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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Menina de 10 anos pode abortar - o padrasto tem que ser castrado aos poucos, com inserção de agulha em brasa

Justiça indiana decide que menina de 10 anos pode abortar

Padrasto, que estuprava a criança repetidamente, foi preso na última semana

A Justiça indiana anunciou nesta terça-feira que uma vítima de estupro de 10 anos pode abortar, mesmo que esteja na 20ª semana de gravidez, o que seria uma prática proibida no país, exceto em caso de risco à vida da mulher. Segundo a junta médica do Instituto de Pós-graduação em Ciências Médicas (PGIMS, na sigla em inglês), em Rohtak, no norte da Índia, esta é a melhor opção para a menina, que fora repetidamente estuprada por seu padrasto, preso na última semana. 

Ainda que os médicos não vejam uma gravidez de risco para a vítima, ela sofreria traumas psicológicos severos, de acordo com o chefe do departamento de Medicina Legal do hospital, S.K Dhattarwal. “Nós começamos o procedimento nesta terça-feira", afirmou. 

A lei indiana permite que abortos sejam realizados sob "circunstâncias excepcionais". [não existe circunstâncias  excepcionais, haja vista que a vida da mãe não corre risco, inclusive se trata de uma gravidez sem risco para a mãe - realizar o aborto seria assassinato.]   Portanto, mesmo que a criança esteja fora do prazo permitido para realizar o procedimento, ela recebeu proteção legal diante da conjuntura em que se encontra. Além disso, o conselho médico enviou uma petição para que a corte aceitasse esta possibilidade. No entanto, para a mãe da vítima, isso soluciona apenas parte do problema, pois ela também pede que seu marido saia da prisão.[a conduta nojenta da mão da criança estuprada deixa mais claro ainda o que certas mulheres são capazes de fazer por um macho. Em vez de exigir, no mínimo, que o monstro que ela chama de marido, seja estuprado a fogo e de forma lenta e gradativa, deseja que o monstro volte a liberdade e muito provavelmente passe a desfrutar dela e da filha.
Esse animal, que ela chama de marido, merece o tratamento mais cruel, doloroso e desumano que possa ser aplicado.
São posições como a dessa mulher, que tornam ainda mais lógica a postura do delegado Miguel Lucena.]


"Se o meu marido está preso, para onde eu irei? A vida da menina está destruída, mas o que vai acontecer com minhas outras crianças? Eu preciso pensar sobre o futuro deles também", disse a mãe ao jornal Indian Express. 

De acordo com a BBC, a gravidez foi descoberta na última semana, quando a mãe da vítima, que trabalha como empregada doméstica, começou a suspeitar e levou a menina ao médico.  Segundo informações, ela era deixada em casa sozinha frequentemente enquanto a mãe ia trabalhar. A menina contou que foi estuprada repetidas vezes pelo padrasto, que mandou ela não dizer nada. O padrasto foi preso depois que a mãe da menina prestou queixa.


Fonte: O Globo