"Todo o homem é um estuprador em potencial; vivemos a cultura do estupro".
As duas idéias voltam com força diante dos casos de violência sexual contra as mulheres. Elas, além de falsas, retiram do indivíduo a responsabilidade pelos seus atos ao inseri-lo dentro de uma força coletiva invisível e irresistível. No final das contas, o ser individual não é necessariamente culpado pelos seus atos. Ele passa, de agressor, a vítima de um determinismo coletivista que lhe é imposto desde o dia em que nasceu. Para que a situação possa mudar, é necessário que seja feita uma modificação profunda na sociedade. Justifica-se, assim, a sanha esquerdista da coletivização.
Se no post anterior falamos da idiotice de se dizer que todo homem é um estuprador em potencial, agora cabe derrubar a tese igualmente débil
acerca da existência da cultura do estupro. Vinda dos EUA, ela nos faz
crer que, ao homem, tudo é permitido e que estuprar faz parte de sua
cultura que é passada de geração para geração. Nada mais falso
O mundo ocidental, sustentado pelos pilares civilizatórios
judaico-cristão, jamais tolerou a violência, especialmente aquelas
praticadas contra seus membros mais vulneráveis, ou seja, mulheres,
idosos e crianças. O fundamento religioso que regra a conduta moral
ocidental não só abomina como condena tais violações. Falar na
existência de uma cultura de estupro é, no mínimo, desonestidade
intelectual.
Para alguns (as) idiotas, o grande responsável pela ocorrência desse
crime em especial é o machismo. Aqui, vale um parênteses: o machismo
nada mais é do que uma invenção do movimento feminista tanto quanto o
capitalismo é uma invenção marxista. A prevalência do homem como líder e guia das famílias advém
principalmente de suas características biológicas que os tornam
fisicamente mais fortes e resistentes. Não adianta reclamar, espernear e
protestar: contra fatos não há argumentos.
Partindo deste princípios, algumas pessoas de caráter duvidoso alegam
que, por deter a superioridade física, o home torna-se um estuprador
latente e, por consequência, funda uma sociedade baseada em uma cultura
do estupro. Besteira. Pelo contrário. O Ocidente como um todo repudia o
estupro, principalmente o homem. A coisa é tão grave que mesmo os
criminosos mais cruéis não toleram a presença destes seres a seu lado:
fazem a justiça dentro da cadeia, transformando o violentador em
violentado.
Para o homem, a visão de uma mulher sendo sexualmente violentada trás à
sua mente a lembrança de sua mãe, esposa, namorada, irmã, etc. E este
homem acaba sendo possuído por um ódio capaz de ir ao fim do mundo na
busca do estuprador para fazer a justiça que muitas vezes a própria
sociedade deixa de fazer. Não há uma cultura do estupro, mas do
não-estupro.
Porém, graças às
feministas e outros movimentos relativistas, a coisa vem mudando de
figura. Através de um processo contínuo de engenharia social, crenças
são invertidas e a percepção de moralidade, valores e justiça passa a
ser corrompida e distorcida. Assim, cria-se uma contra cultura que irá
destruir o que levamos gerações para conquistar.
O exemplo mais claro desta modificação é a chamada cultura do funk, ou
da favela. Com letras carregadas de sexo explícito e bailes repletos da
mais baixa promiscuidade, a mulher perde o seu valor como ser a ser
protegido e passa a ser um bem a ser possuído. E isto é precisamente o
contrário do que diz o "machismo". Basta lembrarmos que, em uma mulher,
não se bate sequer com uma pétala de rosa. Esta é a máxima do machismo
no qual fui educado, por exemplo.
Essa cultura da favela (ou da periferia), é alçada à condição de
normalidade e é colocada em pé de igualdade com os valores cristãos e
familiares que herdamos. Pior. É vista como sendo a evolução natural das
coisas. É promovida, disseminada e incentivada por jornais, revistas e
programas de televisão que, não contentes em promover o funk, colocam
crianças a fazer a coreografia das "músicas" que tratam precisamente de
sua própria sexualização precoce, inconsequente e sem limites. Soma-se a
isso a utilização de drogas e está pronto o fermento que irá produzir a
nova cultura que tanto os intelectuais desejam: sexo inconsequente, meninas objetos e crime que compensa.
Se há uma cultura do estupro, ei-la! A decadência dos valores
tradicionais está diretamente ligada com o aumento dos casos de
violência. Professores em sala de aula fazendo oficinas e atividades que
a fomentam também são diretamente responsáveis pela objetificação da
mulher, assim como o feminismo. O que se tem chamado de "cultura do estupro" nada mais é do que uma
acusação falsa feita por pessoas que distorcem fatos, corrompem mentes e
corpos e promovem a verdadeira cultura do estupro, glamourizada e
incentivada, a cada vez que ligamos a televisão, o rádio ou abrimos as
páginas dos jornais e das revistas.
É um caso clássico do "acuse-os do que você é".
Fonte: Blog do Lenilton Morato