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domingo, 12 de novembro de 2023

Besta ao quadrado - Luis Ernesto Lacombe

Gazeta do Povo - VOZES
 
Não é burrice, é maldade

Lula não é exatamente burro, ainda que pareça. O sentido que lhe cabe da palavra “besta” é o ligado ao demônio, ao diabo, ao capeta, ao tinhoso. Talvez não sirva mesmo a ele a expressão “besta quadrada”, que já quase não se usa. 
O que surge é uma expressão que deveria ser adotada imediatamente e incansavelmente: Lula é uma “besta ao quadrado”. 
Ele não erra, não deseja o bem e tropeça, por uma falha qualquer humana. Sabe exatamente o desastre a que atira o país, sabe muito bem que o resultado de suas falas e de seus atos, demoníacos que são, asseguram apenas a desgraça completa.
 
Lula se movimenta na direção daquilo que sempre foi seu objetivo principal: o empobrecimento do povo, não só a pobreza financeira, mas também a espiritual, de valores morais, de iniciativas. 
O que ele quer é a pobreza completa, geral e a abolição de qualquer chance de reação, de enfrentamento à maldade. 
O que a “besta ao quadrado” quer é o povo em frangalhos, dependente de um Estado que, na verdade, o empurra, o arrasta para isso.

Lula é o pai dos pobres, sim, já que os tem gerado ao longo de tantos anos

Lula sabe que é de Lúcifer seu Estado fomentador de crescimento e desenvolvimento, o Estado indutor..
É esse em que a salvação de cada um não está no seu próprio esforço, na sua entrega, no seu comprometimento, compromisso, empenho, no seu próprio mérito, na liberdade. 
A “besta ao quadrado” quer multiplicar os pobres, fingindo que se preocupa em tirá-los da situação de penúria. 
Nunca foi essa sua intenção, muito pelo contrário. 
Ele é sabedor das consequências dos seus movimentos diabólicos e quer se aproveitar delas.
 
Ele é o pai dos pobres, sim, já que os tem gerado ao longo de tantos anos. Três refeições por dia é o que promete desde o início dos tempos.
Nada além disso. 
Quase uma esmola, em troca do reconhecimento de sua “bondade”, de sua “divindade”. Todos pobres, todos em suas mãos imundas
O Estado, muito gentilmente, abre o vidro do carro e entrega uns trocados aos pedintes. 
O dinheiro volta minguado a quem tinha entregado muito mais aos aboletados no luxo, no conforto, nas mordomias e maracutaias estatais. 
O Lula precisa do seu dinheiro, caro pagador de impostos, para fingir que salva você.
A ideia é quebrar tudo, manter a escravidão.  
O que desaba sobre nós, e desabará com mais força ainda a partir do ano que vem, não é o resultado de uma boa intenção equivocada, de fórmulas furadas que, aplicadas uma centena de vezes, a “besta ao quadrado” acredita que, de repente, num passe de mágica, passarão a funcionar, passarão a resolver tudo. 
E nós precisamos de coragem para reagir a tudo isso. 
Coragem, cujo antônimo é covardia, e não medo. 
 O medo, quase sempre, ele nos protege, nos deixa em estado de alerta, impulsiona a preparação para os desafios eternos. 
A covardia, ela não serve a ninguém... 
E contra o demônio só pode representar a rendição, a derrota.
 
Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos
 
Luis Ernesto Lacombe, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Racistas “defensores dos direitos (des)humanos” - Alex Pipkin, PhD


         Terroristas são as velhinhas de terço em uma mão e, na outra, bandeirolas do Brasil
“Progressistas” gritam e suplicam punição severa a essas “terroristas”!
 
Hoje, a Ministra da Igualdade Racial do desgoverno Lula afirmou que o termo “buraco negro” é racista. Racismo!? 
 O desgoverno Lula, apoiador declarado do grupo de assassinos terroristas do Hamas, não tem limites para exercitar suas incoerências, suas ilogicidades e suas inconsequências.

O problema é que as palavras importam e geram - graves - consequências!
Vem-me à mente Thomas Hobbes. A maldade faz parte sim da essência humana.

Como se pode explicar e concordar com o intolerável? Como pode existir qualquer tipo de associação a um grupo que rapta, decapita e queima, bebês, crianças, mulheres, jovens, adultos e idosos? Só existe uma explicação lógica. O doentio sectarismo ideológico e o aflorar de um antissemitismo que não se via desde o período do Holocausto.

Racismo, realmente, é a glorificação do ódio, da violência e das mortes de judeus. Manifestantes antissemitas, disfarçados de apoiadores da “causa palestina”, festejam nas ruas, livres, leves e soltos, a barbárie do Hamas, legitimando “pogroms”, além de mais violência contra o povo judeu.

Ou será que os que me leem desconhecem que o cântico “Do rio ao mar, a Palestina será livre”, representa uma apologia ao desaparecimento do Estado de Israel do mapa?  Alguns “progressistas” - oportunistas e canalhas - argumentarão que se trata da sublime liberdade de expressão. Essa somente deve existir, sem dúvida, quando convém aos interesses dos que trajam a cor do sangue. Repugnante.

Porém, isso nada tem a ver com liberdade de expressão, pois se trata, objetivamente, de indivíduos racistas, antissemitas, celebrando à morte de outros seres humanos, pelo simples fato de serem judeus. Preto no branco, isso é a incitação e o incondicional apoio ao terrorismo, com o objetivo explícito de varrer o Estado de Israel do mapa, e por via de consequência, aniquilar o povo judeu.

Os judeus no mundo, justificadamente, estão temerosos. Nunca se viu um antissemitismo tão ostensivo desde o período nazista. Quem, usando a faculdade da razão, pode negar que os judeus, nesse momento tenebroso, correm sérios riscos, inclusive de morte? Muita gente que se autointitula progressista de verdade, não está conseguindo abrir os olhos…

O grotesco e doentio antissemitismo declarado é desprezível! Desumano.
É intolerável que seres humanos - humanos biologicamente, agindo como verdadeiros monstros - possam comemorar o assassinato de judeus e, pior, incitar ainda mais violência e chacina contra os judeus.

Seguramente, seria completamente errado e intolerável se pessoas estivessem nas ruas, solenizando a morte de muçulmanos ou de cristãos. O que conta é a dignidade humana, não a bandeira partidária. Singelo.

