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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

"Fux gasta R$ 1,4 milhão com jatinhos em viagens para casa em 2021" - Gazeta do Povo

Lúcio Vaz

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, gastou um total de R$ 1,6 milhão com viagens em jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB) em 2021. Só os 96 deslocamentos de ida e volta para a sua casa, no Rio de Janeiro, quase a totalidade sem agenda oficial, custaram R$ 1,4 milhão aos cofres públicos – quase 90% do total das suas despesas com aeronaves. Fux também viajou nas asas da FAB para receber medalhas e homenagens.

Além de viajar para casa, Fux usa jatinhos até para receber colar e outras homenagens - Divulgação MPMG

 O total de voos no ano – 104 – supera a marca do ministro Dias Toffoli, presidente do tribunal em 2019, antes do início da pandemia da Covid-19. O então presidente fez 95 voos naquele ano, sem contar os deslocamentos em aviões de carreira em classe executiva – um deles para assistir à canonização da Irmã Dulce, em Roma, ao custo de R$ 82 mil, entre passagens e diárias. Os valores de 2021 não incluem despesas com diárias e passagens aéreas para seguranças, agora mantidas em sigilo pelo STF.

A verba torrada por Fux representa quase 10 vezes os gastos do Supremo com viagens de seguranças e assessores que deram assistência direta a ministros, além deslocamentos para reuniões onde foram tratados assuntos relacionados à segurança dos ministros do tribunal – apenas R$ 170 mil. Todas as passagens aéreas compradas em 2021 somaram R$ 325 mil.

Houve até uma verba extra de apoio ao “plano de segurança para os eventos do Dia da Independência”. Foram compradas seis passagens para o deslocamento seguranças ao custo R$ 6,3 mil. O STF temia a ocorrência de atos de violência diante das manifestações apoiadas pelo presidente Jair Bolsonaro. No dia 7 de setembro, o presidente da República chegou a ameaçar o descumprimento de decisões judiciais. Mas recuou dois dias depois e pediu desculpas aos ministros que havia ofendido.

A maior despesa com passagens para prestação de serviço de assessoria e assistência direta a ministro foi feita com o ministro Alexandre de Moraes – R$ 36 mil. O ministro mandou arquivar, em julho do ano passado, o inquérito dos atos antidemocráticos, atendendo sugestão da Procuradoria-Geral da República (PGR). O ministro, porém, decidiu abrir uma nova investigação para continuar apurando a existência de uma "organização criminosa" digital montada "com a nítida finalidade de atentar contra a democracia e o Estado de Direito".

A segunda maior despesa com passagens para assistência direta a ministro ocorreu com o ministro Gilmar Mendes – R$ 35 mil. Os gastos com Toffoli chegaram a R$ 25 mil. Com Ricardo Lewandowski, mais R$ 13 mil. Em parte das despesas, não é possível identificar o ministros que foi atendido.

Rotina de viagens para casa
O ministro Fux estabeleceu uma rotina de viagens nos jatinhos oficiais. Foram 25 voos às sextas-feiras e 15 às quintas de Brasília para o Rio de Janeiro. Em outros cinco voos, seguiu para o Rio no sábado, partindo de São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Manaus. Numa sexta-feira, decolou de João Pessoa para a capital carioca.

O retorno ao local de trabalho também não foi em avião de carreira. Fez 35 voos do Rio para Brasília às segundas-feiras, três às terças e três aos domingos, com média de cinco passageiros a bordo.
Fux não adotou a moda do ministro Toffoli, que foi o único passageiro no jatinho oficial em três viagens de ida ou volta para casa – quase um “Uber” aéreo.

Em três viagens, o ministro fez um pouco de economia. Em 11 de junho, uma sexta-feira, pegou carona no jatinho do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. A “van” aérea tinha 10 passageiros. Nos dias 19 de julho, deu carona para o ministro das Relações Exteriores no retorno do Rio para Brasília, numa segunda-feira. No dia 29 daquele mês, deu outra carona para o mesmo ministro num deslocamento de Brasília para o Rio.

