Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
O número de brasileiros endividados em novembro chegou a
76,6% e o de inadimplentes totalizou 29,0%. Pensando nisso, especialista
dá cinco dicas para evitar entrar no vermelho neste ano
Muitos aproveitam os primeiros dias do ano para
repensar o planejamento financeiro pessoal.
O número de brasileiros endividados em
novembro chegou a 76,6% e o de inadimplentes totalizou 29,0%, segundo a
Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic),
realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo (CNC).
Para Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor
da Multimarcas Consórcios, começar o ano sem dívidas é fundamental para
uma organização financeira sólida. “Quando estamos livres de dívidas,
temos mais tranquilidade para planejar nossas finanças de forma
estratégica. Podemos estabelecer metas realistas, poupar regularmente e
investir no que realmente importa.”
Segundo dados da Associação Brasileira de Educadores
Financeiros (Abefin), 80% dos brasileiros que se organizam
financeiramente conseguem atingir seus objetivos. Além disso, eles têm
mais chances de evitar dívidas e poupar dinheiro, o que contribui para a
construção de uma vida financeira saudável e estável.
Pensando nisso, o especialista separou 5 dicas para evitar dor de cabeça em 2024. Confira a seguir.
Levantamento dos gastos Faça um levantamento dos gastos, anotando todas as futuras despesas. Análise as áreas em que é possível economizar, buscando alternativas mais econômicas e eficientes. Metas financeiras Estabeleça metas financeiras realistas para o próximo ano considerando suas prioridades e objetivos. Uma forma de fazer isso é definir metas alcançáveis, como economizar para uma viagem que você sempre quis fazer ou pagar uma dívida que esteja te incomodando.
Priorize as despesas Utilize a regra 50, 30 e 20 para organização das finanças e priorize as despesas mais importantes, evitando o endividamento.
A regra financeira é simples e divide o orçamento em três partes: 50% para gastos fixos e essenciais; 30% para gastos variáveis e que podem ser reduzidos se necessário; e 20% para investimentos ou criação de um fundo de reserva.
Poupe sua renda Poupe regularmente uma quantia fixa de dinheiro a cada mês. Além de ajudar a construir uma reserva de emergência, a prática também é essencial para alcançar suas metas financeiras de longo prazo. Ao poupar regularmente, você estará adotando uma abordagem proativa em relação às suas finanças, garantindo estar preparado para enfrentar imprevistos e despesas inesperadas.
Evite gastos desnecessários Fuja de dívidas desnecessárias para manter seu orçamento saudável. É extremamente importante avaliar com atenção suas necessidades antes de efetuar compras parceladas ou solicitar empréstimos. Portanto, ao planejar suas finanças, lembre-se de considerar cuidadosamente se a compra é realmente necessária para atender às necessidades imediatas e se você terá capacidade de pagar as parcelas mensais ou as prestações dentro do prazo estabelecido.
“Iniciar o ano de maneira organizada e bem planejada,
com um orçamento detalhado e uma estratégia de gastos consciente, é
fundamental para evitar o acúmulo de dívidas indesejadas e garantir uma
base sólida para o futuro financeiro”, conclui a especialista.
Segundo dados da Associação Brasileira de Educadores Financeiros
(Abefin), 80% dos brasileiros que se organizam financeiramente conseguem
atingir seus objetivos. Além disso, eles têm mais chances de evitar
dívidas e poupar dinheiro, o que contribui para a construção de uma vida
financeira saudável e estável.
Pelo
menos 40% das questões se referiam a temas de misoginia, diversidade,
luta de classes, homofobia, pobreza e racismo, enquanto restante do
conhecimento foi espremido [temas menores, cuja discussão querem amplificar para compensar a falta de projetos para o BEM do Brasil e dos brasileiros e que devem, quando discutidos, ser em discussão compactada.]
O últimoExame Nacional do Ensino Médio (Enem),
o mais importante teste para avaliação de conhecimento dos alunos
brasileiros antes da universidade, não foi apenas mais uma vergonha.