Por favor, é necessário um basta a esse tal relativismo moral. Aqui há, claramente, o certo e o errado! Inquestionável.

Pois o retrocesso civilizacional é tremendo. Perdemos, tristemente, nossos virtuosos pilares, nossos balizadores morais.

Nessa republiqueta verde-amarela, com desgoverno vermelho, a Ministra da Igualdade Racial, preocupa-se com o “buraco negro”. Isso mesmo, um buraco…[não pode ser olvidado que essa ministra é descurriculada - tem como único sustentáculo, melhor dizendo,  tentáculo, a sua indicação o fato de ser irmã de uma edil morta em 2028.]

Enquanto isso, o Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, homem negro, silencia frente ao abjeto racismo, ao manifesto antissemitismo, e as manifestações racistas que celebram o massacre, o ódio ao povo judeu, e a respectiva caçada aos judeus.

Desprezível? É muito pouco…

 Alex Pipkin, PhD 

 

 

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Justiça? Direito? Cadê vocês? - Sílvio Lopes

         "Neste mundo eu também reparei o seguinte: no lugar onde deviam estar a justiça e o direito, o que a gente encontra é a maldade".  
A constatação está inserida no livro de Eclesiastes, ou "o sábio". 
Como se vê, justiça e direito sempre estiveram presentes (ou ausentes) no cotidiano dos povos, seja na vida nos antigos povos nômades (os sumérios, entre eles), seja nas mais complexas civilizações que os sucederam pelo tempo. 
Sem o mínimo de justiça e direito, o que temos é exemplo típico das mais desaforadas e cruéis tiranias. 
Onde se fizeram implantadas e respeitadas, foram erigidas civilizações exemplares e evoluídas, em democracia e nas liberdades individuais (a partir da Grécia antiga). 
 
Estes povos, no fim das contas, nos transmitiram a verdadeira forma de convivência do Estado com o indivíduo. Neles, ao Estado coube o estrito papel de lhes garantir unicamente o direito à vida e às liberdades. 
A busca da felicidade, a maneira de conduzir a vida é de estrita alçada de cada um de nós. Até neste item está implícito o chamado livre arbítrio bíblico, que nos faz criaturas únicas diante de nossos parceiros, os animais.

Tudo na vida tem o seu tempo. De amar e de odiar; de calar ou falar. Também há o tempo de paz e o tempo de guerra. Os exemplos históricos aí estão, claros, evidentes, cristalinos. Nossa paz nos foi tirada, nossos sonhos catapultados e lançados no rol das impossibilidades e nossos valores, vilipendiados e desonrados.

Haveria outros mais motivos para apontar que é chegado o tempo de guerra? 
Que sonhamos viver na paz, essa é a verdade, mas que isso jamais fez parte dos planos de nossos líderes que nos querem escravizar e tornar criaturas indignas do próprio e intransferível bem viver? 
Que para eles sequer a paz e, muito menos, as liberdades as merecemos verdadeiramente? 
 Vamos continuar dando chances para os inimigos nos condenarem a uma vida de medo, total submissão e desonra?
 
No mesmo livro acima referido há um versículo que bem se adapta aos Brasil de hoje. Ei-lo: "Tenho visto escravos andando à cavalo e príncipes andando a pé como se escravos fossem".  
Até quando vamos nos conformar em ser príncipes e escravos ao mesmo tempo? 
E permitir, sem esboçar reação digna de gente sábia e livre, que tolos continuem a comandar os destinos de nossas vidas e de uma nação inteira?

*Conservadores e Liberais O autor, Sílvio Lopes, é jornalista, economista, professor e palestrante.

 

 

terça-feira, 20 de junho de 2023

Parabéns!Mande este texto para aquele seu amigo petista - Paulo Polzonoff Jr.

Vozes

"Ensina-me, Senhor, a ser ninguém./ Que minha pequenez nem seja minha". João Filho.


 
Lula petista
Lula fazendo o L ou o L fazendo o Lula? Jamais saberemos…| Foto: Reprodução/ Twitter


[lamentamos, mas estamos impossibilitados de atender ao ilustre cronista = temos um círculo restrito de amigos e nele não espaço para quem é petista, tenha sido ou em nossa avaliação possa vir a ser; assim, optamos por postar.]
Ontem Lula fez mais uma de suas (dele) lives com Marcos Uchôa. Não sei se você viu. Não sei se alguém viu. Não sei nem se os petistas viram. De qualquer modo, assisti a um recorte, como dizem os jovens. Nesse trecho, um Lula quase franciscano falava de passarinhos e celebrava sua própria vitória e a vitória de seu partido oh-tão-puro sobre o ódio, o fascismo – ou qualquer outro moinho de vento do tipo. [lembrem-se que a maldade na Venezuela dobrou quando o atual ditador viu, ou sonhou, passarinhos.]

Um pouco por masoquismo e outro tanto porque eu tinha que fazer hora antes do barbeiro
, fiquei assistindo àquilo repetidamente. Reparando em cada expressão do rosto do efelentífimo. “Ó o passarinho cantando, ó. Que coisa bonita!”, diz Lula, os olhinhos semicerrados de prazer, para em seguida emendar que nas lives do ex-presidente Jair Bolsonaro não tinha nada disso. “Aqui é beleza, aqui é natureza, aqui é tranquilidade e passividade”, arremata, praticamente compondo uma música do Caetano. Ou do Nando Reis.

Aí, quanto mais assistia ao vídeo, mais me lembrava do Meu Amigo Petista (MAP). Cujo nome não posso citar porque ele tem vergonha
“Vai que o povo do trabalho descobre”, me diz ele, justificando a opção pelo anonimato. 
Como se ninguém tivesse notado a sua felicidade pós-eleitoral, né, cara? Não hesitei. Mandei o vídeo do Lula caetanizando diante do Marcos Que Vergonha Uchôa (que eu confundo com o Tino Pausa Dramática Marcos), ao lado de uma mensagem simples: parabéns. E um monte de emojis de festa.
 
