Justiça indiana decide que menina de 10 anos pode abortar
Padrasto, que estuprava a criança repetidamente, foi preso na última semana
A Justiça indiana anunciou nesta terça-feira que uma vítima de estupro
de 10 anos pode abortar, mesmo que esteja na 20ª semana de gravidez, o
que seria uma prática proibida no país, exceto em caso de risco à vida
da mulher. Segundo a junta médica do Instituto de Pós-graduação em
Ciências Médicas (PGIMS, na sigla em inglês), em Rohtak, no norte da
Índia, esta é a melhor opção para a menina, que fora repetidamente
estuprada por seu padrasto, preso na última semana.
A lei indiana permite que abortos sejam realizados sob "circunstâncias excepcionais". [não existe circunstâncias excepcionais, haja vista que a vida da mãe não corre risco, inclusive se trata de uma gravidez sem risco para a mãe - realizar o aborto seria assassinato.] Portanto, mesmo que a criança esteja fora do prazo permitido para realizar o procedimento, ela recebeu proteção legal diante da conjuntura em que se encontra. Além disso, o conselho médico enviou uma petição para que a corte aceitasse esta possibilidade. No entanto, para a mãe da vítima, isso soluciona apenas parte do problema, pois ela também pede que seu marido saia da prisão.[a conduta nojenta da mão da criança estuprada deixa mais claro ainda o que certas mulheres são capazes de fazer por um macho. Em vez de exigir, no mínimo, que o monstro que ela chama de marido, seja estuprado a fogo e de forma lenta e gradativa, deseja que o monstro volte a liberdade e muito provavelmente passe a desfrutar dela e da filha.
Esse animal, que ela chama de marido, merece o tratamento mais cruel, doloroso e desumano que possa ser aplicado.
São posições como a dessa mulher, que tornam ainda mais lógica a postura do delegado Miguel Lucena.]
De acordo com a BBC, a gravidez foi descoberta na última semana, quando a mãe da vítima, que trabalha como empregada doméstica, começou a suspeitar e levou a menina ao médico. Segundo informações, ela era deixada em casa sozinha frequentemente enquanto a mãe ia trabalhar. A menina contou que foi estuprada repetidas vezes pelo padrasto, que mandou ela não dizer nada. O padrasto foi preso depois que a mãe da menina prestou queixa.
Fonte: O Globo