Também não foi só uma prova da desonestidade fundamental que os
comissários do Ministério da Educação aplicam na formulação das
perguntas – nem da aberta malversação de dinheiro público, uma vez mais,
em favor de interesses ideológicos particulares.
Mais do que tudo, o
Enem deste ano deixa claro porque o Brasil continua tendo um dos piores
sistemas de ensino público do mundo. Os donos do aparelho educacional
não permitem que os estudantes aprendam a fazer conta, a escrever em
português e a adquirir uma compreensão mínima de um texto escrito.
Em
vez disso, usam o Estado brasileiro e os seus recursos para obrigar os
alunos a obedecerem a um catecismo político.
Ou respondem às perguntas
como os donos do Enem querem que elas sejam respondidas, ou não passam
no exame.
Das
90 questões apresentadas este ano, pelo menos 40% se referiam aos temas
da misoginia, diversidade, luta de classes, homofobia, pobreza e
racismo - ou o orgulho de ser negro.
E o restante do conhecimento
humano?
Foi apertado no espaço que sobrou.
No balanço geral, metade das
perguntas não mediam o que o aluno aprendeu em seus anos de educação
básica.
Faziam propaganda política e ideológica em estado bruto, sem
disfarces, como no “horário gratuito” do período eleitoral.
O capitalismo é
obviamente condenado; exige-se, nas alternativas “certas”, que o aluno
aponte o sistema como um mal em si.
As perguntas apresentam como fatos
indiscutíveis o que são unicamente as crenças políticas dos professores.
Fala-se nas “estruturas de opressão sócio e historicamente
construídas”. Mais: além de uma fraude em termos de avaliação objetiva
de conhecimentos, o Enem deste ano foi uma espetacular exibição de
ignorância por parte dos que fizeram as perguntas.
Há
questões redigidas com erros técnicos grosseiros; já não se trata, aí,
de desvio de conduta, mas de pura incompetência. Há erros de português.
Há perguntas impossíveis de se responder corretamente – ou todas as
alternativas de resposta estão erradas ou todas estão certas, o que
obriga o aluno a jogar na sorte.
A
ditadura ideológica imposta à educação brasileira é, além de uma
violação aos direitos dos estudantes, o método mais eficaz de se
concentrar renda que existe no Brasil.
Os objetivos políticos dos
encarregados de ensinar se opõem à aquisição de conhecimento real; isso
cria um sistema que mantém a maioria dos alunos da escola pública em
situação de ignorância perpétua.
Não aprendem o que é indispensável para
se ter mais oportunidades, obter remuneração melhor ou reduzir a sua
desigualdade.
É um sistema que condena milhões de jovens brasileiros a
viverem fazendo os trabalhos mais pesados, recebendo os salários mais
baixos e tendo as menores chances de conseguir uma existência mais
cômoda.
Os educadores brasileiros não estão interessados em ensinar
matemática, ciências e outras disciplinas necessárias para alguém
atender às exigências do mercado de trabalho e da sociedade de hoje.
Querem fazer “pedagogia na esperança” – essa mesma que mantém o Brasil
como um dos países mais ignorantes sobre a face da Terra.
Lula não preside nada. Sua prioridade é ficar fora do país, numa volta ao mundo permanente com a mulher, em hotéis sete estrelas e com cartão de crédito da categoria 'sem limite'
Lula, após a cerimônia de posse, com seus ministros (1°/1/2023) | Foto: Ricardo Stuckert/PR [a foto está desatualizada, não mostrando a composição atual do que chamam de 'ministério', - composto em sua maioria por um amontoado de sumidades em NADA - visto que ministros e ministras já foram expelidos, entre outros absurdos que ocorreram.]
O governo Lula é um caso raro. Acabou antes de começar e nunca mais conseguiu, nem por 24 horas seguidas, produzir sinais mínimos de que está vivo para exercer as suas funções de organizar a vida em sociedade no Brasil.
O governo acabou porque nunca chegou a ser montado. O presidente da República, colocado no cargo por uma junta de magistrados que toma todas as decisões de alguma relevância para a condução do país, não se interessou em nenhum momento em montar um governo. Para quê?