Parabéns!
Porque, reconheçamos, meu amigo petista merece os parabéns. O meu e o seu. Afinal, ele não largou o Lula e o PT nunca. Haja fé em político! 
No Mensalão, por exemplo, ele tinha na ponta da língua a desculpa perfeita para a corrupção petista. Governabilidade. Depois, na chamada Eleição da Ferradura, defendeu Dilma do “machismo” de Aécio Neves. 
E aí veio a Lava Jato e meu amigo petista não largou o osso. 
Pelo contrário, ao fim do parágrafo seguinte encontraremos meu amigo petista indo levar os ossos ao acampamento em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba - onde Lula esteve preso. Por corrupção e lavagem de dinheiro.
 
Haja espírito militante! Ele, meu amigo petista, passou anos ouvindo, primeiro, os panelaços contra Dilma. Depois, o impeachment. 
Em seguida, ele assistiu às cenas de Lula visitando o triplex do Guarujá. 
E nem assim meu amigo petista se abalou. “Globo golpista”, dizia ele. 
Aí veio condução coercitiva. A prisão do Lula. 
Provas e mais provas envolvendo tantos petistas que perdi a conta. E o amigo lá. A fé inabalada. E eu não disse que ao fim deste parágrafo ele estaria levando os ossos ao acampamento de adoração ao Encarcerado? Pois olha ele ali, gritando "Bom dia, presidente Lula" perto da Maria do Rosário.
 
Depois veio o pior. Pior para ele, digo. Bolsonaro foi eleito presidente. Lula preso. Sergio Moro ministro da Justiça. 
O amigo chorou, afogou as mágoas no Bek's e nunca perdeu uma oportunidade de repetir o vocabulário que lhe ensinaram. Primeiro fascista. Depois genocida. E não adiantava as declarações ou os fatos. 
As palavras eram sempre distorcidas e os fatos eram invenção da imprensa comprada pelo imperialismo ianque. Qualquer coisa assim.

Fé cega, faca amolada
Tanta fé em Lula, no Partido dos Trabalhadores e no Sistema, que o amigo jura que é composto por pessoas que defendem a democracia e os direitos dos mais pobres (sério?!), começou a valer a pena quando o ex-condenado foi solto. De uma hora para a outra, a justiça que o amigo petista considerava corrompida ou acovardada passou a ser... justa. Teve início, aí, uma maratona cheia de obstáculos morais que meu amigo petista correu sem nem esboçar cansaço. Mais uma vez, meus parabéns.

Tudo para, hoje, meu amigo petista ouvir o Lula celebrar o cantar dos pássaros. Para ele, meu amigo petista (e provavelmente o seu amigo petista), o Brasil infernal de ontem se transformou nesta terra de esperança de hoje
Ele acredita realmente em tudo o que lhe dizem os camarada. 
Para ele, a palavra dos deputados do PT (e alguns do PSOL e PCdoB) é ouro. 
 Sem qualquer questionamento, meu amigo petista, que se acha um gênio, deposita seu futuro e o futuro dos seus filhos e netos nas decisões tomadas por sindicalistas, intelectuais e uns corruptos confessos. 
E ele ainda ri de mim, que acredito em Deus e me sei falho.
 
Assim segue o MAP pela vida, parasitando um aqui, outro acolá. Se expressando por sarcasmos espertinhos. Concordando com Renan Calheiros num dia e com Reinaldo Azevedo (quem diria?!) no outro. Compostando hoje e pagando imposto com gosto amanhã. Estupidificado. Pena que, temeroso da Covid-19, ele ainda insista em esconder o sorriso parvo por trás de uma máscara de pano, meu amigo petista. 
Que, a esta hora, deve estar se perguntando: será que ele está falando de mim? Estou.

Paulo Polzonoff Jr., colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Auto-engano, maldade e autoritarismo - Alex Pipkin, PhD

O auto-engano é cruel e destruidor.

Ele pode ser inconsciente - o pior - ou deliberado.

Faz com que as pessoas se julguem certas, especialmente em nível moral, impulsionando-as à guerrear - e matar - por causas absurdas e equivocadas.

Os enganados deliberadamente são perversos e maldosos que, por dentro, riem dos resultados nefastos de suas próprias maldades. Ah, como eles andam livres e soltos por aí.

A  história dos ditadores dos piores regimes da humanidade, e de seus intelectuais encorajadores, como também a vida real recente na Republiqueta das Bananas, comprova cabalmente o ilusionismo da integridade como também o da farsa.

Líderes que se dizem “salvadores” dos pobres e humildes, por aqui, genuinamente, são implacáveis com as pessoas comuns.

Afirmam defender o povo, usam e abusam da narrativa da justiça social,
mas muito dificilmente eles serão vistos com o povo e/ou assumindo um comportamento popular.

Eles expressam desprezo pelos homens comuns e suas ideias,
embora jurem até na igreja que seus corações bondosos somente se preocupam com os mais necessitados.

Eu conheço muitos assim… nada está perto do coração, exceto suas carteiras e o desejo de fruição de benesses mil.

Umaelite podre” de terras verde-amarelas, o famoso estande do eterno “rent seeking”, veste-se da mentira, simulando a verdade, para manipular e transformar, de forma lesiva, o errado no certo.

Evidente, a mentira é ladina e sedutora, a verdade, nua e crua, é direta e severa, constituindo-se, muitas vezes, em um rotundo inconveniente.

O problema é que a seita do fanatismo ideológico charlatão flechou os corações e as mentes de iletrados, daqueles que estão à espera de milagres, e de parte de uma elite “culpada”. Todos praticam intensamente o auto-engano.

Sendo assim, a razão, o conhecimento, a ciência, e definitivamente, os fatos e dados, são desimportantes.

Frente ao real, sobrepõem-se, bizarramente, a mentira e a fé na seita ideológica do fracasso.

É simples assim.
 
 

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

COMUNICADO

Comunicado

Em respeito aos nossos famosos dois leitores - “Ninguém” e “Todo Mundo” - comunicamos que mantemos,  na íntegra,  o teor da última postagem deste Blog Prontidão Total, efetuada no dia 1º novembro de 2022.
 
Não vamos nos estender - estaríamos correndo o risco de falar demais - apenas registramos que a manutenção deve-se ao texto  expressar o nosso atual entendimento.
 
Conforme era de se esperar ocorreram várias divergências entre os integrantes do 'Conselho Editorial" deste Prontidão Total. Prevaleceu o entendimento de preservar os principios  básicos expostos desde a fundação em nossa página inicial = "... é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES... "                         Por óbvio o contar VERDADES sobre a maldita esquerda se tornou mais fácil, pois muitos já perceberam que a esquerda, para ficar só em duas definições, das milhares existentes e cada uma pior que as outras, é a MENTIRA e a MALDADE em estado crescente.
 
