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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Aldemir Bendine, chefe do BB, assume a presidência da Petrobras; ações desabam. Bendine é sinal de fracasso do governo



Aldemir Bendine na presidência da Petrobras significa que o governo não conseguiu arranjar nenhum nome de peso do setor privado respeitado pelo mercado. O governo falhou nesta missão, portanto.  E significa também que estará à frente da Petrobras alguém que o governo comanda. Por exemplo, se Dilma Rousseff quiser usar a Petrobras como braço de sua política econômica, Bendine não será um obstáculo.

Se Dilma quiser segurar o preço da gasolina para controlar a inflação artificialmente, Bendine poderá até ser contra intimamente, mas não levantará um dedo contra uma decisão deste tipo vinda do Planalto.

Bendine tem algumas passagens inusitadas em sua biografia. Em 2010, por exemplo, comprou um apartamento em São Paulo com dinheiro vivo. Pagou os 150 000 reais por um apartamento de 160 metros quadrados com dinheiro que guardava em casa, embora fosse presidente do Banco do Brasil.

O que é isso, companheira?
Tem gente que não aprende nada. Dilma Rousseff quer vender Aldemir Bendine como um nome “de mercado”, mas ele está muito mais para um homem “do sistema”, com profundos laços de amizade com o PT. Em seu isolamento — que agora fica claro cresce a cada dia — a presidente escolheu um nome que ninguém especulava, talvez por Bendine não ser nem de longe o perfil que a Petrobras precisa.

A Petrobras agora tem um novo presidente, mas continua à deriva, incapaz de fazer uma ruptura com o passado.  Bendine viu seu capital político encolher no ano passado depois que a Folha de São Paulo publicou que ele fora autuado pela Receita Federal por não comprovar a procedência de aproximadamente 280 mil reais em seu Imposto de Renda. 

O jornal também ouviu um ex-motorista do banco que disse ter transportado sacolas de dinheiro a mando de Bendine.  Bendine negou a acusação, que classificou de ‘absurda’

Petrobras PN cai 6%. No mercado, a sensação é de ‘game over’.

No BB há quase 40 anos, Bendine foi fiel escudeiro do PT
De estagiário a presidente do BB, o futuro comandante da Petrobras liderou expansão do crédito e diminuição dos juros no maior banco da América Latina [todos sabem que a expansão do crédito e diminuição de juros, foram dois fracassos retumbantes na economia nacional – o endividamento descontrolado das famílias e os sucessivos aumentos da Selic são provas do êxito ‘joão santana’ das duas políticas.]

O futuro presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, pode ser considerado um fiel escudeiro do governo comandado pelo PT. Com quase 40 anos de carreira dentro do Banco do Brasil, onde ingressou como menor estagiário em 1978, assumiu o maior banco da América Latina em abril de 2009, quando Lula era o presidente da República e Guido Mantega o ministro da Fazenda, para alinhá-lo à nova política econômica que estava sendo implementada naquele momento.

A ideia foi baixar os juros para incentivar o consumo no momento em que o mundo vivia uma das piores crises financeiras da história. E foi o que o BB fez por muito tempo, inclusive no governo da presidente Dilma Rousseff, iniciado em 2011.  Logo de cara, o banco teve bons resultados e voltou à liderança no mercado brasileiro tomada pouco antes pela compra do Unibanco pelo Itaú. Desde que Bendine assumiu o BB, o valor das ações dobrou. No mesmo período, o principal índice de ações da bolsa paulista subiu cerca de 20%.

Além de amigo pessoal do ex-presidente Lula, 'Dida', como Bendine é chamado por petistas, também é bem próximo do ex-ministro-chefe da Secretária-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho (PT), conforme apurou o site de VEJA. [é fácil perceber que a folha corrida... ops... falha nossa ...  do ‘Dida’ é compatível com suas amizades.]

Bendine viveu intensas batalhas políticas dentro do BB, que sofria ingerência de aliados do PMDB e de linhas mais duras do PT, mas com apoio do Palácio do Planalto conseguiu sobreviver. Até mesmo em momentos delicados, como quando foi alvo de críticas após comprar um apartamento de 150 mil reais em dinheiro vivo, que ficava guardado em sua casa.

Bendine, 51 anos, cresceu muito rápido quando chegou aos escalões mais altos no BB. O novo presidente da Petrobras é bacharel em Administração de Empresas, cursou MBA em Finanças e em Formação Geral para Altos Executivos. Atuou como Vice-presidente de Varejo e Distribuição, Secretário Executivo do Conselho Diretor e Gerente Executivo da Diretoria de Varejo da área de Cartões, entre outros.

Com agência Reuters e Veja