Documento
alega que presidente da Câmara 'não mente' e 'não negocia apoios com o
Planalto'
Uma
entidade que reúne bacharéis em direito contrários ao exame aplicado pela Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB) prepara um manifesto em defesa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ).
O presidente da Câmara é também um dos maiores críticos da OAB no Congresso e apoia uma série de projetos que atinge a ordem, entre eles o fim do exame.
Na nota, a Organização dos Acadêmicos e Bacharéis do Brasil diz que Cunha "não mentiu" na CPI e que ele já havia fechado suas contas no exterior quando depôs no colegiado. "A resposta dada pelo deputado Cunha à pergunta foi de que, naquele momento, dia 12 de março de 2015, ele não tinha outra conta que não fosse a declarada em seu imposto de renda", escreve Reynaldo Arantes, presidente da organização.
À EXPRESSO, Arantes, que diz estar recorrendo na Justiça de uma reprovação no exame da Ordem, afirmou que o desagravo a Cunha ocorre porque ele apoia as bandeiras da organização dos bacharéis. "Neste momento, o MNBD (Movimento Nacional de Bacharéis em Direito) defende Eduardo Cunha com ampla fundamentação de que não houve quebra de decoro parlamentar e, portanto, não há risco de seu afastamento da presidência ou de cassação de seu mandato", conclui Arantes no manifesto. Ele critica ainda a OAB por "defender" a presidente Dilma Rousseff e por "atacar Cunha nas seccionais".
Fonte: Revista Época