O desemprego, o último dado a reagir às mudanças na
economia, teve uma melhora expressiva no segundo trimestre. A taxa caiu
para 13% entre abril e junho, bem abaixo dos 13,7% do período anterior. O
país fechou a primeira metade do ano com 13,5 milhões de desempregados,
patamar ainda alto. O crescimento do mercado de trabalho, porém, vai
dando consistência à retomada. Vale notar que o segundo semestre, o
melhor período do ano para a criação de vagas, ainda está por vir.
— O ambiente na economia melhorou nos últimos meses e os efeitos
chegaram ao mercado de trabalho. Sem novas surpresas, a tendência deve
se manter no segundo semestre, quando tradicionalmente o desemprego
recua — conta José Márcio Camargo, da PUC-Rio. Com a proximidade das
festas de fim de ano, a atividade costuma ficar mais aquecida.
O resultado até agora não foi apenas um efeito estatístico. A
economia está absorvendo mais mão de obra. O número de empregados
avançou rapidamente. Na comparação com o primeiro trimestre, mais 1,3
milhão de pessoas entraram para a população ocupada, agora estimada em
90,2 milhões de trabalhadores. O contingente de desempregados recuou
mais devagar, com a saída de 690 mil pessoas.
Fonte: Coluna da Míriam Leitão - Com Marcelo Loureiro
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sexta-feira, 28 de julho de 2017
Queda expressiva do desemprego, o último indicador a reagir
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