Dos 22
integrantes da cúpula do PCC (Primeiro Comando da Capital) transferidos no mês
passado para presídios federais, 12, incluindo o chefe máximo, Marco Willians
Herbas Camacho, o Marcola, estão na penitenciária gerida pelo governo federal
de Porto Velho, na capital de Rondônia. O UOL obteve, por meio de consultas
feitas nos processos individuais de cada um dos integrantes da cúpula do PCC, o
local para onde foram transferidos. Além de Porto Velho, o destino de sete
deles foi Mossoró (RN), e o de outros três, Brasília. Entre os que estão na
capital do Brasil está Marcolinha, o irmão mais novo de Marcola.
Dos 22
transferidos mês passado, 15 são considerados do primeiro escalão na chefia da
facção e estavam no presídio de Presidente Venceslau (SP), incluindo Marcola.
Outros sete, do segundo escalão, estavam no RDD (Regime Disciplinar
Diferenciado), em Presidente Bernardes (SP).
Para onde foi cada integrante do PCC
PORTO VELHO:
Marco Willians Herbas
Camacho (Marcola), Lourivaldo Gomes Flor (Louro), Pedro Luís da Silva Moraes
(Chacal), Alessandro Garcia de Jesus Rosa (Pulft) Fernando Gonçalves dos Santos
(Colorido) Patric Velinton Salomão (Forjado) Lucival de Jesus Feitosa (Val do
Bristol) Cláudio Barbará da Silva (Barbará) Almir Rodrigues Ferreira (Nenê de
Siminone) Reginaldo do Nascimento (Jatobá) Rogério Araújo Taschini (Rogerinho),
Célio Marcelo da Silva (Bin Laden)
MOSSORÓ (RN):
Márcio Luciano Neves Soares (Pezão) Alexandre Cardozo da
Silva (Bradok) Daniel Vinícius Canônico (Cego) Julio Cesar Guedes de Moraes
(Julinho Carambola) Luis Eduardo Marcondes Machado de Barros (Du da Bela Vista)
Cristiano Dias Gangi (Crisão) José de Arimatéia Pereira Faria de Carvalho
(Pequeno).
BRASÍLIA:
Alejandro Juvenal Herbas Camacho Junior (Marcolinha) Antonio
José Muller Júnior (Granada) Reinaldo Teixeira dos Santos (Funchal)
As
determinações judiciais apontam que todos deverão permanecer nos presídios
federais por ao menos 360 dias, sendo que, nos dois primeiros meses, em total
regime de isolamento. As transferências ocorreram após o governo de São Paulo
ter descoberto um plano de fuga de Marcola.
O presídio onde mais da metade da cúpula está fica localizado em uma
área de mata densa, na rodovia federal BR-364, que corta o estado de Rondônia
quase em paralelo ao rio Madeira e à divisa com o estado do Amazonas. As
autoridades acreditam que, pela localização geográfica, o risco de uma fuga do
local é menor. Além dos 22 integrantes da cúpula transferidos em fevereiro,
outros três criminosos com cargos altos da facção, que já estavam no sistema
penitenciário federal, foram levados para Brasília em 17 de outubro do ano
passado: Abel Pacheco de Andrade (Vida Loka), Roberto Soriano (Tiriça) e
Wanderson Nilton Paula Lima (Andinho).
Desde
2011, quando os presídios federais foram criados, nunca houve registro de fuga
ou rebelião. De acordo com o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), das 832 vagas
mantidas nos quatro presídios federais existentes até o primeiro semestre do
ano passado, 492 (59%) estavam ocupadas. Dentro desses estabelecimentos, os
presos ocupam celas individuais em total confinamento por 22 horas diárias, com
direito a duas horas destinadas ao banho de sol, monitoradas de perto por
agentes federais.
Dos 22 integrantes da
cúpula do PCC (Primeiro Comando da Capital) transferidos no mês passado
para presídios federais, 12, incluindo o chefe máximo, Marco Willians
Herbas Camacho, o Marcola, estão na penitenciária gerida pelo governo
federal de Porto Velho, na capital de Rondônia.
O UOL obteve, por meio de consultas feitas nos processos individuais de
cada um dos integrantes da cúpula do PCC, o local para onde foram
transferidos. Além de Porto Velho, o destino de sete deles foi Mossoró
(RN), e o de outros três, Brasília. Entre os que estão na capital do
Brasil está Marcolinha, o irmão mais novo de Marcola.... - Veja mais em
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