Com receio de rebeliões, Temer é convencido a manter auxílio-reclusão de presos
Atualmente, benefício é concedido a cerca de 30 mil pessoas
- O presidente Michel Temer foi convencido pela ala política
do governo a manter o chamado auxílio-reclusão, um benefício dado a
parentes de presos, que economizaria R$ 600 milhões. O benefício é uma
ajuda de custo a quase 30 mil dependentes de presos de baixa renda que
contribuem para a Previdência Social.
A equipe econômica anunciou a suspensão do benefício na
semana passada, dentro do pacote fiscal, mas na reunião da noite de
domingo, no Palácio do Jaburu, Temer foi alertado de que isso poderia
causar uma "rebelião nas cadeias". Segundo um dos participantes do
encontro, Temer foi convencido pelos argumentos. [presidente Temer: rebelião em cadeia se controla no estilo CARANDIRU;
vale lembrar que cada bandido morto além de ser um bandido a menos é também uma boca a menos para o Estado sustentar, uma família a menos para receber auxílio-reclusão e uma vaga a mais no sistema penitenciário - reduzindo a superlotação.]
Quem precisa de auxílio desemprego são as famílias dos desempregados - o seguro desemprego quando muito dura 5 meses o ideal seria aumentar para pelo menos um ano e a grana do auxílio reclusão iria ajudar a dar esta esticada.
Privilegiar família de bandido em vez de família de trabalhador honesto desempregado???
Fazendo isto o senhor pisou na bola e nos tomates.]
vale lembrar que cada bandido morto além de ser um bandido a menos é também uma boca a menos para o Estado sustentar, uma família a menos para receber auxílio-reclusão e uma vaga a mais no sistema penitenciário - reduzindo a superlotação.]
Quem precisa de auxílio desemprego são as famílias dos desempregados - o seguro desemprego quando muito dura 5 meses o ideal seria aumentar para pelo menos um ano e a grana do auxílio reclusão iria ajudar a dar esta esticada.
Privilegiar família de bandido em vez de família de trabalhador honesto desempregado???
Fazendo isto o senhor pisou na bola e nos tomates.]
O alerta partiu principalmente do ministro da Casa Civil,
Eliseu Padilha, e do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia
(DEM-RJ). A proposta da área econômica é de não dar novos benefícios. Os
atuais seriam mantidos, a cerca de 30 mil pessoas. Mas o argumento
político teria prevalecido. O encontro no Jaburu durou longas horas, e houve um embate
entre ala econômica e política, embora o presidente da Câmara, Rodrigo
Maia, tenha ficado muitas vezes ao lado do ministro da Fazenda, Henrique
Meirelles. Temer está novamente reunido com ministros, para tentar
fechar as contas.
A economia com o fim do que muitos batizaram de "bolsa cadeia", no meio político, geraria a economia de R$ 600 milhões. Mas, no encontro, chegaram a elevar essa previsão para R$ 900 milhões.
A economia com o fim do que muitos batizaram de "bolsa cadeia", no meio político, geraria a economia de R$ 600 milhões. Mas, no encontro, chegaram a elevar essa previsão para R$ 900 milhões.
Fonte: O Globo