Dilma teme que PP, PR e PSD também deixem o governo, o governo avalia que os partidos podem seguir o caminho do PMDB
Com a possibilidade de que o PMDB confirme o
rompimento com o governo Dilma, aliados da presidente temem um “efeito manada”
sobre a base do governo. A decisão do PMDB será discutida em reunião de seu
diretório nacional na próxima terça (29).
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, os mais
afetados podem ser PP, PR e PSD.
O governo acredita que a saída do PMDB será
concretizada. O Planalto entende que a ala rebelde do partido é agora
majoritária e deve sacramentar a ruptura da aliança com o PT.
Os partidos PP, PR e PSD somam juntos 121
deputados. Seus líderes têm dito que não veem sinal de reação de Dilma diante
da crise.
A reportagem destaca que parlamentares estariam
pressionando os dirigentes nacionais dessas siglas para deixar o governo.
Senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, disse
que recebeu recados de que sua bancada não está disposta a ir para o sacrifício
por Dilma. Os aliados dizem que ele chegou a informar o Palácio do Planalto
sobre esse movimento.
Segundo relatos, Nogueira afirmou que poderia
reunir cerca de 30 dos 49 votos para Dilma na Câmara, “mas só se fosse para
vencer”.
O discurso indica que com o agravamento progressivo
do desgaste do governo, as chances de segurar aliados na base de Dilma Rousseff
é cada vez menor.
Outro fator que aponta o distanciamento é o recente
encontro do presidente nacional do PSD, o ministro Gilberto Kassab (Cidades),
com o vice-presidente Michel Temer, principal beneficiário do impeachment de
Dilma.
O PSD foi fundado por Kassab em 2011, hoje, segundo
integrantes do partido, cerca de 70% da bancada é a favor do impeachment.
Integrantes do PMDB avaliam que a ala que resiste
ao afastamento do Planalto perdeu força nos últimos dias, especialmente após a
decisão do diretório do Rio de Janeiro de romper com o PT.
A reportagem cita que existe uma tentativa do
governo de atrair siglas nanicas, oferecendo a elas cargos de segundo escalão.
Na próxima semana, um exemplo dessas tratativas
deve ser oficializado, quando um nome do PTN, que tem 13 deputados, deve ser
alçado à presidência da Funasa (Fundação Nacional de Saúde). O cargo ficou vago
após a demissão de um afilhado do vice Michel Temer.
Aliados de Dilma teriam conseguido, com essa
estratégia, uma promessa de que 10 dos 13 deputados do PTN votarão contra o
impeachment.
No entanto, o governo admite que a capacidade de
segurar aliados com a oferta de cargos está limitada por dois motivos: a perspectiva
de um governo Temer e o fato de que Dilma teria que sobreviver pelos próximos
dois anos com baixa popularidade e sob pressão das ruas.
Dilma teme que PP, PR e PSD também deixem o governo, o governo avalia que os partidos podem seguir o caminho do PMDB
Com a possibilidade de que o PMDB
confirme o rompimento com o governo Dilma, aliados da presidente temem
um “efeito manada” sobre a base do governo. A decisão do PMDB será
discutida em reunião de seu diretório nacional na próxima terça (29).
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, os mais afetados podem ser PP, PR e PSD.
O governo acredita que a saída do PMDB
será concretizada. O Planalto entende que a ala rebelde do partido é
agora majoritária e deve sacramentar a ruptura da aliança com o PT.
Os partidos PP, PR e PSD somam juntos
121 deputados. Seus líderes têm dito que não veem sinal de reação de
Dilma diante da crise.
A reportagem destaca que parlamentares estariam pressionando os dirigentes nacionais dessas siglas para deixar o governo.
Senador Ciro Nogueira (PI), presidente
do PP, disse que recebeu recados de que sua bancada não está disposta a
ir para o sacrifício por Dilma. Os aliados dizem que ele chegou a
informar o Palácio do Planalto sobre esse movimento.
Segundo relatos, Nogueira afirmou que
poderia reunir cerca de 30 dos 49 votos para Dilma na Câmara, “mas só se
fosse para vencer”.
O discurso indica que com o agravamento
progressivo do desgaste do governo, as chances de segurar aliados na
base de Dilma Rousseff é cada vez menor.
Outro fator que aponta o distanciamento é
o recente encontro do presidente nacional do PSD, o ministro Gilberto
Kassab (Cidades), com o vice-presidente Michel Temer, principal
beneficiário do impeachment de Dilma.
O PSD foi fundado por Kassab em 2011, hoje, segundo integrantes do partido, cerca de 70% da bancada é a favor do impeachment.
Integrantes do PMDB avaliam que a ala
que resiste ao afastamento do Planalto perdeu força nos últimos dias,
especialmente após a decisão do diretório do Rio de Janeiro de romper
com o PT.
A reportagem cita que existe uma tentativa do governo de atrair siglas nanicas, oferecendo a elas cargos de segundo escalão.
Na próxima semana, um exemplo dessas
tratativas deve ser oficializado, quando um nome do PTN, que tem 13
deputados, deve ser alçado à presidência da Funasa (Fundação Nacional de
Saúde). O cargo ficou vago após a demissão de um afilhado do vice
Michel Temer.
Aliados de Dilma teriam conseguido, com
essa estratégia, uma promessa de que 10 dos 13 deputados do PTN votarão
contra o impeachment.
No entanto, o governo admite que a
capacidade de segurar aliados com a oferta de cargos está limitada por
dois motivos: a perspectiva de um governo Temer e o fato de que Dilma
teria que sobreviver pelos próximos dois anos com baixa popularidade e
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