Na condição de 'formatador-geral' -  título excelente, título, diz ao mesmo tempo  nada e muita coisa -  vou tocando o barco, com o apoio eventual de outros colegas
Ainda hoje, nos ausentaremos do Brasil, com as bênçãos de DEUS, por no máximo três meses. 
Postagens serão efetuadas, com alguma irregularidade temporal, e sempre apontando os erros da esquerda sebosa que, tudo indica, planeja iniciar no primeiro dia de 2023, o processo de destruição de tudo que de bom foi construído nos últimos 5 anos "... Vão receber um país muito melhor do que o entregue por  seu partido-quadrilha ao povo quando foi expulso do poder, há seis anos.

Apesar da pandemia, da seca e da guerra, nossa economia cresce com responsabilidade fiscal, preços sob controle e geração de emprego: são 5 milhões de novas vagas com carteira assinada desde 2019, e o desemprego, formal e informal, recuou 30% de lá pra cá.

A previdência — responsável pelo maior déficit nas contas públicas — foi reformada, e os gastos com funcionalismo diminuíram pela primeira vez.

As empresas estatais saíram do vermelho e, no ano passado, apresentaram lucro recorde: R$ 187 bilhões — só a Petrobras contribuiu com mais de R$ 230 bilhões aos cofres públicos, por meio de impostos, dividendos e royalties.

Com um governo defensor da lei e da ordem, atingimos a menor taxa de homicídios da série histórica e o menor número de invasões de terra.

Houve redução de impostos sobre produção e consumo, e ampliação de investimentos em renda básica: o Auxílio Brasil paga o triplo do que pagava o Bolsa Família, para 8 milhões de lares a mais.

O país se digitalizou e 40 milhões de cidadãos passaram a integrar o sistema bancário, incrementado pelo Pix, uma nova forma gratuita e instantânea de pagar e receber. [aqui me socorro da competência do Caio Coppolla  - não fosse o 'auxilio' iria escrever demais, de minha própria lavra,  e o exemplo do presidente Bolsonaro, ontem, me recomendou prudência e optar pelo socorro.

Oportuno registrar que o material que for postado não expressará, necessariamente, nossa opinião.

Blog Prontidão Total

 

sábado, 8 de outubro de 2022

Bolsonaro diz, aos gritos, que decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre assessor foi ‘crime’ - O Estado de S.Paulo

Em coletiva no Palácio da Alvorada, presidente também dirigiu gritos com acusações ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro disse, em referência ao petista, que “lugar de ladrão é na cadeia”

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a aumentar o tom contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta sexta-feira, 7. Aos gritos, durante coletiva no Palácio da Alvorada, o presidente afirmou que o Supremo está “o tempo todo usando a caneta para fazer maldade” e disse que a decisão de Moraes, que determinou a quebra do sigilo bancário do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, seu ajudante de ordens, é um crime.

“É um crime o que esse cara faz, o que esse cara fez é um crime. O meu ajudante de ordem, em especial o Cid, é um cara de confiança meu”, disse o chefe do Executivo. “Ele vê as contas particulares da primeira-dama e fala ‘ó, movimentações atípicas’. Alexandre de Moraes mostre o valor das movimentações, tenha caráter”, continuou o presidente, afirmando que o ministro tenta desgastar sua candidatura. “Deixar bem claro Alexandre de Moraes, a minha esposa não tem escritório de advocacia, mostre a verdade. Você está ajudando a enterrar o Brasil por questão pessoal, não sei qual, mas é pessoal”, continuou, aos gritos, Bolsonaro

O presidente seguiu aos gritos com acusações ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro disse, em referência ao petista, que “lugar de ladrão é na cadeia”.

“Vamos colocar os militares no lugar deles. Vamos colocar pastores e padres em seus lugares. Se lugar de militar é quartel, e pastor é igreja, lugar de ladrão é na cadeia”, disse, aos berros. “Será que é difícil entender isso que está acontecendo no Brasil?”, questionou.

Exaltado, Bolsonaro afirmou que continuará falando o que pensa e não irá perder o que classificou de “originalidade”. “Depois que acontecer não adianta chorar mais”, disse.

Depois de bradar contra Alexandre de Moraes, o presidente convidou os jornalistas para almoçar e, sem gritar, voltou a reclamar do presidente do TSE. Nos últimos meses, Bolsonaro travou uma série de embates públicos e nos autos de inquéritos com Moraes. Ao comentar uma decisão do presidente do TSE, Bolsonaro ironizou. “Eu aplaudo se ele colocar embaixo das decisões, Lula livre. Só falta ele ter coragem de fazer isso.”

Durante o almoço, Bolsonaro afirmou que a discussão sobre um aumento no número de ministros do Supremo ficará para depois das eleições. Questionado se achava uma boa ideia aumentar o número de ministros do Supremo, Bolsonaro riu e disse. “Um beijo para você.”

“Eu não posso passar para mais cinco (ministros). Se eu quiser passar, tem que conversar com o Parlamento. Se discute depois das eleições. Essa proposta não é de hoje, há muito tempo, outros presidentes pensaram em fazer isso aí”, afirmou, sem dizer nomes.

Durante a ditadura militar (1964-1985), por meio do Ato Institucional nº 02 (AI-2), de 27 de outubro de 1965, a quantidade de ministros da Corte passou de 11 para 16, acréscimo mantido pela Constituição de 24 de janeiro de 1967.[opinião exarada com fundamento em nossa notória falta de saber jurídico: - o aumento, sem exageros (evitar repetição da composição do STJ, atualmente 33 ministros = nos parece absurdo.) tem a grande vantagem de evitar que dois ministros possam compor maioria - caso que pode ocorrer com a composição atual de 11 ministros;
- outro ponto que entendemos conveniente é que se evite que decisões promulgadas por maioria do STF, possam após alguns meses serem revistas - o ideal é que decisões plenárias do STF só possam ser revistas em novos casos. O critério atual causa prejuízos - caso da prisão em segunda que foi revista várias vezes. ]

Caso seja eleito, Bolsonaro poderá enviar mais dois nomes para ocupar as cadeiras de Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, que se aposentarão. O presidente já indicou os ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça para as vagas de Celso de Mello e Marco Aurélio Mello, respectivamente.

