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quinta-feira, 19 de julho de 2018

O povo como problema e Toffoli e Franklin: nascidos um para o outro




Eis aí, para os espíritos autoritários, o “problema” das verdadeiras democracias: o povo, quando é livre, tem vontade própria

Sempre que o Foro de São Paulo se reúne, recende de seus salões o ranço característico da esquerda autoritária latino-americana. Abundam palavras de ordem contra o “imperialismo americano” e invectivas contra o “neoliberalismo”, como se a guerra fria não tivesse terminado. No encontro, todos os problemas enfrentados pelos governos e partidos esquerdistas da região costumam ser atribuídos aos Estados Unidos, a representação do mal absoluto no discurso desses liberticidas. Na edição deste ano, realizada em Havana, não foi diferente: até mesmo a prisão de Lula da Silva foi caracterizada como parte da “guerra de caráter não convencional” que, segundo o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, os americanos deflagraram contra os “líderes progressistas” do continente.

“Exigimos a liberdade imediata de Lula, depois de uma condenação e prisão sem provas, e o direito a ser candidato presidencial nas eleições de outubro no Brasil, respeitando a vontade da maioria do povo brasileiro. Lula livre! Lula inocente! Lula presidente!”, diz a declaração final da 24.ª reunião anual do Foro de São Paulo – que, é claro, denuncia a “ofensiva reacionária, conservadora e restauradora neoliberal” capitaneada pelos Estados Unidos.

Em seu discurso, o ditador Maduroque liquidou a oposição em seu país, encarcerou e exilou os dissidentes e reprimiu duramente todo tipo de manifestação contra seu governo, responsável pela penúria venezuelana – caracterizou o Brasil como um regime de exceção. Maduro disse ver o “martírio de Lula com dor, mas não com resignação”, denunciando que seu companheiro petista foi “escondido numa masmorra” para “impedir sua ação política”, porque “sabem que Lula livre ganhará a eleição presidencial no Brasil”. E acrescentou: “Basta!”.

Enquanto estão preocupados com a qualidade da democracia no Brasil, onde a imprensa é livre e as instituições funcionam, o Foro de São Paulo e seus ciosos delegados de partidos de esquerda entendem que a “Nicarágua sandinista”, por exemplo, é uma democracia plena – embora seu ditador, Daniel Ortega, tenha manobrado para se perpetuar no poder e mandado reprimir duramente manifestações contra seu governo, resultando, até agora, em mais de 350 mortos. Segundo o Foro, a Nicarágua de Ortega está sendo vítima da “política intervencionista” dos Estados Unidos, e os manifestantes estariam a serviço de “golpistas” teleguiados pelos americanos.

É evidente que, no léxico do Foro de São Paulo, a palavra “democracia” perde seu sentido estrito, servindo para designar unicamente regimes e partidos autoritários da América Latina que se pretendem legítimos porque julgam expressar a vontade do “povo”. Se o povo não concorda com a interpretação desses seus alegados porta-vozes, pior para o povo. Que o digam os presos políticos de Cuba, governada pela mais longeva ditadura do mundo, anfitriã do encontro “democrático” e “progressista” do Foro de São Paulo.

É em nome desse “povo” que o “campo progressista” latino-americano insiste na libertação de Lula, como se o suposto desejo popular expresso em pesquisas de intenção de voto para presidente fosse mais que suficiente para anular o julgamento que condenou o chefão petista à cadeia. Pouco importam os fatos, as provas e as sentenças de diversos juízes.  No delírio lulopetista, o sistema judicial brasileiro está tão eivado de golpistas que, segundo disse o ex-ministro Gilberto Carvalho a um site do MST, “só há uma forma de tirar Lula da cadeia”: um “levante popular, uma mobilização muito forte, uma radicalização do processo, seja de que forma for, que faça com que eles sintam que está ameaçada a estabilidade do País, e aí, por uma razão de força maior, libertem o Lula”.

O próprio Carvalho, contudo, reconhece que não será tarefa fácil, pois nem sempre o povo está suficientemente esclarecido para defender o PT. Ao comentar a dificuldade de mobilização, o amigão de Lula lamentou: “O povo faltou. O povo faltou no impeachment, o povo faltou na prisão de Lula”. Eis aí, para os espíritos autoritários, o “problema” das verdadeiras democracias: o povo, quando é livre, tem vontade própria. [gilbertinho, seminarista de missa negra,  antes de sair vomitando asneiras, lembre-se que você tem dívidas pendentes com a Justiça e mais dia menos dia, será devidamente processado, julgado e condenado.]

Editorial - O Estado de S. Paulo

Toffoli e Franklin: nascidos um para o outro

O ex-terrorista que serviu ao PT disfarçado de jornalista vai chefiar a assessoria de imprensa do futuro presidente do Supremo

Líder estudantil nos anos 70, Franklin Martins virou terrorista na década seguinte mas nunca deu as caras em frentes de combate. Depois da anistia de 1979, prestou serviços ao PT disfarçado de jornalista. Demitido da TV Globo por fuzilar a verdade em todas as reportagens que fez, passou a agir ostensivamente como devoto da seita que só celebra missas negras.

Ministro de Lula, fez o que pôde para instituir a censura à imprensa, sob o codinome “controle social da mídia”. Nesta semana, o Brasil ficou sabendo que Franklin será o chefe da assessoria de imprensa de Dias Toffoli depois que o companheiro de toga assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal. Toffoli e Franklin: tudo a ver. Nasceram um para o outro.

Trechos transcritos do Blog do Augusto Nunes - Veja