Haddad não é Lula, Lula não é Haddad. Caso eleito, assim como Dilma, seria uma marionete do ex-presidente |
Aconteça o que acontecer no Supremo Tribunal
Federal – o que inclui aquelas surpresas jurídicas com que já nos acostumamos
– o ex-presidente Lula não deve ser candidato à Presidência: é barrado pela
Lei da Ficha Limpa. Mas faz questão de manter a ficção de pé e sustentar a
candidatura até que seja formalmente impugnada pelos tribunais. Neste momento
entra em cena o Plano B, aquele que Lula e seus principais seguidores
garantem que não existe: ele sai de cena e tenta transferir seus votos para
um poste. O robô (já escolhido) fará o papel de clone de Lula: eu sou ele,
ele sou eu.
O robô, diz Veja on-line (https://veja.abril.com.br/blog/radar/),
coluna Radar, é Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, derrotado no primeiro
turno por João Doria quando tentou a reeleição. No horário de TV, Lula e
Haddad se apresentarão, deixando claro que um é candidato-robô, só para
cobrir a vaga do inelegível. Lula diz: “Eu, Lula, sou Haddad”. E Haddad, no
melhor estilo dos antigos filmes de Tarzan (“Me Tarzan, you Jane”), responde:
“Eu, Haddad, sou Lula”.
Haddad não é Lula, Lula não é Haddad
(nem ele tem por si próprio tanta veneração quanto a que Haddad lhe dedica).
Mas não faz mal: supõe-se que Haddad não faça com Lula o que Dilma fez, ao
disputar a reeleição sem ceder a vaga para ele. E Haddad, um político menos
afoito, não terá a ousadia de liderar o PT. Mesmo se fosse eleito, seria um
robô de Lula.
Os bens da família
Afinal, a quanto monta o patrimônio da
família de Lula? Aqui estão os números oficiais, expostos pelos advogados da
família no inventário de Marisa Letícia, esposa do ex-presidente. No
inventário não consta o apartamento triplex, que Lula sempre negou lhe
pertencer; nem o sítio de Atibaia, que segundo o ex-presidente pertence a
amigos que o convidam permanentemente para ali se hospedar e se comportar
como se fosse dele. Os bens imóveis, de acordo com a lei, são avaliados pelo
valor venal, que raramente coincide com o valor de mercado.
É muito, é pouco? Veja a íntegra do
documento com o arrolamento dos bens a dividir, elaborado pelo escritório
Teixeira, Martins Advogados, em http://www.chumbogordo.com.br/19556-rol-dos-bens-da-familia-lula-da-silva/.
Ao fazer as contas, não esqueça que um
presidente pode acumular mais bens do que alguém com o mesmo salário, pois
suas despesas correm por conta do exercício do cargo. Sem raiva, sem ódio:
faça sua análise.
Sem Tesouro, sem partido
O cientista político Jairo Marconi
Nicolau, professor da Universidade Federal do Rio, calcula que os atuais 35
partidos políticos brasileiros se transformem em uns 20, isso já no ano que
vem. Motivo: para ter acesso ao Fundo Partidário (a caverna do Tesouro que
explica por que há tantos partidos no país), a legenda terá de alcançar 1,5%
dos votos para deputado federal.
Esta campanha é curta; apesar de tantos
políticos desmoralizados por escândalos de corrupção, muitos vão se reeleger
porque são veteranos e seu nome é lembrado. O provável aumento de abstenções,
brancos e nulos dificultará a tarefa de quem não é conhecido. E qual o
interesse de muitos donos de partidos em mantê-los sem ter o Abre-te Sésamo
da riqueza?
O papel da elite
Não, Zeina Latif não faz parte de
grupos para quem a culpa de tudo é “da zelite”. É uma das mais respeitadas
economistas da nova geração. E, exatamente por ser rigorosa em métodos e
pesquisas, deve ser lida com atenção. Em excelente estudo publicado pela
Análise XP, da XP Investimentos, Zeina Latif questiona a elite brasileira,
mostrando as oportunidades que perdeu de liderar o país para o
desenvolvimento. Não vale a pena resumir: o melhor é ler o texto (bem
redigido, sem economês, do tamanho exato para informar e analisar. Pode ser
lido rapidamente). Em http://www.chumbogordo.com.br/19540-o-papel-da-elite-por-zeina-latif/
Pegue menos, pague mais
Lembra-se daquela história sem pé nem
cabeça, de que a cobrança pelas bagagens iria baratear as passagens aéreas?
Pois é: baratear não barateou, não. As passagens até subiram – e, além delas,
o passageiro tem de pagar também a passagem de sua mala. Nesta semana, a Gol
aumentou em até 67% o preço para enviar a primeira mala (eram R$ 30, foram
para R$ 50). Isso caso o passageiro opte pelo sistema mais barato, de
reservar o envio pela Internet. Se levar a mala para despacho no embarque, o
preço foi de R$ 60 para R$ 100. A propósito, as passagens subiram mais 7,9%.
É bom mas não pode
Um assíduo leitor desta coluna sugere
que se economize, modernizando a administração: cada região metropolitana
teria administração única, sem disputas internas; o número de prefeitos,
secretários, vereadores, assessores cairia drasticamente.
Mas, com menos cargos, como os partidos
viveriam?
COMENTE: carlos@brickmann.com.br
|
Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Mostrando postagens com marcador bens da família. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador bens da família. Mostrar todas as postagens
domingo, 1 de julho de 2018
“Eu, robô. Ele, robô” e outras notas de Carlos Brickmann
Marcadores:
bens da família,
elite,
Haddad,
passagens aéreas,
patrimônio de Lula
Assinar:
Postagens (Atom)