Questionado se o próximo ministro seria “terrivelmente evangélico”, como ele próprio classificou Mendonça, Bolsonaro disse que “não tem compromisso meu com nenhum perfil”. Em seguida, definiu um perfil. “Conservador, não praticar o ativismo judicial, seguir a Constituição à risca e tomar tubaína comigo”, declarou. “É lógico, e a gente conversar antes.”

Segundo Bolsonaro, os ministros Kassio Nunes e André Mendonça “de vez em quando” vão ao Alvorada. “Os dois vêm aqui de vez em quando, conversam comigo numa boa”, afirmou. “Raramente converso com o (ministro Luiz) Fux. O (ministro) Gilmar há muito tempo não vem aqui. Já veio aqui algumas vezes.”

O presidente relatou que teve uma conversa recente com o ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil), recém-eleito senador pelo Paraná. Bolsonaro e seu ex-ministro da Justiça, cortaram relações após Moro sair do governo acusando o presidente de interferir na Polícia Federal. Os dois voltaram a se falar após o início do período eleitoral, quando Moro passou a apoiar Bolsonaro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aos jornalistas, Bolsonaro disse ter “uma capacidade de acalmada” e contou que perguntou ao ex-juiz. “Moro, tu acha que passaria na sabatina do Senado?”, relatou. “Olha a dificuldade que foi para passar o André Mendonça que é um cara tranquilo. Hoje, o Senado tem um perfil mais simpático a nós.”

Política - O Estado de S.Paulo  

 

 

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Os imbecis - Percival Puggina

         “A internet deu voz aos imbecis. Hoje, qualquer um se diz especialista, veste terno, gravata, coloca painel falso de livros e fala desde a guerra da Ucrânia até o preço da gasolina, além de atacar o Judiciário”.  (Ministro Alexandre de Moraes, em recente Congresso de Magistrados).

Passaram-se cinco dias sem que a “mídia tradicional”, designada pelo ministro como “sustentáculo da democracia”, cumprisse seu papel diante dessa afirmação. Creio que a palavra “internet” entrou nessa fala como substituta de “redes sociais”, porque internet (Sua Excelência deve saber) é, hoje, instrumento inerente à vida civilizada, como tomar banho, ou acompanhar a política nacional observando... nossos tribunais superiores. Faz parte. Aliás, não duvido que os próprios confrades do ministro usem a internet para acessar documentos, participar de eventos, ouvir música, assistir filmes, combinar a maldade do dia.

Então, o assunto era outro. Para o ministro, o ninho de imbecis está nas redes sociais. Por quê? Porque elas confrontam os aplausos com que a dita mídia tradicional acolhe a conduta anômala da atual composição do nosso Supremo. 
É nas redes que se manifesta essa característica sagrada da democracia que é o pluralismo, perdido pela “mídia tradicional” no afã das conveniências e paixões. 
São elas, as redes, que clamam à surdez e à arrogância da Corte.

Durante 35 anos atuei na “mídia tradicional” e sei o quanto se foi tornando restrito o espaço destinado às opiniões não comprometidas com as pautas e interesses da esquerda. Ela é um privilegiado lugar de poucos. As redes sociais ao contrário, são lugar de muitos, lugar do povo e o povo não é imbecil.

Elas promovem a cidadania ao democratizar o direito de opinião, algo vital para que o país não se deixe tomar pela tirania dos fazedores de presidentes. Uns, sentem saudades da época em que os candidatos precisavam beijar-lhes as mãos; outros, novatos na atividade, usam a capa e a caneta como anacrônicos personagens dos filmes de capa e espada.

Duas palavras busco e não encontro nas arengas dos confrades do STF: pluralismo e liberdade individual.  
Só ouço falar em Estado de Direito e democracia, como se os dois conceitos ainda fossem proporcionados ao país pelas ações e omissões de sua elite dirigente.

Por isso, estou civicamente empenhado na preservação da liberdade nas redes sociais. Elas deram voz às multidões. Elas permitem que pessoas simples tenham meio e coragem de dizer e escrever – do jeito que podem – aquilo que pensam! Aponte os erros, leitor. Diga o que a “mídia tradicional” não diz, exercite sua cidadania, mostre as muitas lesões e feridas pelas quais a pátria sangra.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


terça-feira, 29 de junho de 2021

Muitas pessoas ainda negam os males do comunismo - The Daily Signal

Um dos livros mais aclamados do século XX foi “A Negação da Morte”, de Ernest Becker. Vencedor do Prêmio Pulitzer de 1974, o livro é considerado um clássico por sua análise de como os seres humanos negam sua mortalidade. Mas há algo que as pessoas negam mais do que a mortalidade: a maldade. Alguém deveria escrever um livro sobre a negação da maldade. Isso seria importante porque, apesar de não podermos evitar a morte, podemos evitar a maldade.

O maior exemplo da negação da maldade é o comunismo, ideologia que, num período de 60 anos, criou o totalitarismo contemporâneo e privou os seres humanos de direitos, além de ter torturado, causado fome e assassinado mais pessoas do que qualquer ideologia na história. Simplesmente vou expor os fatos.

Antes, contudo, preciso tratar de outra questão: por que é importante conhecer as consequências do comunismo?

Eis três respostas:


Primeiro, temos uma obrigação moral para com as vítimas de não esquecê-las. Assim como os norte-americanos têm a obrigação moral de se lembrar das vítimas da escravidão, temos a obrigação de nos lembrar das milhões de vítimas do comunismo, sobretudo dos 100 milhões que foram assassinados.

Depois, a melhor forma de evitar a recorrência da maldade é confrontá-la em todo o seu horror. O fato de muitas pessoas hoje em dia, sobretudo os jovens, acreditarem na viabilidade do comunismo e até que ele é moralmente superior — prova que elas não conhecem nada da história do comunismo. Portanto, elas não temem o comunismo — o que significa que esse mal pode se repetir.

E por que ele pode se repetir?
O que nos traz à terceira resposta. Os líderes dos regimes comunistas e as pessoas que os ajudaram a torturar, escravizar e assassinar — além das pessoas que denunciaram vizinhos por dizerem algum incômodo para os comunistas eram pessoas praticamente normais. Claro que algumas eram psicopatas, mas nem todas. O que prova que qualquer sociedade — até as sociedades livres — podem descambar para o comunismo ou algo análogo.