Medalhas, homenagens, palestras

Mas o que faz o ministro Fux quando não viaja para casa nos finais de semana? 
Com a pandemia da Covid-19 perdendo força no segundo semestre, o presidente do STF passou a viajar mais pelos estados. Ele esteve no Rio, dia 1º de julho, numa sexta-feira, para receber a Medalha Ordem do Mérito no Grau Grã-Cruz do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro. Em 13 de agosto, fez palestra no Encontro Amazonense de Notários e Registradores (donos de cartórios), em Manaus, numa sexta-feira. Pegou o seu jatinho para o Rio no sábado pela manhã.

Em 15 de setembro, quarta-feira, Fux foi para o Rio. Na sexta-feira (17), seguiu para Belo Horizonte, sempre de jatinho, para receber homenagens, muitas homenagens. Fez palestra na “Semana do MPMG” e recebeu homenagem da Faculdade de Direito da UFMG, pela manhã. À tarde, recebeu o Grande Colar na solenidade de entrega da Medalha do Mérito do Ministério Público Promotor de Justiça Francisco José Lins do Rego Santos, na sede do MPMG. No sábado pela manhã, voou para o Rio em aeronave oficial.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), recebeu uma "medalha de honra" no mesmo evento. Ele voou de Brasília para Belo Horizonte na sexta-feira, no início da manhã, em outro jato da FAB. Passou o final de semana em casa e retornou a Brasília no domingo à noite. Mais uma autoridade que usa as aeronaves oficiais para descansar em casa aos domingos.

Dia 5 de novembro, sexta-feira, Fux fez palestra no 120º Encontro de Presidentes dos Tribunais de Justiça, em Pernambuco. No sábado, voou de jatinho para o Rio. No dia 12 de novembro, uma sexta, fez palestra no Congresso Internacional dos Tribunais de Contas, em João Pessoa. Voou para o Rio no final da tarde. Em 13 de dezembro, uma segunda-feira, teve agenda oficial no Rio, com palestra no Seminário “STF em Ação”. Pegou o jatinho “chapa branca” para Brasília à noite.

Lúcio Vaz, colunista - Gazeta do Povo

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Inflação desacelera após quatro meses por conta de luz mais barata

Com mudança da bandeira tarifária e queda em passagens aéreas, índice ficou em 0,25% em janeiro, diluindo alta de combustíveis e alimentos 

Após quatro meses de altas consecutivas, a inflação desacelerou em janeiro. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,25% no período, sendo o menor índice desde agosto, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 9, pelo IBGE. A desaceleração na alta dos preços está diretamente ligada à queda no valor da energia elétrica, que teve bandeira amarela aplicada na conta de luz — diminuição em relação a dezembro, quando a bandeira tarifária era vermelha. Os alimentos, que se tornaram os grandes vilões da inflação a partir de meados do ano passado continuam a subir, mas em uma intensidade menor. 

Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 4,56%. A meta prevista para 2021 é de 3,75% ao ano, com margem de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. A diferença entre o resultado da inflação e a percepção do consumidor está relacionado à cesta de produtos medida pelo IPCA. O índice se refere às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos (44.400 reais mensais) e, a alta dos alimentos e combustíveis acaba pressionando mais as famílias mais pobres. No caso da cesta atual, que foi atualizada em 2020, Transportes tem o maior peso. Por isso, a queda acentuada no preço das passagens aéreas, por exemplo, dilui o impacto do aumento dos combustíveis. Além disso, a grande variação da energia elétrica, que tem grande peso no indicador, também atuou para arrefecer a alta do indicador de janeiro.

