, até para a bandidagem da classe executiva. Sem o aparecimento dos juízes e procuradores federais baseados em Curitiba (os “russos”), o PT poderia materializar o sonho da eternização no poder.
De acordo com Gilmar, a mais efetiva operação anticorrupção desde a chegada das primeiras caravelas “provou que foi instalada no Brasil uma cleptocracia” (Estado governado por ladrões, avisa o dicionário). Com os bilhões desviados da Petrobras, calculou o ministro, “o PT tem dinheiro suficiente para disputar eleições até 2038”.
Faltam 15 anos e quatro eleições presidenciais. Lula já confessou que está pronto para disputar a próxima. Se tiver sucesso, será o primeiro octogenário a chefiar o governo federal. Tal hipótese é improvável. Mas já não há “russos” no caminho. Nem ministros do STF capazes de ao menos admitir que a Lava Jato foi condenada à morte não por eventuais defeitos e erros, mas pelas virtudes. A troca de mensagens entre seus integrantes apenas comprovou que um grupo de profissionais do Judiciário e do Ministério Público vibrava com a iminente erradicação da espécie de brasileiro que se julga condenado à perpétua impunidade.
Abatida por decisões sem pé nem cabeça do STF, que transformaram gatunos em perseguidos políticos e homens decentes em perseguidores cruéis, a operação que condenou dezenas de figurões sem ter castigado um único inocente respirava por instrumentos quando foi enterrada em cova rasa pela escolha do novo titular da 13ª Vara Federal de Curitiba: Eduardo Fernando Appio, que durante a campanha eleitoral assinou documentos com o codinome “LUL22”, doou R$ 13 à campanha do ex-presidente e agora anda redigindo em juridiquês de napoleão de hospício decisões ditadas por uma cabeça em combustão. Uma delas homenageou Sérgio Cabral — o último preso da Lava Jato até ser dispensado pelo Supremo, em fevereiro, de cumprir a condenação a mais de 400 anos de cadeia. Appio autorizou o Marcola da ladroagem vip a passear pelo país por até oito dias. Sem tornozeleira.
O ex-governador do Rio retribuiu a gentileza com duas longas entrevistas em que atribuiu seu calvário à imaginação da extrema direita, deu conselhos a Lula, jurou que a mão de Deus o livrou do vício de roubar e, na vã tentativa de chorar, acabou inventando o pranto convulsivo sem lágrimas.
Appio animou-se com a ideia de instalar o senador Sergio Moro e o deputado federal Deltan Dallagnol na cela desocupada por Sérgio Cabral. Responsabilizou o ex-juiz da Lava Jato e o ex-chefe da força-tarefa de procuradores “pela tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro”. (Acossado por vírgulas bêbadas, pronomes sem rumo, colisões frontais entre sujeito e verbo, menções bajulatórias a Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, fora o resto, o palavrório que desembarcou na internet deveria ser distribuído entre os jovens que vão enfrentar a prova de Redação do Enem. Com uma advertência indispensável: é assim que não se deve escrever.)
Acusado de “golpista” por um juiz devoto de Lula, Moro toparia com um pregador da mesma seita ao estrear na tribuna do Senado.
O sergipano Rogério Carvalho interrompeu o discurso para debitar na conta do orador também a corrupção endêmica. Isso mesmo: um parlamentar a serviço da cleptocracia denunciada por Gilmar Mendes garante, sem ficar ruborizado, que a roubalheira do Petrolão foi coisa do juiz que engaiolou os larápios.
O consórcio da imprensa tratou todos esses fatos como se não tivesse acontecido nada de mais.
E manteve escondida no porão dos assuntos inconvenientes a multidão de inocentes que, por determinação de um único e escasso doutor, segue encarcerada em Brasília ou interditada por tornozeleiras eletrônicas.
Não há limites para o cinismo no grande clube dos cafajestes cujo estandarte a brisa do Brasil beija e balança.