 [não esqueçam: o comunismo não acabou, apenas aperfeiçoou seus métodos e é essa maldita ideologia que os inimigos do Brasil, os inimigos do povo brasileiro, os inimigos da liberdade, os inimigos da religião querem implantar no Brasil.
São todos eles inimigos do presidente Bolsonaro, já que tem a certeza de que o capitão,presidente da República Federativa do Brasil  será sempre contra o comunismo e os que apoiam tão nefasta ideologia. Com Bolsonaro e com DEUS ao lado do Brasil, nossa Pátria jamais será dominada pela nojenta doutrina que tem entre os que seus apoiadores a repugnante esquerda.]

Agora alguns fatos:
De acordo com O Livro Negro do Comunismo”, escrito por seis estudiosos franceses e publicado, nos Estados Unidos, pela Harvard University Press, a quantidade de pessoas assassinadas não pessoas mortas em combate, e sim civis comuns tentando viver suas vidas pelos regimes comunistas foi:

América Latina: 150 mil.
Vietnã: 1 milhão.
Leste Europeu: 1 milhão.
— Etiópia: 1,5 milhão.
— Coreia do Norte: 2 milhões.
— Camboja: 2 milhões.
— União Soviética: 20 milhões (muitos estudiosos acreditam que o número seja consideravelmente maior).
— China: 65 milhões.

Esses números são bastante tímidos. Só na Ucrânia, por exemplo, o regime soviético e o Partido Comunista Ucraniano ajudaram a matar de fome entre 5 e 6 milhões de pessoas em dois anos. É quase inconcebível que apenas 14 milhões de outros cidadãos soviéticos tenham sido assassinados.

E, claro, esses números não descrevem o sofrimento enfrentado por centenas de milhões de pessoas que não foram assassinadas
- as sistemáticas violações à liberdade de expressão e religiosa, 
- de abrirem uma empresa e até de viajarem sem permissão do partido; 
- a ausência de imprensa e judiciário não-comunistas; 
- a pobreza de quase todos os países comunistas; 
- a prisão e tortura de povos inteiros; e, claro, 
- o trauma sofrido por centenas de milhões de amigos e parentes dos assassinados e presos.
 
Esses números não contam a história de muitos ucranianos famintos que comeram a carne de outras pessoas, geralmente crianças, e às vezes seus próprios filhos; 
- ou dos cristãos romenos cujos carcereiros os obrigavam a comer fezes a fim de que eles renunciassem à sua fé; 
ou dos milhões que morreram de frio no sistema de prisões conhecido como gulags;  
ou da prática rotineira dos comunistas vietnamitas de enterrar os camponeses vivos para aterrorizar os outros e convencê-los a apoiarem o comunismo; 
ou a tortura, a mando de Mao Tsé-tung, para punir oponentes e intimidar os camponeses, como obrigar homens a andarem pelas ruas com pedaços de ferro enferrujados nos testículos ou queimar a vagina das mulheres dos oponentes — técnicas de Mao para aterrorizar os camponeses e levá-los a apoiarem o Partido Comunista chinês em seus primórdios.

Fontes dos fatos citados:

— Ucrânia: Anne Applebaum, “A Fome Vermelha”.

— Romênia: Eugen Magirescu, “The Devil’s Mill: Memories of Pitesti Prison” [O moinho do demônio: memórias da prisão Pitesti], citado em “Manual Politicamente Incorreto do Comunismo”, de Paul Kengor.

— Vietnã: Max Hastings, “Vietnam: An Epic Tragedy, 1945-1975” [Vietnã: uma tragédia épica]

— China: Jung Chang e Jon Halliday, “Mao: a História Desconhecida”.

Mas volto ao tema da negação da maldade.
As pessoas associam a maldade às trevas. Mas isso não é preciso: é fácil enxergar na escuridão; mais difícil é encarar a luz. Portanto, era de se esperar que o mal fosse associado ao brilho intenso, já que as pessoas raramente encaram a maldade de verdade.

E os que não confrontam o mal geralmente inventam maldades (como o “racismo sistêmico”, a “masculinidade tóxica” e a “heteronormatividade” do século XXI) que são mais fáceis de serem confrontadas. Se você não odeia o comunismo, não se importa e muito menos ama as pessoas.

Dennis Prager é colunista do The Daily Signal, radialista e criador da PragerU.

Tudo sobre Comunismo - Gazeta do Povo 


domingo, 1 de novembro de 2020

Ideologia de gênero: Psol pediu e o STF vai deliberar - Percival Puggina

 A intromissão não cessa. No próximo dia 11, depois de três anos da apresentação, chega ao plenário do Supremo a ADI 5668 através da qual o PSOL, que felizmente não tem força política para impor seu querer ao país, busca obter da Corte uma alteração no Plano Nacional de Educação fake news. Se você imagina que seja para melhorar a qualidade do ensino, enganou-se. O PSOL quer incluir no PNE a obrigatoriedade de ser combatido nas escolas o bullying por gênero que atinge indivíduos do grupo LGBT. 

[só nos resta -  diante de uma intromissão sustentada por um autoritarismo que beira a tirania, de uma Corte que se julga ABSOLUTA e  com isto cultua e pratica o absolutismo - rogar a DEUS esperar que o Supremo Tribunal Federal tenha o sabedoria e o bom senso de não dispender seu tempo julgando coisas ínfimas e que buscam apenas chamar atenção para um partideco sem votos, sem programa e sem noção.

A decisão combatida foi aprovada em vários parlamentos, o que deixa claro sua procedência e acerto]. 

A notícia foi usada, nestes últimos dias, com diferentes versões, para produção de fake news identificadas como tal por boatos.org. No entanto, assim como há, de fato, boatos em torno do assunto, há também verdades que não foram ditas. O PSOL quer, com essa medida, reverter uma decisão do Congresso Nacional e demais parlamentos do país que, de modo quase unânime, decidiram não incluir a temática de gênero em seus planos de Educação. O próprio PSOL o reconhece no texto da ADI quando afirma que “parlamentares contrários aos direitos humanos da população LGBT conseguiram retirar dos planos Nacional, Estaduais e Municipais de Educação menções ao enfrentamento das discriminações por gênero, identidade de gênero e orientação sexual também nas escolas”.

