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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Governo anuncia pacote com 57 privatizações e inclui a Casa da Moeda

O governo federal anunciou  planos para privatizar 57 empresas que estão atualmente sob gestão da União. Entre elas estão 14 aeroportos, incluindo Congonhas (SP), Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Confins (MG) e de Brasília (DF). Durante a reunião, o secretário-geral da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, reforçou que o plano de privatizações será bom para a redução de custos e melhoria dos serviços.

O aeroporto de Congonhas deve ser privatizado por meio de concessão em leilão a ser realizado no terceiro trimestre de 2018.  No caso dos aeroportos de Guarulhos, Galeão, Confins e de Brasília o governo planeja vender a participação que ainda tem, por meio da Infraero. O pacote inclui ainda a privatização da Casa da Moeda, órgão responsável pela impressão de moedas e notas de real e também de passaportes. A expectativa é de que o edital da Casa da Moeda seja publicado no terceiro trimestre do ano que vem e que o leilão ocorra no final de 2018.  O pacote de privatizações inclui ainda lotes de transmissão de energia elétrica, blocos de exploração de pré-sal e petróleo, trechos de rodovias e terminais portuários.

Casa da Moeda
Um dos argumentos do governo é que há prejuízos crescentes na estatal ao mesmo tempo em que, diante do avanço tecnológico, brasileiros usam cada vez menos cédulas e moedas.  “A Fazenda vai aprofundar estudos sobre o destino da Casa da Moeda, que vem tendo prejuízos sucessivos. Isso acontece porque o negócio principal da empresa é produzir moeda e acontece que o consumo de moeda no Brasil cai. Ou seja, usamos cada vez menos papel moeda e moeda”, disse o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, após reunião do conselho do Programa de Parceria de Investimento (PPI). “Isso significa que a saúde financeira está extremamente debilitada pelo avanço da tecnologia”, completou.  Moreira Franco defende a venda da estatal antes que a companhia chegue a uma situação de prejuízos tão grandes que passaria a depender do dinheiro do Tesouro Nacional.

Fonte: Conteúdo - Estadão