“Houve uma queda de 5,60% no item energia elétrica, que foi, individualmente, o maior impacto negativo no índice do mês.  Após a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2 em dezembro, passou a vigorar em janeiro a bandeira amarela. Assim, em vez do acréscimo de 6,243 reais por cada 100 quilowatts-hora, o consumidor passou a pagar um adicional bem menor, de 1,343 reais. O que resultou em uma deflação no grupo Habitação, do qual esse item faz parte, mesmo com a alta em outros componentes, como o gás encanado e a taxa de água e esgoto”, explica o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

Outro grupo que registrou deflação em janeiro foi o de Vestuário (-0,07%), após alta de 0,59% em dezembro, quando as vendas do setor se aquecem para as festas de final de ano. Os demais sete grupos, no entanto, registraram elevação de preços, com destaque para Alimentação e bebidas (1,02%), que apresentou a maior variação e o maior impacto positivo no índice do mês. Mas a alta foi menos intensa que a de dezembro (1,74%).

Os itens que ficaram mais caros foram o combustíveis, com alta de 2,13% no mês, variação superior dezembro, com destaque para a gasolina (2,17%) e o óleo diesel (2,60%). O movimento dos combustíveis tem influência clara do real desvalorizado e alta nas commodities. A partir do último trimestre do ano passado, o preço do barril voltou a subir e, como o real passou a valer menos em relação ao dólar, o peso no valor do combustível é ainda maior. Na segunda-feira, o preço do barril tipo Brent, referência para a Petrobras, superou os 60 dólares, maior marca em um ano.  O peso não foi tão grande na inflação pois ficou diluído na cesta da inflação. O grupo de transportes, que tem o maior peso no IPCA, desacelerou frente ao mês anterior (1,36%), principalmente devido à queda no preço das passagens aéreas (-19,93%), cujos preços haviam subido 28,05% em dezembro.  

Alimentos e bebidas continuam a puxar os preços para cima, mas com menos força.  “Os alimentos para consumo no domicílio, que haviam subido 2,12% no mês anterior, variaram 1,06% em janeiro. As frutas subiram menos  e as carnes caíram de preço, assim como o leite longa vida e o óleo de soja”, destaca Kislanov.

A mudança no padrão de consumo trazido pela pandemia, que alimentos para consumo no lar pesaram mais e o consumo de outros itens, sejam produtos e serviços, deixaram de ser prioritários, fez com que toda a população sentisse os impactos da alta dos preços, mas a influência principal é sobre famílias mais pobres.

Apontada como transitória pelo Banco Central e pelo governo, a pressão inflacionária pode voltar a influenciar as decisões de política monetária neste ano, apesar do resultado de janeiro. Isso acontece porque o real continua desvalorizado e, além do petróleo, outras commodities como a soja estão em ciclo de alta podem continuar a pressionar os alimentos. Apontado como um dos ‘vilões’ para a aceleração no ano passado, o auxílio emergencial deve ser reeditado, voltando a impulsionar o consumo e a alta nos preços.

Neste ano, a pressão inflacionária também pode vir de preços administrados como planos de saúde — que subiram 0,66% em janeiro após ter o reajuste congelado em 2020 — gastos com educação e no próprio setor de serviços, deprimido em 2020.

VEJA - Economia


quarta-feira, 11 de março de 2020

Inflação acumulada perde força em fevereiro e tende a cair mais em março - Míriam Leitão

O Globo

O IPCA em 12 meses, que recuou para 4,01% até fevereiro, vai continuar caindo. O choque das carnes visto no fim de 2019 passou e a tendência melhorou. A previsão do professor Luiz Roberto Cunha é que em março o acumulado recue para algo próximo a 3,50%, com a taxa mensal na casa do 0,2%.

Em fevereiro, o peso maior foi do grupo Educação, com impacto de 0,23 ponto no índice. É nesse mês que entram na conta os reajustes das mensalidades escolares. O câmbio mais alto pressionou os preços do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, como perfumes e cosméticos. O peso no índice não é tão grande, mas em tempo de inflação baixa o impacto foi relevante, de 0,10 ponto.

A conta de luz menor, com a bandeira verde, e a queda no preço dos combustíveis e das passagens aéreas contribuíram para que o IPCA tivesse a menor taxa para o mês desde 2000.   