Leia também “A alma penada apita na curva”
**********
Augusto Nunes, colunista - Revista Oeste
quarta-feira, 14 de setembro de 2022
Lula insulta brasileiros e indica o que fará se vencer as eleições - O Estado de S. Paulo
Petista trata eleitores que não estão do mesmo lado como inimigos ao associar manifestações do 7 de Setembro à Ku Klux Klan
O ex-presidente Lula, que promete todos os dias “devolver” a paz, a concórdia e a alegria ao Brasil, disse que as imensas manifestações de massa em favor do presidente Jair Bolsonaro no 7 de Setembro, com mais de 1 milhão de pessoas nas ruas de todo o País, foram uma “reunião da Ku Klux Klan”, a infame sociedade secreta americana que se transformou em símbolo do racismo mundial.
Isso mesmo: todo aquele mar de gente, de todas as condições sociais e etnias, que cobriu as cidades brasileiras de verde e amarelo, se resumiu a um encontro de desajustados racistas.
É possivelmente o pior insulto jamais feito ao povo brasileiro por um político. Havia uma multidão na rua, manifestando em paz e em ordem suas preferências políticas – um direito que é assegurado a todos os cidadãos pela Constituição Federal do Brasil. Mas, para Lula, eram todos bandidos.
É esse, exatamente, o julgamento público que Lula faz dos brasileiros que não concordam com ele – são marginais, gente indesejável que comete o crime coletivo de sair à rua para exibir as taras políticas do seu racismo e outras deformidades.
É esse o amor que ele prega em sua campanha eleitoral – e essa a compreensão que tem pelos milhões de brasileiros que não querem votar nele.
Lula afirma, o tempo todo, que o seu adversário nas eleições presidenciais provoca a “divisão” do povo, prega o ódio e não respeita opiniões contrárias. E ele? Chamar os manifestantes do 7 de Setembro de fanáticos da Ku Klux Klan (ou “Cuscuz Klan”, como disse) seria por acaso um gesto democrático diante de posições diferentes das suas – ou um apelo à união, ou uma mensagem de paz? É claro que não.
O candidato do PT, com essa agressão às multidões que levantaram a bandeira do Brasil e as cores nacionais na comemoração dos 200 anos da independência, mostrou o tamanho exato do seu desrespeito pelo eleitorado brasileiro;
quem não está do mesmo lado é inimigo, e não um ser humano que exerce o seu direito a ter opiniões próprias.
Parece uma prévia, também, do tratamento que reserva em seu governo, caso vença as eleições, para quem preferiu o outro candidato.
Lula não está sozinho em sua decisão de separar os brasileiros em apenas duas categorias: lulistas de um lado, delinquentes de outro.
O ministro Luís Roberto Barroso, que como todo o resto do STF não para de falar em democracia, disse que as manifestações do Sete de Setembro seriam úteis para se calcular o número exato de fascistas no Brasil.
Para ele, o cidadão que exerce o direito de expressar suas convicções indo à praça pública, como ocorreu nas manifestações pró-Bolsonaro, é um amaldiçoado político;
- declarar voto num candidato legítimo à presidência da República, na opinião do ministro, é uma demonstração de “sentimento antidemocrático”. É este o tipo de conduta imparcial que se pode esperar hoje da alta justiça brasileira.
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
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segunda-feira, 25 de julho de 2022
AVULSAS
BABAQUISMO ESTERILIZATÓRIO
MICHELLE SOFRE COM O ÓDIO DA IMPRENSA
TEM QUE EXPLICAR ESTE ABSURDO
O “PATRIOTISMO” DE UMA ESQUERDÓIDE DESCEREBRADA
Assistam a cena da
Bebel Gilberto, filha do João Gilberto,
sobrinha do Chico Buarque,
arremessando a bandeira do Brasil no chão, em um show nos Estados Unidos, e, em seguida, pisando em cima! É um absurdo! Tipo de gente que não tem o menor respeito pelo país. pic.twitter.com/zzfgYLXWKO— Coronel Tadeu (@CoronelTadeu) July 23, 2022
UMA PRAGA BEM PESADA
QUEM FOI MESMO QUE PROIBIU???
sábado, 28 de maio de 2022
Supremo se preocupa mais com bandidos do que com policiais - Gazeta do Povo
Alexandre Garcia
Operação no Rio
Supremo Tribunal Federal questiona a polícia do Rio de Janeiro pela morte de mais bandidos em operação policial - Foto: Nelson Jr./STF
Inversão de valores
Eu
fico boquiaberto. Já foi por causa do Supremo que a bandidagem do país
inteiro foi para o Rio de Janeiro, as lideranças, para se abrigarem lá,
no santuário criado pelo ministro Edson Fachin e endossado pelo Supremo
como um todo.
