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terça-feira, 27 de junho de 2017

Temer acusa Janot de 'revanche' e diz que denúncia é 'irresponsável' -

Temer questiona provas, ataca Janot e diz que denúncia é "ficção" Comente Luciana Amaral Do UOL, em Brasília* 27/06/201715h54 > Atualizada 27/06/201716h36 Ouvir texto 0:00 Imprimir Comunicar erro Em pronunciamento no... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/06/27/temer-questiona-provas-ataca-janot-e-diz-que-denuncia-e-ficcao.htm?cmpid=copiaecola

Em pronunciamento, presidente chama a peça de 'ficção' e disse que ela é baseada em ilações; Procuradoria denunciou o peemedebista sob acusação de corrupção passiva

Temer questiona provas, ataca Janot e diz que denúncia é "ficção" 

Em pronunciamento nesta terça-feira (27), o presidente Michel Temer disse que a PGR (Procuradoria-Geral da República) busca "revanche, destruição e vingança" ao denunciá-lo por corrupção passiva. Segundo o presidente, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez um "trabalho trôpego" com o objetivo de "parar o país".  Temer chamou a denúncia de "ficção" e "ataque injurioso, indigno e infame" contra sua dignidade e disse que a peça produzida por Janot é baseada em ilações.
"Essa denúncia busca a revanche, a destruição e a vingança. E ainda fatiam a denúncia para produzir fatos contra o governo, querendo fragilizá-lo. São denúncias frágeis e precárias", disse o presidente, que prosseguiu ao afirmar que tem disposição em continuar no cargo.
"Não fugirei das batalhas e das guerras. São ataques irresponsáveis", completou. 

O presidente disse ainda que a PGR abriu "precedente perigosíssimo" no país ao fazer usos de provas que, segundo ele, são "ilícitas". O peemedebista se refere à gravação de uma conversa entre ele e o empresário Joesley Batista, da JBS, em que ambos conversam sobre o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso desde outubro do ano passado. 

Segundo a PGR, na conversa os dois acertaram o pagamento de propina e o presidente deu aval para a compra do silêncio de Cunha. "Fui denunciado por corrupção passiva, a esta altura da vida, sem jamais ter recebido valores, nunca vi dinheiro e não participei de acertos para cometer ilícitos", declarou Temer.
O presidente afirmou que a denúncia apresentada pela PGR "não tem fundamento jurídico" e que, sob esse aspecto, não tinha preocupação com a matéria. No entanto, prosseguiu o presidente, fazia a declaração pública em função da "repercussão política" dos fatos.

TOM GRAVE
O tom do discurso faz parte de uma estratégia adotada por Temer de enfrentamento direto com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a quem o presidente acusa de tentar condená-lo sem provas. O presidente aposta no espírito de corpo do Congresso ao argumentar que a PGR está em uma cruzada contra a classe política.  Para tentar demonstrar força política em meio à mais aguda crise que assolou seu governo, o peemedebista convocou uma espécie de claque para o pronunciamento. As duas primeiras fileiras do Salão Leste do Palácio do Planalto foram reservadas para parlamentares da base aliada, de partidos como PMDB, PTB, PP. 

 Minutos antes do discurso do presidente, os cerca de 40 deputados, que já estavam sentados em seus lugares, foram chamados para pajear Temer durante a entrada e fazer volume nas imagens geradas pela imprensa. Entre eles estavam os dois principais cotados para a vaga de relator da denúncia contra o presidente na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara: os deputados do PMDB, Jones Martins (RS) e Alceu Moreira (RS). O posto é considerado chave para Temer, que pretende acelerar a tramitação da denúncia na Câmara para enterrá-la em votação no plenário, onde precisa de 172 votos.
Quando foi afastada do cargo de presidente da República, em 12 de maio de 2016, Dilma Rousseff havia reproduzido a mesma cena, em um discurso ladeado de parlamentares aliados e ministros de seu governo antes de deixar o cargo. 

DENÚNCIA
Nesta segunda-feira (26), a PGR apresentou ao STF (Supremo Tribunal Federal) uma denúncia contra o presidente sob acusação de corrupção passiva. Segundo Janot, Temer foi o destinatário final de uma mala contendo R$ 500 mil em propina e de uma promessa de outros R$ 38 milhões em vantagem indevida, ambas por parte da empresa JBS.
É a primeira vez na história brasileira que um presidente da República é acusado formalmente de crime no exercício do cargo. 

Fonte: Folha de S. Paulo
 
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