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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

PRF afirma que há bloqueios de caminhoneiros em 11 estados e no DF

 Protestos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro fecham pontos de rodovias em todo o país; atos começaram na noite de domingo

A Polícia Rodoviária Federal informou nesta segunda-feira, 31, que há pontos de aglomeração e bloqueio de caminhoneiros em 12 estados brasileiros. A maioria dos pontos de protestos são estados em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) teve mais votos.

Protesto de caminhoneiros

 Valter Campanato - Agência Brasil

Segundo a PRF, há atos em estradas federais no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Pará.  Dos estados, apenas MG e PA tiveram derrota de Bolsonaro nas urnas.A PRF segue atenta, monitorando todas as ocorrências e com efetivo empregado na tarefa de garantir fluxo viário normal a todos os cidadãos”, afirma em nota a corporação. Segundo levantamento divulgado pela Abrava, associação dos caminhoneiros, são 63 pontos com protestos e bloqueios parciais ou totais de rodovias.

Os protestos começaram na noite de domingo, 30, pouco após Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, ser declarado presidente eleito do Brasil. Os caminhoneiros, em sua maioria apoiadores do presidente Jair Bolsonaro foram para rodovias, dizendo que só desocupariam as vias mediante a intervenção militar. O primeiro ato foi registrado em Santa Catarina, mas se espalharam pelo país. No estado, são 19 pontos de paralisação no momento. Na Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, há pontos de bloqueio nos dois sentidos da rodovia, na altura de Barra Mansa (RJ).

Protestos
Os caminhoneiros foram uma das mais importantes bases de apoio de Bolsonaro na campanha de 2018 que o levou à presidência. Em junho daquele ano, os motoristas autônomos pararam estradas do país por dez dias devido a alta dos preços do diesel. Quando chegou ao Planalto, a relação de Bolsonaro e dos caminhoneiros ficou mais complicada com a cobrança de diversas ações como tabelamento do frete e o fim da política de paridade do preço do combustível (PPI), seguida desde 2016.

Durante o mandato, o governo conseguiu segurar diversas tentativas de paralisação do país. Em novembro de 2021, o Ministério da Infraestrutura conseguiu 29 liminares na Justiça para evitar paralisações sob risco de multa para os organizadores da manifestação, e com isso, conseguiu desmobilizar o movimento que pedia a redução do preço dos combustíveis. Em meados deste ano, o governo engendrou o auxílio caminhoneiro, no valor de 1.000 reais, para tentar reduzir a insatisfação da categoria.

Em 2020, entretanto, um movimento de caminhoneiros simpatizantes ao presidente Jair Bolsonaro fez atos em diversos estados do país depois das manifestações do 7 de setembro daquele ano, em que Bolsonaro fez discursos anti-democráticos, contra o Supremo Tribunal Federal e o sistema eleitoral brasileiro.

Economia - Revista VEJA

 

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Principais rodovias do país não têm mais bloqueios de caminhoneiros



Exército libera Régis Bittencourt e 'monta corredor de segurança' na Dutra. Ainda há pontos de protesto em 16 estados, mas forças de segurança atuam para desmobilizar concentrações 


As principais rodovias do país não têm mais bloqueios no fim da manhã desta quarta-feira, dez dias depois do início da greve dos caminhoneiros. Pontos de protesto ainda se espalham por pelo menos 16 estados, mas as forças de segurança atuam para desmobilizar as concentrações de manifestantes. O Exército iniciou, às 9h30 desta quarta-feira, uma operação para retirar caminhoneiros da Rodovia Régis Bittencourt. 

Segundo a Autopista Régis Bittencourt, que administra o trecho entre São Paulo e Curitiba, não há mais bloqueios na estrada. Permanecem, no entanto, cinco focos de concentração de caminhoneiros — dois em Embu das Artes (SP), um em Miracatu (SP), um em Jacupiranga (SP) e um em Campina Grande do Sul (PR). Alguns já deixaram o protesto voluntariamente.  A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as Forças Armadas liberaram trechos ocupados por manifestantes em Pernambuco, Paraíba, Mato Grosso, Paraná, Roraima e São Paulo. Na Rodovia Presidente Dutra, as forças de segurança montaram um "corredor de segurança" para garantir a passagem de caminhões e oferecem escolta para os motoristas que desejam deixar o protesto, mas têm medo de represálias.

Por volta de 11h, embora sem bloqueios, a Dutra ainda tinha motoristas reunidos em trechos de São Paulo e do Rio. Havia protestos em pontos da estrada em Barra Mansa (km 276, 269 e 267), Piraí (km 237) e Seropédica (km 204). No estado paulista, os protestos se concentram na altura de Santa Isabel (km 186 e 166), Jacareí (km 162, 159 e 158), São José dos Campos (km 154), Caçapava (km 130), Pindamonhangaba (km 92) e Lorena (km 51).  Segundo o G1, a cidade de São Paulo vai suspender o estado de emergência nesta quinta-feira diante da volta à normalidade na capital. No Mato Grosso do Sul, um dos principais pontos de mobilização está sendo desmontado, na BR-163 (Cuiabá-Santarém). As tendas dos manifestantes são recolhidas. O mesmo ocorre na Grande Recife, onde caminhoneiros começam a se dispersar na BR-101, altura de Vitarella.

O décimo dia de protestos ainda registra, no entanto, pontos de manifestação e bloqueios intermitentes pelo país. No Pará, manifestantes montaram uma barricada e a incendiaram na BR-316, em Benevides. Um grupo queimou pneus e interditou a rodovia SP-101, em Capivari. No Ceará, não houve estradas bloqueadas, mas há relatos de restrição da passagem de veículos nas vias BRs 226, 220 e 020, além de bloqueios à saída de cargas no Porto do Pecém, segundo o G1.  Um balanço da Polícia Rodoviária Estadual listou 181 pontos de protestos nas estradas estaduais do Paraná, às 8h40. Equipes do Exército foram deslocadas para as rodovias, com o objetivo de garantir a passagem de motoristas e o escoamento das cargas.

O Globo