Por
razões sanitárias, a polícia não pode entrar, salvo em situações
excepcionais, nos morros, nas favelas e nas comunidades. E aí concentrou
a liderança do crime do país inteiro no Rio de Janeiro para se proteger
no santuário.
Aí
a Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Bope, Polícia Federal ,
numa operação bem planejada, pegou os caras e apreendeu 24 fuzis
potentes dos bandidos, além de granadas e pistolas.
Resistiram e
morreram.
Agora o presidente do STF, Luiz Fux, quer saber o que foi que
aconteceu, como é que os bandidos morreram.
Eu fico curioso para saber
se fosse o inverso. Se morressem policiais e não os bandidos. É incrível
a inversão.
Eu
acho que o Estado é responsável sim por esse motorista que foi preso
pela Polícia Rodoviária Federal no Sergipe, posto no porta-mala de uma
viatura e morreu. Talvez asfixiado, talvez por respirar dióxido de
carbono que saía do escapamento estragado e entrou na cabine do veículo,
sei lá. Aí o Estado é responsável.
Agora,
a polícia vai prender bandido e o bandido resiste, e aí tem gente que
fica do lado do bandido? Eu fico boquiaberto pelo caráter de quem faz
isso. Eu não consigo entender.
Talvez animado com aquela argentina dona de restaurante, Ciro Gomes disse que os seguidores do presidente Jair Bolsonaro são "nazistas e fascistas". Disse em entrevista a uma rádio de Campinas.
Engraçado, porque fico vendo as imagens de Bolsonaro sendo recebido em Coronel Fabriciano, na região do aço em Minas Gerais. Ele desceu no aeroporto de Ipatinga.
Havia muita gente na rua, era bonito de ver o entusiasmo das pessoas. Ele foi entregar 500 domicílios para famílias de baixa renda. O interessante é que, a maior parte das chefes de família, eram mulheres, mais de 400 mulheres em 500 entregas. Tinha também idosos e cadeirantes beneficiados, mas a recepção a Bolsonaro... a gente olha para a aquelas pessoas, o rosto delas, e pensa como Ciro Gomes pode achar aquelas pessoas nazistas e fascistas.
Bolsonaro esteve também na Federação das Indústrias de Minas Gerais, na posse da nova diretoria, e lá se encontrou com o governador Romeu Zema, que é candidato à reeleição. Bolsonaro disse que está quase "casado" com Zema. Vai apoiar nas eleições, certamente. Minas é o segundo colégio eleitoral do país, só perde para São Paulo em número de eleitores.
E essa visita aconteceu no mesmo dia em que Alexandre Kalil, que foi prefeito de Belo Horizonte, foi a São Paulo para tirar uma foto com Lula e selar um acordo em que os dois se apoiam. Kalil quer ser governador também. Ele foi lá, inclusive levando o nome do vice. Quem ganhar em Minas Gerais e São Paulo certamente já estará com meio caminho andado. É a eleição sendo tocada.
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
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quinta-feira, 26 de maio de 2022
O “MASSACRE” POLICIAL E A BOLHA ESQUERDISTA - Gazeta do Povo
Rodrigo Constantino
"Bandido bom é bandido morto" não é o melhor slogan do mundo, uma vez que o ideal é um Estado de Direito em que haja o devido processo legal e uma punição severa, [quem garante que todas as prisões, e especialmente condenações, seguem o devido processo legal? especialmente quando o 'criminoso' é apoiador do presidente Bolsonaro. ] mas humana para quem cometeu crimes. Ocorre que nada no Brasil é normal nesse sentido, e por conta da anomia existente, é no mínimo compreensível que essa mentalidade tenha se espalhado tanto. Ninguém aguenta mais tanta criminalidade somada à impunidade.