O que importava para ele, acima de qualquer outra coisa, era manter a parceria com quem realmente manda no Brasil de hoje:
- o consórcio de tribunais de Brasília que deu a si próprio o direito exclusivo de criar, anular ou mudar as leis em vigor no país, e que faz isso porque tem as Forças Armadas e a polícia sob o seu comando.
Garantido o seu acordo, 100% certo de que nunca mais será condenado por nada do que fizer, e com acesso livre aos R$ 3 trilhões que o cidadão brasileiro vai pagar de impostos este ano, mandou o resto para o espaço.
Lula montou um Ministério com pessoas que não têm nenhum tipo de responsabilidade perante seus deveres ou os cargos que receberam; só têm interesses, políticos ou materiais.
Não têm a competência elementar que se exige para o exercício de uma função pública — o ministro da Economia, que em tese é o mais importante, declarou sem a menor preocupação que não entende “nada” de economia.
Em nenhum momento agiram como uma equipe.
Não têm nada que remotamente se pareça com um projeto.
Não entendem que deva existir relação entre os seus cargos e a produção de algum tipo de resultado.
O Ministério de Lula, para simplificar, não é fruto de opções coerentes, programas de governo e seleção de prioridades — e muito menos da qualificação técnica ou intelectual dos nomeados. Vem do tiroteio entre quadrilhas que foi a “equipe de transição”, uma turba de quase mil desesperados dispostos a matar a mãe e o pai para arrancar um baronato no governo, de preferência “com verba”.
Os sobreviventes são os ministros de Lula.
O resultado prático é a situação de anarquia em que funciona hoje o governo, da hora em que abre à hora em que fecha o expediente de cada dia; na verdade, há os sintomas clássicos de que a coisa toda simplesmente não está funcionando.
Essa desordem é o ambiente ideal para o avanço de três doenças.
A primeira é a privatização da máquina pública, num ritmo cada vez mais alarmante, em favor dos interesses particulares de quem pode influir em alguma coisa nas decisões de governo.
A segunda é trocar a solução de problemas reais pela devoção a causas imaginárias; falam o tempo todo em“igualdade de gêneros”, isolamento dos índios e proteção aos mangues,mas não diminuem em cinco minutos a fila do SUS.
A terceira, consequência direta das duas outras, é a absoluta ausência de qualquer tipo de obra útil para a coletividade — ou de qualquer ação concreta que possa ajudar o desenvolvimento econômico ou o aumento real de oportunidades para os que têm pouco ou nada.
Governar, para o presidente, quer dizer uma coisa só: entregar dinheiro para deputado ou senador, ou prometer que vai entregar, em troca de votos para aprovar os desejos do governo
Passados apenas oito meses, o governo de Lula dá a impressão de uma escola de samba na fase de dispersão na Praça da Apoteose.
Continua a todo vapor, é claro, para quem se segura lá dentro e está a caminho do seu primeiro bilhão de reais, ou alguma coisa assim.
Mantém intacta a sua capacidade de dar prejuízo, tomar as piores decisões e explorar o binômio pobreza-ignorância para se dar bem. Pode liquidar qualquer esperança, para milhões de brasileiros, de terem uma situação um pouco mais cômoda ainda nesta vida. Mas virou, e não tem como desvirar, uma combinação de filme-catástrofe com a escola Godzilla de cinema. O reator principal desse derretimento é o próprio Lula. Ele não preside nada, nem dá sinais de que queira presidir; talvez não possa mais.
Sua prioridade é ficar fora do país, numa volta ao mundo permanente com a mulher, em hotéis sete estrelas e com cartão de crédito da categoria “sem limite”.
Uma vez por mês, por aí, vem ao Brasil.
Não foi capaz, até hoje, de dizer uma única frase inteligente ou que sirva para alguma coisa. Não pode ser normal.
(...)
Não há, da parte de Lula, a menor preocupação com o julgamento dos seus atos — um sinal infalível de governos que se sustentam unicamente sobre a força das armas, e não o consenso dos cidadãos.
