O problema é que as palavras importam e geram - graves - consequências!
Vem-me à mente Thomas Hobbes. A maldade faz parte sim da essência humana.
Como se pode explicar e concordar com o intolerável? Como pode existir qualquer tipo de associação a um grupo que rapta, decapita e queima, bebês, crianças, mulheres, jovens, adultos e idosos? Só existe uma explicação lógica. O doentio sectarismo ideológico e o aflorar de um antissemitismo que não se via desde o período do Holocausto.
Racismo, realmente, é a glorificação do ódio, da violência e das mortes de judeus. Manifestantes antissemitas, disfarçados de apoiadores da “causa palestina”, festejam nas ruas, livres, leves e soltos, a barbárie do Hamas, legitimando “pogroms”, além de mais violência contra o povo judeu.
Ou será que os que me leem desconhecem que o cântico “Do rio ao mar, a Palestina será livre”, representa uma apologia ao desaparecimento do Estado de Israel do mapa? Alguns “progressistas” - oportunistas e canalhas - argumentarão que se trata da sublime liberdade de expressão. Essa somente deve existir, sem dúvida, quando convém aos interesses dos que trajam a cor do sangue. Repugnante.
Porém, isso nada tem a ver com liberdade de expressão, pois se trata, objetivamente, de indivíduos racistas, antissemitas, celebrando à morte de outros seres humanos, pelo simples fato de serem judeus. Preto no branco, isso é a incitação e o incondicional apoio ao terrorismo, com o objetivo explícito de varrer o Estado de Israel do mapa, e por via de consequência, aniquilar o povo judeu.
Os judeus no mundo, justificadamente, estão temerosos. Nunca se viu um antissemitismo tão ostensivo desde o período nazista. Quem, usando a faculdade da razão, pode negar que os judeus, nesse momento tenebroso, correm sérios riscos, inclusive de morte? Muita gente que se autointitula progressista de verdade, não está conseguindo abrir os olhos…
O grotesco e doentio antissemitismo declarado é desprezível! Desumano.
É intolerável que seres humanos - humanos biologicamente, agindo como
verdadeiros monstros - possam comemorar o assassinato de judeus e, pior,
incitar ainda mais violência e chacina contra os judeus.
Seguramente, seria completamente errado e intolerável se pessoas estivessem nas ruas, solenizando a morte de muçulmanos ou de cristãos. O que conta é a dignidade humana, não a bandeira partidária. Singelo.
Por favor, é necessário um basta a esse tal relativismo moral. Aqui há, claramente, o certo e o errado! Inquestionável.
Pois o retrocesso civilizacional é tremendo. Perdemos, tristemente, nossos virtuosos pilares, nossos balizadores morais.
Nessa
republiqueta verde-amarela, com desgoverno vermelho, a Ministra da
Igualdade Racial, preocupa-se com o “buraco negro”. Isso mesmo, um
buraco…[não pode ser olvidado que essa ministra é descurriculada - tem como único sustentáculo, melhor dizendo, tentáculo, a sua indicação o fato de ser irmã de uma edil morta em 2028.]
Enquanto isso, o Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, homem negro, silencia frente ao abjeto racismo, ao manifesto antissemitismo, e as manifestações racistas que celebram o massacre, o ódio ao povo judeu, e a respectiva caçada aos judeus.
Desprezível? É muito pouco…
Alex Pipkin, PhD