Os marginais tomaram conta de vastos territórios, são extremamente ousados e matam de forma banal, seguros da ausência de punição. Contam ainda com narrativas aliadas que vêm da esquerda, tratando marginal como vítima da sociedade e a polícia como a criminosa de verdade. Não faltam ONGs de "direitos humanos", políticos socialistas e até mesmo juízes pregando essa completa inversão de valores.[o Brasil é um dos poucos países do mundo, muito provavelmente o único, em que a polícia sofre restrições para entrar em determinadas áreas urbanas, sob controle de bandidos.]
É nesse contexto que temos de analisar o "massacre" ocorrido na Vila Cruzeiro, favela carioca. Chamar de "massacre" uma operação policial em que só marginal morre é fazer o jogo da esquerda defensora de bandidos. E é exatamente o que tem feito nossa velha imprensa. Teve até jornalista lamentando que não morreu nenhum policial, pois para eles é preciso ter mais "igualdade" no resultado. É a mesma "lógica" bizarra que utilizam para comentar a reação israelense aos ataques terroristas do Hamas.
Já para o povo trabalhador, quando só morre bandido significa que a operação foi um sucesso.
"Bandido bom é bandido morto" não é o melhor slogan do mundo, uma vez que o ideal é um Estado de Direito em que haja o devido processo legal e uma punição severa, [quem garante que todas as prisões, e especialmente condenações, seguem o devido processo legal? especialmente quando o 'criminoso' é apoiador do presidente Bolsonaro. ] mas humana para quem cometeu crimes. Ocorre que nada no Brasil é normal nesse sentido, e por conta da anomia existente, é no mínimo compreensível que essa mentalidade tenha se espalhado tanto. Ninguém aguenta mais tanta criminalidade somada à impunidade.
Os marginais tomaram conta de vastos territórios, são extremamente ousados e matam de forma banal, seguros da ausência de punição. Contam ainda com narrativas aliadas que vêm da esquerda, tratando marginal como vítima da sociedade e a polícia como a criminosa de verdade. Não faltam ONGs de "direitos humanos", políticos socialistas e até mesmo juízes pregando essa completa inversão de valores.[o Brasil é um dos poucos países do mundo, muito provavelmente o único, em que a polícia sofre restrições para entrar em determinadas áreas urbanas, sob controle de bandidos.]
É nesse contexto que temos de analisar o "massacre" ocorrido na Vila Cruzeiro, favela carioca. Chamar de "massacre" uma operação policial em que só marginal morre é fazer o jogo da esquerda defensora de bandidos. E é exatamente o que tem feito nossa velha imprensa. Teve até jornalista lamentando que não morreu nenhum policial, pois para eles é preciso ter mais "igualdade" no resultado. É a mesma "lógica" bizarra que utilizam para comentar a reação israelense aos ataques terroristas do Hamas.
Já para o povo trabalhador, quando só morre bandido significa que a operação foi um sucesso.
Claro que ninguém deseja a morte de inocentes, e se houver de fato inocentes em meio aos mortos, isso precisa ser averiguado.
Mas ignorar o contexto é apelar para a total desonestidade intelectual, como muita gente tem feito. Aqueles policiais receberam a informação de uma reunião do Comando Vermelho no local, e quando o BOPE chegou lá, deu de cara com um "bonde" de traficantes altamente armados. O "direito ao contraditório" termina quando há fuzis sendo disparados contra policiais!
É uma situação de guerra, e em guerras, claro que haverá eventualmente baixas civis.
É uma situação de guerra, e em guerras, claro que haverá eventualmente baixas civis.
Não é o desejo da polícia, mas pode ser inevitável, até porque os bandidos usam inocentes como escudos humanos, como faz o grupo terrorista Hamas. A mídia foca no "terror" que seria causado pela operação policial, ignorando que o verdadeiro terror é imposto pelos bandidos, que controlam esses territórios. A única forma de evitar o confronto e, portanto, a "letalidade policial" seria não mandar policiais a esses locais. Parece ser esse o desejo da esquerda... Freixo chegou a defender o fim do BOPE!
