Protesto de servidores
do Judiciário termina em confusão no DF
Aumento da
categoria ficará abaixo do pleiteado: de 23,5% do espaço orçamentário do
tribunal cairá para 21,3%, ofertado a todos os servidores do
Executivo
Servidores do
Judiciário fizeram, na tarde desta quarta-feira (12/8), uma manifestação na
Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), pela
derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff, ao PLC 28/2015, que eleva os
salários entre 53% e 78%. Segundo denúncias de dirigentes do sindicato da
categoria (Sindijus-DF), apesar de o ato ter sido pacífico,
trabalhadores foram seriamente agredidos por policiais militares, que usaram cassetetes,
dispararam dois tiros, jogaram spray de pimenta e danificaram o carro de som
alugado.
“Foi inexplicável. Por volta das 16 horas, um colega puxou a grade que nos separava do Tribunal. A categoria inteira recuou, porque o objetivo não era invadir. Mesmo assim, o batalhão de choque veio para cima, batendo e quebrando tudo. Não sei porquê, deram dois disparos. Temos fotos de tudo: das cápsulas, do colega agredido e da truculência com o spray”, apontou Júnior Alves, coordenador-geral do Sindjus.
Hoje, eles também receberam a informação oficial do diretor-geral do STF, Amarildo Vieira, de que o aumento da categoria ficará abaixo do pleiteado: de 23,5% do espaço orçamentário do tribunal (previsão de R$ 349,1 milhões de gasto com pessoal, em 2015), pouco acima dos 21,3% ofertados para a totalidade dos servidores do Executivo.
“Foi inexplicável. Por volta das 16 horas, um colega puxou a grade que nos separava do Tribunal. A categoria inteira recuou, porque o objetivo não era invadir. Mesmo assim, o batalhão de choque veio para cima, batendo e quebrando tudo. Não sei porquê, deram dois disparos. Temos fotos de tudo: das cápsulas, do colega agredido e da truculência com o spray”, apontou Júnior Alves, coordenador-geral do Sindjus.
Hoje, eles também receberam a informação oficial do diretor-geral do STF, Amarildo Vieira, de que o aumento da categoria ficará abaixo do pleiteado: de 23,5% do espaço orçamentário do tribunal (previsão de R$ 349,1 milhões de gasto com pessoal, em 2015), pouco acima dos 21,3% ofertados para a totalidade dos servidores do Executivo.
O percentual,
segundo divulgou o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, resulta em aumento
médio entre 16,5% e 41,47% sobre o vencimento básico e não no total
da remuneração - que pode incluir adicionais, gratificações e funções de chefia
–, em quatro anos. Ao mesmo tempo, Lewandowski anunciou que os
ministros, que aumentaram seus próprios subsídios, no apagar das luzes de 2014,
em
cerca de 20%, vão receber, em uma só vez em 2015, um acréscimo de 16,38%. Os ganhos mensais
dos ministros passarão de R$ 33,8 mil para R$ 39,2 mil. “Esse aumento não
nos contempla. Sequer repõe a inflação dos últimos nove anos. A categoria está
revoltada. A desculpa do presidente do Supremo é a situação fiscal do país. O
pretexto não serve para eles. Nos empurram um parcelamento e vão
receber tudo à vista”, destacou Júnior.
Fonte: Correio Braziliense