Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador emoções de 2018. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador emoções de 2018. Mostrar todas as postagens

sábado, 23 de dezembro de 2017

As emoções de 2018

O Brasil entra em 2018 com uma grande indefinição política e outra boa perspectiva econômica.  

Todos sabem: ano de eleição, de Copa do Mundo, de beligerância entre nações no plano externo. Não faltarão emoções. Um ano repleto de reviravoltas em várias direções e que traz, como cereja do bolo, a retomada interna — a depender, claro, de inúmeros fatores. Principalmente do andamento das reformas. Nesse tocante, o papel dos senhores parlamentares é fundamental. Logo eles, que não foram exemplos de responsabilidade e engajamento nas pautas mais decisivas para o País. O Congresso continua a se mover por conveniências de cada um dos seus membros. E, em inúmeras ocasiões, disposto a praticar exclusivamente o deplorável jogo do toma lá dá cá. 

A contaminação dos perrengues políticos na engrenagem de funcionamento de diversas áreas, na atividade produtiva e na mente de cada um dos brasileiros tem gerado incertezas. Levado a um quadro de quase paralisia. Como se todos sofressem uma espécie de catatonia coletiva, esperando pelo desfecho redentor, enquanto a balbúrdia dos escândalos públicos tomava conta. Esse fenômeno foi claramente verificado no ano que passou. Existiam razões de sobra para um resgate de ânimo da população. Os indicadores começavam a sinalizar a estabilidade. Medidas de ajustes saíam do papel. O compromisso fiscal era assumido, e cumprido, pelo Governo. Tudo seguia bem até que uma verdadeira bomba atômica de denúncias que depois se mostraram vazias — quase coloca tudo a perder. As armações de alguns empresários, com a colaboração decisiva de membros da Justiça, reintroduziu o ambiente de tensão. Levaram-se meses de discussões e investigações sobre propinas, gravações, delações, enquanto o País aguardava ansioso. [encabeçando o festival de denúncias sem provas, as delações de marginais que agora estão presos, se encontrava o ex-procurador-geral da República, que se valendo de flechas sem rumo, paralisou o Governo Temer e o andamento de várias reformas, todas essenciais para melhorar o Brasil - aquela ex-autoridade  fez um escarcéu danado, sabotou o Brasil e escapou impune.] A safadeza explícita dos políticos galvanizou as atenções. A crise de expectativas tem sido uma praga a emperrar o desenvolvimento nacional. Enquanto ela perdura os brasileiros perdem um tempo precioso. 

A boa nova é que isso ficou para trás. Um movimento firme e consistente da maioria dos setores da sociedade resolveu dar as costas a Brasília e seguir adiante, independentemente da fuzarca e sem-vergonhice praticada na Capital Federal. A mudança de postura tem dado certo. Cada um no seu quadrado tratou de voltar à rotina. Os planos e investimentos saíram da gaveta. Os consumidores passaram a comprar. Varejo e indústria se movimentaram. O desemprego caiu. A inflação e os juros também. O ânimo é outro. A crença em dias melhores tomou conta. Reflexo desse rearranjo na engrenagem, o PIB passou a crescer em ritmo alvissareiro. Deve fechar 2017 perto de 1%, feito extraordinário para um País que vinha de seguidas quedas no patamar de 3% negativos anualmente. E para o ano que se avizinha as estimativas são ainda maiores. Os analistas falam em até 4% de crescimento. É outro estado de espírito, mas que está a depender, naturalmente, da confirmação de algumas condicionantes. 

No plano político, o atual clima de radicalização entre extremos não é nada bom. O Brasil está literalmente conflagrado entre esquerda e direita por obra e atuação direta de dois personagens: os presidenciáveis Lula e Bolsonaro. O primeiro, encalacrado até o último fio de cabelo, com incontáveis processos na Justiça que devem inviabilizar sua candidatura. [Lula sequer deve ser mencionado; além de representar tudo de ruim, ser a encarnação do mal, cria do coisa ruim, não vai concorrer a nada - condenado em segunda instância não concorre a nada. E o Nosso 'guia', tem outras processos e terá outras condenações e mesmo que fosse candidato ao tempo que lhe sobram processos lhe faltam votos.] O outro, movido por um perigoso saudosismo das Forças Armadas, tenta a todo custo restabelecer o regime autoritário no poder. [o aqui chamado perigoso saudosismo das Forças Armadas é na realidade a inevitável saudade dos tempos em que o lema da BANDEIRA NACIONAL era respeitado em nossa Pátria;
são também saudades dos tempos em que bandido respeitava Polícia; em que as pessoas de BEM circulavam livremente nas ruas e os bandidos tinham que permanecer escondidos;
saudados dos tempos em que a FAMÍLIA era respeitada, a MORAL e os BONS COSTUMES eram seguidos e crianças não eram obrigadas a ver homem andando de mãos dadas com outros, mulheres se beijando na boca; as crianças não eram obrigadas a chamar de mãe um barbudo e de pai uma mulher vestindo saias e peitos enormes; em que quando a criança nascia já era homem ou mulher; em que a Constituição Federal não possuía um artigo que concede quase CEM DIREITOS sem exigir a contrapartida de NENHUM DEVER.
São saudades daqueles tempos, daqueles costumes que fazem com que Bolsonaro seja o candidato preferido dos brasileiros e nós que somos favoráveis a sua candidatura temos uma única dúvida: Bolsonaro vence já no primeiro turno ou será necessário o segundo?
Como bem destaca o ilustre autor desta matéria quando AFIRMA:  "os demais adversários nesse tabuleiro polarizado são figurinhas batizadas e sem talento para encantar as massas.". Afirmação tão fundamentada que Temer, o que teve recentemente um aumento de 100% em sua popularidade - ao passar dos 3% para os 6% - começa a surgir como a única alternativa viável a polarização Lula = o MAL = BOLSONARO = o BEM.]
 
Por enquanto, os demais adversários nesse tabuleiro polarizado são figurinhas batizadas e sem talento para encantar as massas. À espera do novo, a esmagadora maioria dos eleitores torce pelo fim do ressentimento, da depressão e do medo que essas duas alternativas, Lula e Bolsonaro, impõem nas urnas. Um carnaval de notícias falsas, as chamadas fake news, deverá agravar ainda mais a campanha. Por isso mesmo, a rápida definição de uma opção de centro consistente e promissora pode vir a desanuviar o cenário político e, por tabela, garantir a retomada econômica. De uma maneira ou de outra, serão muitas emoções em 2018.

Carlos José Marques, diretor editorial da Editora Três, IstoÉ