Os defensores dos bandidos contam com apoio supremo até! Foi uma decisão de Fachin, chancelada pelo plenário do STF, que basicamente impediu operações policiais nas favelas do Rio sob o pretexto da pandemia. Isso ajudou a transformar o estado num refúgio de marginais do país todo, com tempo e tranquilidade para montar arsenais de guerra. No "bonde" que a polícia enfrentou havia até granadas, e os traficantes possuíam uniformes. Virou narcoguerrilha mesmo, como as FARC. E a esquerda aplaude...
As favelas do Rio são fortalezas do crime, dominadas pelo poder paralelo do tráfico de drogas. Quem foca na letalidade policial finge não se dar conta desse cenário.
Os defensores dos bandidos contam com apoio supremo até! Foi uma decisão de Fachin, chancelada pelo plenário do STF, que basicamente impediu operações policiais nas favelas do Rio sob o pretexto da pandemia. Isso ajudou a transformar o estado num refúgio de marginais do país todo, com tempo e tranquilidade para montar arsenais de guerra. No "bonde" que a polícia enfrentou havia até granadas, e os traficantes possuíam uniformes. Virou narcoguerrilha mesmo, como as FARC. E a esquerda aplaude...
As favelas do Rio são fortalezas do crime, dominadas pelo poder paralelo do tráfico de drogas. Quem foca na letalidade policial finge não se dar conta desse cenário.
Acha que é possível subir morro com flores, cantando "Imagine" e soltando bolinhas de sabão.
Mas o povo honesto e trabalhador está do lado da polícia.
O presidente Bolsonaro, ao elogiar a ação do BOPE, demonstra conexão com a população em geral. A mídia, ao se alinhar aos socialistas e condenar o "massacre", demonstra que vive numa bolha desconectada da realidade.
O Freixo pode chorar a morte dos marginais. A Mônica Bergamo pode constatar, com tristeza, que nenhum policial morreu no confronto.
O Freixo pode chorar a morte dos marginais. A Mônica Bergamo pode constatar, com tristeza, que nenhum policial morreu no confronto.
O ministro Fachin pode estar preocupado com as operações policiais. Mas o povo está preocupado é com a blindagem jurídica desses marginais, e com a impunidade que reina em nosso país. Para o seu José e a dona Maria, uma operação em que somente bandidos morrem é um sucesso, não um massacre!
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
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quinta-feira, 7 de abril de 2022
Pelos bandidos, tudo; pelas vítimas, nada. - Roberto Motta
Nota do editor: O texto a seguir é da autoria do engenheiro Roberto Motta e foi
publicado na sua página do Facebook. Tomei a liberdade de atribuir um
título que me pareceu apropriado ao texto.
No Brasil o Sistema de Justiça Criminal está sob ataque desde 1984, quando foi promulgada a versão mais recente da legislação penal.
A motivação do ataque é ideológica e política.
Ideológica porque faz parte da chamada guerra cultural – a estratégia de tomada do poder através da cultura e da infiltração dos organismos do Estado, definida por Gramsci, após ter sido revelado o imenso fracasso do experimento soviético.
Glorificação do criminoso, demonização da polícia e divulgação de ideias como “abolição das prisões” e “descriminalização do tráfico de drogas” são parte central da estratégia Gramsciana.
No Brasil, essa estratégia foi reforçada com a adoção da doutrina do “garantismo penal”, criada pelo italiano Luigi Ferrajoli – um conjunto de ideias sem fundamento lógico ou moral, que coloca o criminoso como vítima da sociedade e foco da atenção e cuidados do Estado, alguém que merece acolhimento e indenização, jamais punição.
Essa doutrina é dogma na maioria de nossas escolas de direito.
O ataque à justiça criminal é também político, pois permite a perpetuação no poder de indivíduos e grupos corruptos, com garantia de impunidade.
Foi isso o que fez do Brasil o campeão
de homicídios do planeta: já chegamos a ter 65 mil assassinatos por ano.
Nos últimos 20 anos, mais de um milhão de brasileiros foram
assassinados.