Não há povo no governo de Lula.
Há, ao contrário, uma aversão aberta a tudo que possa significar povo. Lula, o STF e a esquerda sabem perfeitamente que o brasileiro comum não gosta deles.
Se valem do TSE e das “pesquisas de opinião” que estão a seu serviço para vender as miragens segundo as quais contam com a maioria da população, mas nem eles acreditam nisso.
Há muito tempo, por sinal, deixaram de se importar com o assunto — se o povo não gosta da gente, problema dele.
Nós também não gostamos desse povo que só atrapalha, jamais dá um aplauso espontâneo e quer votar nos adversários.
O fato, impossível de se contestar, é que o presidente da República não pode, jamais, sair às ruas do seu próprio país.
Vive, cada vez mais, num mundo de carros blindados, vidros à prova de balas, escoltas com metralhadora, auditórios sanitizados, aviões de uso privativo — e sem gente de carne e osso.
Virou o retrato de um ditador latino-americano.
Uma das sínteses mais sugestivas dessa realidade é o último vídeo da equipe de produção que acompanha Janja pelo mundo afora.
A primeira-dama aparece, com cara de nova rica deslumbrada, olhando para os luminosos da Times Square, em Nova York. Em sua volta só aparece um tipo de pessoa: seus próprios seguranças.
Não há, nunca, a presença de ninguém disposto a aplaudir; quando aparece alguém, é para dar vaia e dizer “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. O presidente não pode sair à rua no Brasil? No exterior também não.
É óbvio que um governo que tem esse pavor do povo só pode tomar medidas que prejudicam diretamente a maioria dos cidadãos e favorecem a minoria.
All Amazônia na Times Square. É urgente o planeta prestar atenção à Amazônia, à mudança climática e à proteção ambiental. É o Brasil em Nova York. É a Amazônia falando para o mundo! pic.twitter.com/tpobNMt5uy
- acaba, neste momento, de orçar R$ 650 milhões para gastar com propaganda de si próprio no ano que vem, além dos R$ 360 milhões previstos para 2023.
Fez um ministro do STF, que age como seu advogado de defesa, anular todas as provas de corrupção que existem contra os bilionários da empreiteira Odebrecht.
Ressuscitou a extorsão do “Imposto Sindical” obrigatório, morto desde 2017, em operação conjunta com o mesmo STF;
- os sindicatos começam a cobrar até 12,5% do salário dos trabalhadores. (A alíquota máxima do Imposto de Renda é de 27,5%.)
E o direito de não pagar? O trabalhador tem só dez dias para se opor, tem de preencher uma declaração do próprio punho e fazer horas de fila na frente do sindicato — além de pagar uma taxa de R$ 150. É a imagem definitiva do “governo dos pobres” que Lula está fazendo.
Um fator local foi essencial para a melhora do ambiente no semestre: as coisas que o governo não fez
[Entre o atual governo e NENHUM, o NENHUM tornará as coisas melhores para o Brasil e os brasileiros, visto que NÃO FAZER NADA TAMBÉM AJUDA; o que complica é que se o atual governo tivesse se limitado a NÃO FAZER NADA estaríamos no lucro, porém, estupidamente, ele andou fazendo algumas bobagens, o boquirroto presidente expeliu, pela boca, algumas inconveniências e atrasou o que já não andava. Felizmente, NÃO FEZ algumas besteiras que o ilustre articulista aponta nesta matéria.]
Prédio da Eletrobras: presidente parou de falar em reestatizaçãoAna Branco/Agência O Globo
O semestre termina melhor do que começou, tanto nos fatos correntes —
inflação desacelerando e PIB acelerando — quanto nas expectativas para o
restante do ano. Houve alguma ajuda externa —não veio a recessão
esperada (temida) nos Estados Unidos —, mas um fator local foi
essencial, especialmente para a melhora do ambiente:as coisas que o
governo não fez.
Não foram poucas: o governo não reestatizou a Eletrobras, e Lula até parou de falar nisso; não reestatizou as empresas vendidas pela Petrobras;
não conseguiu melar o Marco do Saneamento, embora tenha dado uma ajuda
para estatais ineficientes; e, sobretudo, não aumentou as metas de
inflação.