O motivo pelo qual os parlamentos assim decidiram e o STF deveria recusar a pretensão do PSOL é sua efetiva desnecessidade. Os motivos para bullying e discriminação entre crianças e adolescentes são de várias naturezas e motivações. Portanto, está correta a redação dada a essa questão pelo PNE, cujo artigo 2º relaciona, em 10 incisos, as diretrizes do Plano. O inciso III trata da “erradicação de todas as formas de discriminação”. 
Criar uma abordagem específica para a temática LGBT é discriminar todas as outras formas de bullying. 
É priorizar uma em detrimento das demais, para atender ao gosto do PSOL. 
O que deve ser objeto de defesa é o respeito à dignidade humana, independente de qualquer desigualdade natural ou criada. E o que deve ser objeto de combate e erradicação é toda a forma de assédio moral, psicológico, sexual, entre tantas outras de que possa a maldade humana cogitar. A escola deve ser um farol a iluminar crianças, adolescentes e professores com os valores indispensáveis ao bom convívio em sociedade.
A temática de gênero é, sim, de natureza ideológica. Desde o início envolveu questões de poder na sociedade a partir da descaracterização do núcleo familiar. 
Afirma uma ficção como verdade ao dizer que gênero é construção social. 
É tão ideológica que para ser sustentada e conceber uma realidade descritível precisou criar um vocabulário, inventando palavras não dicionarizadas e alterando todos os pronomes da língua portuguesa que passam a ter ortografia própria para não se identificarem com gênero algum. Daí coisas como “não binário” e “cisgênero”, entre uma infinidade de outras invenções. Ninguém precisa disso para não ser um estúpido preconceituoso e desrespeitoso.

Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.


  

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Dono da bondade e da maldade - Alon Feuerwerker

Análise política

Os meios de comunicação explicaram ad nauseam que o governo queria um auxílio emergencial de 200 reais e quem forçou o aumento para 600 foi o Congresso. Resultado? Quem vem faturando politicamente é o governo, mais precisamente o presidente da República. E não os deputados e senadores.

O povo é sabido. Sabe que quando o governo não quer soltar um dinheiro ele, governo, luta até o último homem para segurar a coisa na boca do caixa. Ou seja, se pagaram os 600 por mês foi porque o governo concordou. Então parabéns ao governo.

Pela mesma lógica, é ilusão imaginar o povão caindo na conversa de que eventuais "medidas amargas" (leia) serão culpa do Legislativo. O Palácio do Planalto pode correr mas não conseguirá fugir. Os efeitos de aumento de impostos e corte de benefícios no humor coletivo vão em algum grau bater na porta dele.

E deixar para depois da eleição é brincar com fogo. Estelionatos eleitorais têm custo. Se for para fazer, é melhor assumir, explicar e preparar-se para o impacto. Ou alguém acha que os candidatos e militantes da oposição não vão desde já bater na tecla de que o eleitor está mais uma vez a caminho de ser enganado?

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

A locomotiva do Brasil - Nas entrelinhas

“Depois de um ano à frente das finanças do governo paulista, Meirelles saiu do silêncio obsequioso em que estava em relação ao ministro Paulo Guedes

Em conversa com a jornalista Miriam Leitão, do jornal O Globo, o secretário de Fazenda do governo de São Paulo, Henrique Meirelles, resolveu fazer um contraponto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, comparando o desempenho da economia paulista com a do Brasil em 2019, primeiro ano dos governos Jair Bolsonaro e João Doria. São Paulo cresceu 2,6%, com uma projeção de 3% e 3,5% em 2020. A comparação foi puro veneno: “Imagina 2019 se o Brasil tivesse crescido à taxa de São Paulo. Agora, tire São Paulo da taxa nacional e o país teria crescido só 0,3%, por aí”.
 
[a competência de Meirelles é reconhecida - é ruim de voto, mas, isto é outra história;
mas, comparar São Paulo, um estado da Federação, com o Brasil é comparar bana com feijão, as diferenças muitas, para ficar só em uma:
São Paulo não foi vítima de um roubo sistemático promovido por 13 anos pela quadrilha petista e o Brasil foi.]
 
A maldade não parou: “Nos serviços, em 12 meses até novembro, o país teve 0,9%, e São Paulo teve 3,2%. A indústria caiu 1,1% no país, enquanto em São Paulo cresceu 0,3%”. Segundo Meirelles, o estado gerou 40% dos empregos formais do ano passado. Presidente do Banco Central nos governos Lula e Dilma e ministro da Fazenda do presidente Michel Temer, Meirelles continua com seu prestígio inabalado no mercado financeiro, pois tem a seu favor o fato de ter administrado a crise de 2008 do ponto de vista cambial e ter tirado o país da recessão, após o impeachment de Dilma Rousseff.
 
Ou seja, depois de um ano à frente das finanças do governo paulista, Meirelles saiu da espécie de silêncio obsequioso em que estava em relação à gestão do ministro Paulo Guedes. Elogiou o Banco Central, em cujos os modelos macroeconômicos disse confiar, e revelou sua intenção de debater a reforma tributária. Segundo ele, o projeto dos estados foi apresentado como substitutivo à emenda 45, em tramitação na Câmara, e à emenda 110, que está no Senado. A proposta é uma alíquota única para todos os produtos em cada estado, com uma margem para subir ou descer, de acordo como a avaliação de comitê gestor formado por União, estados e municípios, para acabar com a guerra fiscal.
 
Desempenho fiscal
O xis da questão tributária: o governo federal não sabe o que fazer desde a queda do secretário de Receita, Marcos Cintra, que apostava na recriação da CPMF. Agora, a equipe econômica estuda novamente a possibilidade de adoção do imposto sobre operações financeiras, que dificilmente será aprovado pelo Congresso. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é contra o novo imposto. O ambiente também não será dos mais favoráveis à mudança, em razão das eleições municipais. Os comentários de Meirelles sinalizam nova postura do ex-ministro, no sentido de ter um protagonismo aberto em relação à agenda econômica do governo, hoje monopolizada pelo ministro Paulo Guedes. Veremos os próximos lances quando o Congresso começar a discutir as reformas para valer.
 