O professor destaca que em março a variação no preço dos combustíveis pode levar a mudanças nas previsões. A cotação do barril despencou nos últimos dias. Se o repasse chegar ao consumidor, a inflação ficará menor. Mas já é certo que o IPCA de março será inferior ao 0,75% do ano passado.

Míriam Leitão, jornalista - O Globo


sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Maia autoriza escolta em todo o país para David Miranda, marido de Glenn Greenwald - Blog Bela Megale

O Globo

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), concedeu ao deputado federal David Miranda (PSOL-RJ) o direito à escolta da Polícia Legislativa em todo território nacional.  O pedido foi feito pelo PSOL a Maia depois que o governador Wilson Witzel negou a solicitação da Câmara para que o Estado do Rio fornecesse escolta a Miranda quando ele estivesse em solo fluminense.

[USO INDEVIDO DE DINHEIRO PÚBLICO; Vamos por partes:

- Certa a decisão do governador Wilson Witzel. A responsabilidade pela segurança dos deputados federais é responsabilidade da 'polícia legislativa' da Câmara dos Deputados.

- Segurança que a principio deveria se restringir à Brasília - só que entra aquela famosa desculpa de 'viagens ao estado que representa para contato com as bases' (justificativa usada também para dar passagens aéreas aos deputados) - sendo razoável que o parlamentar conte com segurança durante sua estada no ente federativo que o elegeu.

- Mas, segurança para familiares do parlamentar que residem no estado de origem do mesmo? já é  forçar a barra. 

Tal segurança inclui, sem limitar, o jornalista Glenn 'verdevaldo' - tanto em sua residência (reside no Rio)  quanto em seus deslocamentos para  trabalho.

Óbvio que se o parlamentar tiver parentes em outros pontos do Rio, também terão direito à segurança.

- Abuso maior:  o direito concedido por Maia, usando o nosso suado dinheiro, se estende a todo o território nacional, assim se o 'verdevaldo' decidir viajar para o Nordeste, a escolta irá junto, se aparecer um primo do primo do deputado fluminense no, digamos, Amazonas, terá direito a escolta.]




A autorização do presidente da Câmara foi dada há pouco mais de duas semanas.
David Miranda é marido do jornalista e dono do site “The Intercept”, Glenn Greenwald. O deputado federal pediu escolta à Casa após receber ameaças contra ele e sua família, que vive no Rio. Até então, o parlamentar só contava com segurança quando estava em Brasília.

Bela Megale, jornalista - Coluna em O Globo

 

domingo, 1 de julho de 2018

“Eu, robô. Ele, robô” e outras notas de Carlos Brickmann

Haddad não é Lula, Lula não é Haddad. Caso eleito, assim como Dilma, seria uma marionete do ex-presidente

Aconteça o que acontecer no Supremo Tribunal Federal – o que inclui aquelas surpresas jurídicas com que já nos acostumamos – o ex-presidente Lula não deve ser candidato à Presidência: é barrado pela Lei da Ficha Limpa. Mas faz questão de manter a ficção de pé e sustentar a candidatura até que seja formalmente impugnada pelos tribunais. Neste momento entra em cena o Plano B, aquele que Lula e seus principais seguidores garantem que não existe: ele sai de cena e tenta transferir seus votos para um poste. O robô (já escolhido) fará o papel de clone de Lula: eu sou ele, ele sou eu.

 O robô, diz Veja on-line (https://veja.abril.com.br/blog/radar/), coluna Radar, é Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, derrotado no primeiro turno por João Doria quando tentou a reeleição. No horário de TV, Lula e Haddad se apresentarão, deixando claro que um é candidato-robô, só para cobrir a vaga do inelegível. Lula diz: “Eu, Lula, sou Haddad”. E Haddad, no melhor estilo dos antigos filmes de Tarzan (“Me Tarzan, you Jane”), responde: “Eu, Haddad, sou Lula”.