Este último não movimento aconteceu nesta semana.
O Conselho Monetário
Nacional (CMN), onde o governo tem maioria, manteve as metas de inflação
de 3,25% para este ano e fixou-as em 3% para os três anos seguintes.
Parece burocrático, mas é importante. Basta lembrar que o presidente
Lula falava em aumentar a meta para 4,5%, dizendo que isso — tolerar um
pouco de inflação — era mais adequado para países em desenvolvimento.
Por trás dessa ideia — bastante comum entre economistas mais à esquerda
—, estava a presunção equivocada de que a meta mais alta permitiria ao
Banco Central reduzir mais depressa a taxa de juros.
Seria o contrário:
uma elevação das metas simplesmente levaria à deterioração das
expectativas, seguida de mais inflação e, claro, mais juros.
Mais importante ainda, do ponto de vista das expectativas: na ata
divulgada nesta semana, o Comitê de Política Monetária do BC(Copom)
observou que a reafirmação de confiança nas metas de inflação ajudaria
muito na redução da taxa básica de juros. (Não disse assim tão
claramente, mas estava óbvio o recado para o CMN).
Funcionou, e com um fator positivo adicional: o Conselho mudou o
sistema de metas. Em vez de definidas pelo calendário (um objetivo para
cada ano), adotou-se o regime contínuo. A meta de 3% não precisa ser
atingida num determinado dezembro, mas num período prolongado. Dito de
outro modo: ela vale para sempre, e o Copom tem liberdade para buscá-la
no prazo que julgar mais razoável.
Embora o ministro Haddad tenha apresentado a coisa como grande novidade
deste governo, a verdade é que o Copom já vinha fazendo isso há tempos.
Quem lê os inúmeros e fartos documentos da autoridade monetária está
careca de saber que a busca da meta vem sendo protelada seguidamente.
Agora, estima que os 3% serão alcançados em algum momento de 2025. Por
que isso?
Porque, para alcançar a meta de 3,5% deste ano, os juros
teriam de subir para a Lua, destruindo a economia.
O Copom tem buscado
equilibrar a taxa básica de juros em nível alto suficiente para derrubar
a inflação, mas não tão alto que sufoque a atividade econômica.
Claro que juro alto atrapalha. E claro que ninguém gosta disso. Mas a
alternativa é mais inflação — e já vimos esse filme no Brasil.
E estamos
vendo na Argentina e Turquia. De maneira que ficou bom.
Lula continua
falando mal do presidente do BC, Roberto Campos Neto,
parlamentares governistas falam energicamente em convocá-lo. Mas é para
a torcida. Todo mundo sabe que faz parte do regime de metas, em toda
parte, que o presidente do BC se apresente regularmente ao Congresso.
Dirão:só isso?O governo não fez nada para ajudar o ambiente
econômico?Está fazendo duas coisas importantes. Uma, o empenho na
votação da reforma tributária. Outra, a apresentação do novo arcabouço
fiscal. Ambas ainda no Congresso.[já que ambas estão no Congresso e quando, e se aprovadas, serão implantadas, a resposta as duas perguntas é:O governo NÃO FEZ NADA.]
O arcabouço não é lá essas coisas, se o objetivo é reduzir o
endividamento público. Tem ali mais uma licença para gastar, baseada na
expectativa de um enorme ganho de arrecadação. Mas o mercado, sim, ele
próprio, recebeu bem. Pela via do melhor isso que nada.
Fora isso, têm saído algumas políticas públicas à antiga — como redução
de impostos para carros — e nada de moderno visando ao que o Brasil
mais precisa: ganhos de produtividade no conjunto da economia.
[comentário do economista do Blog Prontidão Total - e que não é economista: - Destacamos que a presente matéria é do conceituado Carlos Alberto Sardenberg e foi publicada em O Globo, um dos primeiros veículos da velha imprensa a FAZER o "L' e cujo Grupo ainda emprega aquele jornalista que inocentou, em rede nacional, o apedeuta petista.
