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terça-feira, 27 de março de 2018

Dilma [a escarrada] prevê um banho de violência sem mencionar que PT iniciou o esguicho

Dilma Rousseff não perde oportunidade de perder oportunidades.

Madame convocou a imprensa estrangeira para fazer uma “denúncia”. Chamou a hostilidade sofrida por Lula em sua caravana pela região Sul de ''momento de radicalização do golpe'', como ela se refere ao impeachment que sofreu em 2016. Previu que haverá na campanha eleitoral de 2018 “um banho de violência contra nós.” Absteve-se de mencionar que as primeiras manifestações de histeria esguicharam de mangueiras companheiras.

Considerando-se que Dilma atrasou o relógio até a sua deposição, convém recordar o comício que realizou dentro do Planalto em agosto de 2015 ao receber representantes de sindicatos e movimentos sociais. Um deles, Vagner Freitas, presidente da CUT, discursou: os movimentos sociais “irão às ruas com arma na mão, se quiserem tentar derrubar a presidente Dilma''. A anfitriã não repreendeu o companheiro. Nessa época, parecia bem menos preocupada com a “radicalização”.  Mais recentemente, quando uma turma do STJ negou por 5 votos a zero seu pedido de habeas corpus, Lula despejou uma ameaça velada num vídeo: “Eles terão que arcar com a responsabilidade de ter a pessoa que foi o melhor presidente do Brasil, que lidera todas as pesquisas de opinião pública, […] eles vão ter que arcar com o preço de decretar minha prisão.”

Lula não esclareceu qual seria o “preço” do seu encarceramento. Mas o truque é conhecido. Em 2015, quando ainda guerreava contra o impeachment de Dilma, o futuro condenado dizia ser “um homem da paz e da democracia”. Mas esclarecia: ''Também sabemos brigar, sobretudo quando o Stedile colocar o exército dele nas ruas''. Dilma não se queixou da retórica tóxica do padrinho político. [essa corja do quilate de Lula, Stédile, o tal de Freitas e outras coisas do mesmo naipe não são de porcaria nenhuma;
apenas latem e quando percebem que seus latidos não assustam enfiam o rabo entre as pernas;
quando era governos os tais movimentos sociais - verdadeiras quadrilhas de bandidos - ainda conseguiam fazer algum barulho se valendo do recurso de manifestante remunerado.
Mas agora que estão na pinimba nem isso conseguem.
Quiser provocar a ida de Stédile ao banheiro basta falar para o general da banda do exército lulista na Polícia Militar do Estado do Pará.
Este ano a turma lulopetista está tão desanimada - com a prisão iminente do chefão - que Stédile a corja do mst = movimento social terrorista não falaram sequer em abril vermelho.]
Também não se ouviu a voz de Dilma quando o companheiro Stedile, general de tropas aliadas, ameaçou: ''Aqui vai o recado para a dona Polícia Federal e para a Justiça: não pensem que vocês mandam no país. Nós, dos movimentos populares, não aceitaremos de forma nenhuma que o nosso companheiro Lula seja preso''.  Dilma espinafrou a senadora Ana Amélia (PP-RS) na conversa com os repórteres estrangeiros. No sábado, Amélia parabenizara os gaúchos que reagiram contra a presença de Lula:
“Quero cumprimentar Bagé, Santa Maria, Palmeira das Missões, Passo Fundo, São Borja e Santana do Livramento, que botou a correr aquele povo que foi lá, levando um condenado para se queixar da democracia”, dissera a senadora. “Atirar ovo, levantar o relho, levantar o rebenque para mostrar onde está o Rio Grande, para mostrar onde estão os gaúchos.”

Para Dilma, os agressores de Lula comportam-se como se integrassem “milícias.” E Ana Amélia os representa. “É inimaginável que isso ocorra no Brasil”, ralhou. De fato, a retórica da senadora é tóxica. Mas a pupila de Lula perdeu a autoridade para criticá-la no dia em que ouviu em silêncio os esguichos da senadora petista Gleisi Hoffmann:
''Para prender o Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que matar gente”, disse Gleisi antes do julgamento em que o TRF-4 elevou a pena do pajé do PT para 12 anos e 1 mês de cadeia.

Dilma agora avalia que, “quando se planta o ódio e a intolerância, se colhe a violência.” Mas ela ainda não olha para a horta de raiva que o PT cultiva no seu quintal. O próprio Lula continua semeando o ódio. Numa cidade, ele ameaça distribuir “porrada se não respeitarem a gente”. Noutra, terceiriza à Polícia Militar o “corretivo” no “canalha” que fez chover ovos sobre o seu palanque.
É certo que algumas manifestações contra Lula extrapolaram os limites da civilidade democrática. Mas o que Dilma não disse aos jornalistas estrangeiros foi que o esforço do PT para encharcar a conjuntura política de radicalização começou a surtir efeito.

Blog do Josias de Souza