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terça-feira, 7 de maio de 2019

Justiça rápida - Rio: executados podem ser autores do estupro coletivo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se os dois homens mortos a tiros, no sábado (4), em Cabo Frio, teriam relação com um estupro coletivo de uma universitária, ocorrido na quinta-feira (2).

Dois corpos com bilhete alegando serem estupradores foram encontrados pela polícia, em Cabo Frio, na região dos Lagos do Rio. (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)  

Andreza Nascimento, de 21 anos, foi vítima do crime na madrugada de quinta (2) para sexta (3) e relatou pelo Facebook os momentos de horror que viveu. A jovem afirmou ter sido violentada durante 4 horas por três homens.
Junto dos corpos, foram encontrados bilhetes que os identificava como estupradores. A estudante será chamada para fazer o reconhecimento dos cadáveres e tentar identificá-los, ou não.
O estupro da jovem está sob investigação da Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher) e, segundo a Polícia Civil, há equipes nas ruas fazendo diligências para identificar e localizar os autores.

[Justiça tem que ser eficiente, precisa e rápida - não necessariamente nessa ordem; falta acertar as contas com os assassinos dos dois policiais militares da Rota, em SP - é relativamente justo, dez bandidos para cada policial morto.
Fica de bom tamanho, a sociedade se livra de vinte bandidos e o efeito didático é excelente.]

O CRIME
Andreza foi abordada enquanto estava com um amigo, na porta da casa dela, em Vinhateiro, São Pedro da Aldeia. Três homens, um deles armado, renderam os amigos, dando coronhadas no rapaz antes de colocá-lo no porta-malas e abusando por horas da moça, antes de também colocá-la no bagageiro.

Os dois conseguiram forçar e abrir o trinco do compartimento e puderam pedir ajuda a policiais que estavam a poucos metros do local. Nas redes sociais, Andreza compartilhou sua história: “Pensei muito em vir aqui me expor, mas sei que assim vou poder ajudar mais vítimas...Me estupraram durante quatro horas dentro do carro em andamento, com a arma na minha cabeça, arma no meu corpo, tudo que vocês possam imaginar”.

As informações são do portal G1.