E não é a primeira matéria mostrando fatos desfavoráveis ao ex-presidiário - se quem fez o L publica matéria deste tipo, é devido o fato de que a coisa está feia para o petista.]
A
insegurança jurídica tem efeitos desastrosos tanto para a economia
quanto para a política de um país. A estabilidade de normas e
instituições é uma premissa básica para que a sociedade tenha condições
de prosperar e viver em harmonia.
Mais que isso: não
pode existir Estado de direito sem que existam estabilidade jurídica e
respeito às liberdades individuais e ao direito de propriedade, entre
outros. Mas, no Brasil, o entendimento da legislação
muda a todo momento, fazendo com que decisões anteriores sejam
rotineiramente desrespeitadas ou anuladas.
Esse
processo não vem de hoje: em um país no qual algumas leis “pegam” e
outras não, já nos habituamos ao sentimento do provisório: o que vale
hoje pode deixar de valer amanhã, e o que foi decidido no ano passado
pode ser revertido no ano que vem;as interpretações da lei mudam ao
sabor dos ventos da ideologia e das maiorias de ocasião. É o país das
reversões.[opinião de um leigo: um dos maiores absurdos é um ministro do Supremo poder reverter seu voto até a conclusão final do julgamento = ainda que seja o primeiro a votar um supremo ministro tem o direito de mudar seu voto, mesmo após o 11º voto - o último - ter sido proferido, o que em nosso entendimento, de leigo, permite que um voto proferido iniciando o julgamento seja modificado = adaptado = às conveniências do momento.]
Mas
não é só isso: já nos habituamos também, à sensação de que a justiça
com minúscula (como sentimento interior do indivíduo) e a Justiça com
maiúscula (como poder constituído)vivem em crescente descompasso no
Brasil.
Isso
também é insegurança jurídica porque, diante de notícias assim, o
cidadão de bem deixa de acreditar nas instituições que deveriam
protegê-lo. Já na economia,a insegurança jurídica
provoca, por exemplo, um permanente sentimento de desconfiança e inibe o
apetite dos investidores, com evidente impacto no crescimento e na
geração de empregos.
Parece
evidente que, quanto maior a estabilidade jurídica, quanto maior a
clareza sobre o entendimento e a aplicação das leis (e sobre as
consequências de seu descumprimento), mais atraente se torna o ambiente
de negócios de um país, o que beneficia toda a sociedade.
Quando
não conseguem prever as consequências a longo prazo de uma decisão de
investimento com base na norma jurídica vigente (porque, justamente,
essa norma pode mudar na semana que vem, ou ganhar uma nova e criativa
interpretação), aumenta a aversão do risco.
Empreendedorismo
exige um mínimo de previsibilidade: qualquer mudança nas normas
tributárias, por exemplo, exige que a equação financeira de um negócio
seja refeita.
Para os pequenos empresários, um novo
tributo ou uma mudança na interpretação da norma pode representar a
diferença entre contratar mais dois ou três funcionários ou fechar as
portas. A reforma tributária que vem por aí, aliás, parece assustadora.
Este
é o problema da insegurança jurídica: ela deixa todo mundo inseguro,
não apenas o prejudicado da hora. Quem é beneficiado hoje pode ser a
bola da vez amanhã
Na política, as
consequências da insegurança jurídica são ainda mais nocivas. Por
exemplo, está em curso no TSE o julgamento que, ao que tudo indica,
tornará inelegível o ex-presidente Jair Bolsonaro (por ter convocado uma
reunião com embaixadores para tratar do sistema eleitoral brasileiro).
Na percepção de um cidadão comum, como escrevi no meu último artigo,
tornar um ex-presidente inelegível por ter realizado uma reunião com
embaixadores parece exagerado.
Mas não vou entrar no mérito da ação: não
é o cidadão comum quem decide, e criticar decisões do Judiciário é hoje
comportamento de risco no nosso país.
Mas há um
aspecto nesse processo que vem passando despercebido: o já citado
sentimento de que tudo neste país é passageiro, transitório, temporário
tira peso e relevância da decisão do TSE pela inelegibilidade.