O mercado está na expectativa da divulgação do resultado fiscal do governo, que somente ocorrerá no fim do mês. O resultado fiscal do governo, da ordem de R$ 70 bilhões, resultou do aumento de arrecadação proporcionado pelos leilões do pré-sal, uma receita excepcional, e de manobras na execução financeira: a Fazenda só liberou os contingenciados quando teve a certeza de que os ministérios não teriam tempo hábil para gastar o dinheiro. Não é uma “pedalada” fiscal clássica, mas seu efeito é muito parecido. O problema é que isso não muda em nada a realidade da economia.
 
O resultado do conjunto da obra foi deixar o mercado financeiro borocoxô. Depois da inflação acima da meta, uma possível maquiagem no resultado das contas públicas desanima os investidores, o que se refletiu na Bovespa nesta semana. A meta do deficit primário do governo para este ano é de R$ 124 bilhões, será cumprida com toda certeza, seja porque foi estabelecida com uma margem de segurança para evitar a falta de responsabilidade fiscal — que é motivo de impeachment —, seja porque o governo soube gerenciar seu fluxo de caixa de maneira a não impactar a narrativa oficial. Como sabe das coisas, porque conhece as entranhas das contas públicas, Meirelles está todo assanhado e pretende voltar à ribalta, com esse discurso de que São Paulo voltou a ser a locomotiva do Brasil.
 
Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense
 
 

sábado, 6 de maio de 2017

Qual é sua turma?



Os guerreiros do povo petista passaram a se chamar Gilmar Mendes e Renan Calheiros 

Seria mais fácil se sua turma continuasse a mesma de tempos atrás. Mas o Brasil muda tanto que os guerreiros do povo petista passaram a se chamar Gilmar Mendes e Renan Calheiros. O ministro falante Mendes, do STF,  lidera a turma que quer soltar os réus da Lava Jato presos preventivamente, resistir à “pressão dos procuradores” e coibir os poderes dos juízes de Curitiba. O senador Renan, ruidoso e espaçoso, lidera no Congresso os rebelados contra as reformas trabalhista e previdenciária. Cita-se até o nome de Renan para presidir o PT. Deve ser maldade.

A Lava Jato já está em sua 40ª fase. Começou em março de 2014 e continua a expor as vísceras de uma imensa organização criminosa de corrupção e propina no sistema político. Vende-se tudo, em especial a consciência. O cidadão comum aprende que, mesmo no Supremo Tribunal Federal, as decisões finais sobre o destino dos criminosos dependem da turma. Uns magistrados são mais iguais que outros. Mais vaidosos? “A verdade é que ninguém quer ser ‘backing vocal’ nesse caso”, disse o ministro da Transparência, Torquato Jardim.

A Segunda Turma tem uma trinca de juízes Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski – a favor de deixar livres os acusados, com ou sem tornozeleira, até a condenação em segunda instância. Eles acham que as prisões preventivas têm se alongado demais, mesmo sem contrariar o Direito. Os outros dois juízes da Segunda Turma, o decano Celso de Mello e o relator Edson Fachin, preferem não conceder habeas corpus a políticos que, fora da prisão, podem prejudicar as investigações em Curitiba e no resto do país.

De todas as libertações mais recentes, a que mais sacudiu o Brasil foi a do “enfant terrible” José Dirceu, ex-ministro de Lula que já viveu na clandestinidade, condenado e anistiado no mensalão, condenado a 32 anos de prisão na Lava Jato e nunca propenso a se tornar delator. Dirceu está com tornozeleira, mas não em prisão domiciliar. 

Estava preso havia um ano e nove meses, à espera do julgamento de um recurso. 
Guerreiro do povo brasileiro, assim se referem a Dirceu os petistas que colocam o partido acima de todas as acusações. No jornal O Estado de S. Paulo, uma carta de Dirceu compara seus delatores a “cachorros da ditadura”. Seu primeiro pedido de refeição, já solto, em casa, foi simbólico: uma pizza. 

Esse é o maior temor do brasileiro honesto. Que tudo acabe em pizza. Que a Lava Jato não consiga moralizar a política, disciplinar o Congresso, mudar a cultura do toma lá dá cá, impedir que representantes do povo roubem da educação, da saúde, da segurança e das prioridades de um país carente. Segundo pesquisa do Datafolha, 44% dos brasileiros apostam que a corrupção continuará igual, 7% que vai crescer e 45% acreditam em redução do crime. Mais da metade é pessimista.

O procurador do Ministério Público Federal Carlos Fernando dos Santos Lima defende a manutenção das prisões preventivas como instrumento para dissuadir assaltantes ativos em plena Lava Jato: “Enquanto não houver respeito a uma investigação em andamento, é necessário que o Poder Judiciário demonstre firmeza com as prisões, porque somente assim nós poderemos deter essa organização criminosa”. Propinas eram pagas ainda em junho do ano passado, com a Lava Jato completando sua 30ª fase. É muita cara de pau e crença na impunidade.

Por lentidão da Justiça, por corporativismo dos Três Poderes à revelia da presidente do STF, Cármen Lúcia ou até por conluio de alguns juízes e réus, a Lava Jato corre o risco de ser torpedeada. Um a um, os réus podem ser libertados até a prescrição dos crimes. Sem confiscar bens para recuperar os bilhões roubados, sem multar as empreiteiras, sem manter presos os ladrões, o que esperar para o futuro do Brasil? Um populista de esquerda ou de direita manipulando a massa com palavras de ordem e negociando com um Congresso venal? 

As libertações animaram o ex-ministro Antonio Palocci a pedir habeas corpus. Se Dirceu saiu, por que não ele, que nem julgado foi? Além de tudo, Palocci, preso há sete meses, se prontificou a delatar nomes, endereços, valores, dando a Moro “mais um ano de trabalho”. Talvez Palocci tenha se precipitado ao dispensar o advogado especialista em delação premiada. Confiou. Sua turma era a Segunda do STF, com Gilmar Mendes à frente. Mas sua liberdade foi temporariamente barrada por Fachin. O relator enviou o caso ao plenário do STF. Os 11 ministros do Supremo – e não apenas cinco – decidirão se Palocci encomendará pizza em casa.

O Supremo tem um papel decisivo no resgate moral do Brasil. Gilmar Mendes disse que seu voto para libertar Dirceu foi “histórico”. A História cobrará do STF ao menos coerência.

 Fonte: Ruth de Aquino - ÉPOCA