 Haddad não é Lula, Lula não é Haddad (nem ele tem por si próprio tanta veneração quanto a que Haddad lhe dedica). Mas não faz mal: supõe-se que Haddad não faça com Lula o que Dilma fez, ao disputar a reeleição sem ceder a vaga para ele. E Haddad, um político menos afoito, não terá a ousadia de liderar o PT. Mesmo se fosse eleito, seria um robô de Lula.

Os bens da família
Afinal, a quanto monta o patrimônio da família de Lula? Aqui estão os números oficiais, expostos pelos advogados da família no inventário de Marisa Letícia, esposa do ex-presidente. No inventário não consta o apartamento triplex, que Lula sempre negou lhe pertencer; nem o sítio de Atibaia, que segundo o ex-presidente pertence a amigos que o convidam permanentemente para ali se hospedar e se comportar como se fosse dele. Os bens imóveis, de acordo com a lei, são avaliados pelo valor venal, que raramente coincide com o valor de mercado.

É muito, é pouco? Veja a íntegra do documento com o arrolamento dos bens a dividir, elaborado pelo escritório Teixeira, Martins Advogados, em http://www.chumbogordo.com.br/19556-rol-dos-bens-da-familia-lula-da-silva/.
Ao fazer as contas, não esqueça que um presidente pode acumular mais bens do que alguém com o mesmo salário, pois suas despesas correm por conta do exercício do cargo. Sem raiva, sem ódio: faça sua análise.

 Sem Tesouro, sem partido
O cientista político Jairo Marconi Nicolau, professor da Universidade Federal do Rio, calcula que os atuais 35 partidos políticos brasileiros se transformem em uns 20, isso já no ano que vem. Motivo: para ter acesso ao Fundo Partidário (a caverna do Tesouro que explica por que há tantos partidos no país), a legenda terá de alcançar 1,5% dos votos para deputado federal.

 Esta campanha é curta; apesar de tantos políticos desmoralizados por escândalos de corrupção, muitos vão se reeleger porque são veteranos e seu nome é lembrado. O provável aumento de abstenções, brancos e nulos dificultará a tarefa de quem não é conhecido. E qual o interesse de muitos donos de partidos em mantê-los sem ter o Abre-te Sésamo da riqueza?

O papel da elite
Não, Zeina Latif não faz parte de grupos para quem a culpa de tudo é “da zelite”. É uma das mais respeitadas economistas da nova geração. E, exatamente por ser rigorosa em métodos e pesquisas, deve ser lida com atenção. Em excelente estudo publicado pela Análise XP, da XP Investimentos, Zeina Latif questiona a elite brasileira, mostrando as oportunidades que perdeu de liderar o país para o desenvolvimento. Não vale a pena resumir: o melhor é ler o texto (bem redigido, sem economês, do tamanho exato para informar e analisar. Pode ser lido rapidamente). Em http://www.chumbogordo.com.br/19540-o-papel-da-elite-por-zeina-latif/

Pegue menos, pague mais
Lembra-se daquela história sem pé nem cabeça, de que a cobrança pelas bagagens iria baratear as passagens aéreas? Pois é: baratear não barateou, não. As passagens até subiram – e, além delas, o passageiro tem de pagar também a passagem de sua mala. Nesta semana, a Gol aumentou em até 67% o preço para enviar a primeira mala (eram R$ 30, foram para R$ 50). Isso caso o passageiro opte pelo sistema mais barato, de reservar o envio pela Internet. Se levar a mala para despacho no embarque, o preço foi de R$ 60 para R$ 100. A propósito, as passagens subiram mais 7,9%.

É bom mas não pode
Um assíduo leitor desta coluna sugere que se economize, modernizando a administração: cada região metropolitana teria administração única, sem disputas internas; o número de prefeitos, secretários, vereadores, assessores cairia drasticamente.

Mas, com menos cargos, como os partidos viveriam?

COMENTE: carlos@brickmann.com.br