Porque,
justamente, nada impede que daqui a dois anos esta decisão seja
revertida. Não muito tempo atrás quem estava inelegível (e até preso)
era o atual presidente, como resultado de longos e exaustivos processos
judiciais.
Ora, algumas canetadas bastaram para
anular não somente todos aqueles processos, como também para jogar na
lata de lixo anos de trabalho de centenas,talvez milhares de
profissionais mobilizados na Operação Lava-Jato, de policiais a
procuradores e juízes.
A
Lava-Jato, por sua vez, que era reconhecida internacionalmente com um
marco no combate à corrupção do Brasil, é hoje apresentada como uma
farsa, a ponto de quem dela participou estar sujeito a ser tratado como
um cão sarnento. De novo, não vou entrar no mérito:
só lembro essas coisas para mostrar como tudo no nosso país pode mudar
muito rapidamente – o que aliás foi tema de um artigo recente do Polzonoff.
Mas
fica no ar a pergunta: alguém tem certeza absoluta de que Bolsonaro
continuará inelegível daqui a três anos, em 2026? Acho que nem mesmo o
mais empedernido petista, nem mesmo o mais entusiasmado defensor do
ativismo judicial tem, no íntimo, essa certeza.
Porque
este é o problema da insegurança jurídica: ela deixa todo mundo
inseguro, não apenas o prejudicado da vez. Quem é beneficiado hoje pode
ser a bola da vez amanhã, e vice-versa.
Se você
defende que a Constituição seja rasgada hoje para perseguir um
adversário, não poderá reclamar se amanhã rasgarem a Constituição para
perseguir você. Se você defende e até comemora a censura e o
cancelamento de seus adversários hoje, não poderá reclamar se amanhã o
censurado e cancelado for você.
É
nesse contexto que deve ser entendida a relativamente escassa
repercussão que o julgamento da Aije 0600814-85 está tendo entre os
cidadãos comuns. Esta reportagem da BBC,
por exemplo, estranha a pouca mobilização da militância bolsonarista,
especulando sobre os motivos.“Especialistas” sugerem que esse
desinteresse traduziria o "desembarque" do eleitorado bolsonarista, que
já estaria buscando uma alternativa.
Nada mais
equivocado.Se os cidadãos comuns que votaram em Bolsonaro (e nem todo
mundo que votou em Bolsonaro é bolsonarista, vale lembrar)não estão
dando importância ao atual julgamento é porque:
primeiro, sabem que não adiantaria nada protestar, que é “jogo jogado”;
segundo, entendem que, na nova democracia, ir às ruas protestar pode dar cadeia;
terceiro
e mais importante, porque sentem, no íntimo, que se trata de uma
decisão que poderá ser revertida daqui a dois anos, dependendo do que
acontecer até lá. E muita coisa pode acontecer. O próprio ex-presidente
já garantiu que não vai deixar a política e afirmou, de forma nada enigmática: “Em 2026, a composição do TSE será outra”.
Se
o atual governo estiver desgastado, se a economia estiver mal das
pernas, se a inflação e o desemprego estiverem em alta, se a
criminalidade aumentar, se a qualidade dos serviços públicos piorar
ainda mais (tomara que não) – isso sem falar na também imprevisível
Providência Divina, que sempre pode se manifestar – estará criado o
ambiente para mais uma reversão no país das reversões.[Lamentamos contrariar o 'tomara que não' do ilustre articulista mas o SE ESTIVER,o ESTIVEREM e o PIORAR AINDA MAIS,podem ser substituídos por ESTÁ, por CONTINUAREM;
- todos os itens elencados estão, e pela INcomPeTência do apedeuta que nos governa, IRREVERSIVELMENTE SÓ TEM UM CAMINHO: piorar VÃO PIORAR.]
Caso
isso aconteça, não terá sido a primeira vez, nem a última, que um
tribunal superior mudará o próprio entendimento, desdizendo o que disse e
desfazendo o que fez. No Brasil, até o passado é imprevisível.