Em média, apenas 5% desses crimes resultam em condenação.
É por isso que quase todos os brasileiros já foram assaltados: são registrados em delegacias quase 2 milhões de assaltos por ano só nas capitais, dos quais apenas 2% são solucionados.
Com a chegada de uma pandemia global, essa situação de fragilidade institucional ganhou um agravante: o desrespeito, por parte de alguns juízes, governadores e prefeitos, das garantias aos direitos naturais – direito de ir e vir, direito à propriedade e direito à livre expressão, dentre outros.
Em determinados estados e municípios, a polícia foi usada contra cidadãos de bem para coibir o exercício de direitos invioláveis, garantidos no texto constitucional.
O mesmo sistema de justiça criminal que
foi alterado ao longo dos anos para promover a impunidade dos
criminosos, é agora usado contra o
cidadão comum.
O toque final foi a soltura de um número estimado em mais de 60 mil criminosos presos em todo o país, sob a alegação de que isso os protegeria da pandemia. O mesmo sistema de justiça criminal que nunca conseguiu nos proteger, agora se volta contra nós.
Ou, nas palavras de um promotor, meu amigo: quando o verdadeiro crime fica sem punição o Estado acaba criando punição para coisas que não são crimes. E permitindo que criminosos sejam “descondenados” e concorram ao mais alto cargo da nação.
Roberto Motta
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quarta-feira, 9 de março de 2022
Qual o valor da palavra de um ministro do STF? - O Estado de S. Paulo
J. R. Guzzo
Qual é o valor da palavra de um ministro do Supremo Tribunal Federal? É uma questão que deveria ter importância, considerando-se que tudo aquilo que é dito por um ministro do principal tribunal de justiça do País a respeito de temas sob apreciação judicial tem consequências objetivas.
Serve, acima de tudo, como baliza para as suas decisões, e para as decisões da corte em geral – é de interesse imediato, portanto, para todos os que têm algum assunto a tratar no STF.
Deveria ter muita importância, sim – mas o exame dos fatos mostra que a palavra em público de um ministro do STF vale um dia e não vale no outro. Mais: vale uma coisa hoje, e o exato contrário amanhã.
Leia Também: Gilmar defende semipresidencialismo e critica 'baixo nível de responsabilidade' do Congresso
O ministro Gilmar Mendes, em 2015, fez afirmações absolutamente claras a respeito de suas convicções quanto ao acerto do combate à corrupção no Brasil.
Fez até mesmo, em voz alta, cálculos sobre quanto dinheiro o PT tinha roubado nos governos Lula e Dilma;
alertou, alarmado, para o que descreveu como uma tentativa do partido de usar a roubalheira para se eternizar no poder. O que o ministro falou na ocasião está gravado; não há nada que se possa fazer a respeito.
Pois esse mesmo Gilmar Mendes, passado o tempo, acaba de dizer que a Operação Lava Jato, que desvendou e puniu tais horrores, é um conjunto de ações criminosas: recorreu à “tortura” para obter confissões, segundo ele. Os ladrões, agora, não são criminosos – são vítimas. Os magistrados que tentaram lhes dar combate não são mais defensores da sociedade – são bandidos, sujeitos a punição por prática de crime descrito no Código Penal Brasileiro.
Que nexo pode fazer uma aberração dessas? Coitado de quem teve a má ideia de acreditar na palavra do ministro em 2015; não lhe serve mais para nada em 2022. É o mesmo ministro, o mesmo STF e a mesma ladroagem, mas o “conteúdo”, como se diz hoje, é o oposto.
Nosso tribunal supremo, hoje em dia, não pode ser tratado com um lugar onde o cidadão e os seus representantes vão buscar a proteção da lei; é muito mais prático tratá-lo como a Bolsa de Valores, onde o que vale é a cotação do dia.
A quanto está cotada, hoje, a palavra do ministro tal? A tanto. É só checar direito. Os escritórios de advocacia criminal que cobram milhões para defender clientes acusados de corrupção sabem muito bem disso. Não ficam esquentando a cabeça com jurisprudências e outras chatices. Sempre sabem o que os ministros estão pensando no dia.
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
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