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quinta-feira, 9 de junho de 2016

Cultura do Estupro

"Todo o homem é um estuprador em potencial; vivemos a cultura do estupro". 

As duas idéias voltam com força diante dos casos de violência sexual contra as mulheres. Elas, além de falsas, retiram do indivíduo a responsabilidade pelos seus atos ao inseri-lo dentro de uma força coletiva invisível e irresistível. No final das contas, o ser individual não é necessariamente culpado pelos seus atos. Ele passa, de agressor, a vítima de um determinismo coletivista que lhe é imposto desde o dia em que nasceu. Para que a situação possa mudar, é necessário que seja feita uma modificação profunda na sociedade. Justifica-se, assim, a sanha esquerdista da coletivização.

Se no post anterior falamos da idiotice de se dizer que todo homem é um estuprador em potencial, agora cabe derrubar a tese igualmente débil acerca da existência da cultura do estupro. Vinda dos EUA, ela nos faz crer que, ao homem, tudo é permitido e que estuprar faz parte de sua cultura que é passada de geração para geração. Nada mais falso
 
O mundo ocidental, sustentado pelos pilares civilizatórios judaico-cristão, jamais tolerou a violência, especialmente aquelas praticadas contra seus membros mais vulneráveis, ou seja, mulheres, idosos e crianças. O fundamento religioso que regra a conduta moral ocidental não só abomina como condena tais violações. Falar na existência de uma cultura de estupro é, no mínimo, desonestidade intelectual.
 
Para alguns (as) idiotas, o grande responsável pela ocorrência desse crime em especial é o machismo. Aqui, vale um parênteses: o machismo nada mais é do que uma invenção do movimento feminista tanto quanto o capitalismo é uma invenção marxista. A prevalência do homem como líder e guia das famílias advém principalmente de suas características biológicas que os tornam fisicamente mais fortes e resistentes. Não adianta reclamar, espernear e protestar: contra fatos não há argumentos.
 
Partindo deste princípios, algumas pessoas de caráter duvidoso alegam que, por deter a superioridade física, o home torna-se um estuprador latente e, por consequência, funda uma sociedade baseada em uma cultura do estupro. Besteira. Pelo contrário. O Ocidente como um todo repudia o estupro, principalmente o homem. A coisa é tão grave que mesmo os criminosos mais cruéis não toleram a presença destes seres a seu lado: fazem a justiça dentro da cadeia, transformando o violentador em violentado.
 
Para o homem, a visão de uma mulher sendo sexualmente violentada trás à sua mente a lembrança de sua mãe, esposa, namorada, irmã, etc. E este homem acaba sendo possuído por um ódio capaz de ir ao fim do mundo na busca do estuprador para fazer a justiça que muitas vezes a própria sociedade deixa de fazer. Não há uma cultura do estupro, mas do não-estupro. 
 
Porém, graças às feministas e outros movimentos relativistas, a coisa vem mudando de figura. Através de um processo contínuo de engenharia social, crenças são invertidas e a percepção de moralidade, valores e justiça passa a ser corrompida e distorcida. Assim, cria-se uma contra cultura que irá destruir o que levamos gerações para conquistar.
 
O exemplo mais claro desta modificação é a chamada cultura do funk, ou da favela. Com letras carregadas de sexo explícito e bailes repletos da mais baixa promiscuidade, a mulher perde o seu valor como ser a ser protegido e passa a ser um bem a ser possuído. E isto é precisamente o contrário do que diz o "machismo". Basta lembrarmos que, em uma mulher, não se bate sequer com uma pétala de rosa. Esta é a máxima do machismo no qual fui educado, por exemplo.
 
Essa cultura da favela (ou da periferia), é alçada à condição de normalidade e é colocada em pé de igualdade com os valores cristãos e familiares que herdamos. Pior. É vista como sendo a evolução natural das coisas. É promovida, disseminada e incentivada por jornais, revistas e programas de televisão que, não contentes em promover o funk, colocam crianças a fazer a coreografia das "músicas" que tratam precisamente de sua própria sexualização precoce, inconsequente e sem limites. Soma-se a isso a utilização de drogas e está pronto o fermento que irá produzir a nova cultura que tanto os intelectuais desejam: sexo inconsequente, meninas objetos e crime que compensa.
 
Se há uma cultura do estupro, ei-la! A decadência dos valores tradicionais está diretamente ligada com o aumento dos casos de violência. Professores em sala de aula fazendo oficinas e atividades que a fomentam também são diretamente responsáveis pela objetificação da mulher, assim como o feminismo. O que se tem chamado de "cultura do estupro" nada mais é do que uma acusação falsa feita por pessoas que distorcem fatos, corrompem mentes e corpos e promovem a verdadeira cultura do estupro, glamourizada e incentivada, a cada vez que ligamos a televisão, o rádio ou abrimos as páginas dos jornais e das revistas. 
 
É um caso clássico do "acuse-os do que você é".
 
Fonte: Blog do Lenilton Morato