“Contribuir para a
defesa da Democracia e da liberdade, traduzindo um País com projeção de poder e
soberano, deve ser o nosso NORTE!”
General Marco Antonio Felicio da Silva
General Marco Antonio Felicio da Silva
A intensa
e inacreditável corrupção, traduzindo falta de ética, classe política
desprezível, unida a grandes empresários que rejeitam qualquer
sentimento patriótico para que tenham os bolsos cheios de dinheiro sujo, denigre
a Nação brasileira, exaure o Tesouro Nacional e leva o País a enfrentar a maior
crise moral, sócio-política e econômica de toda a sua História.
A crise que
vivemos tem origem nos anos de 1987 e 1994, quando
um operário, líder sindical, representando um partido, O PT, que
aglutina toda sorte de ideologias de esquerda, radicais ou não, inicia carreira
política, candidatando-se à Presidência da República. Traz com ele práticas
sindicais, nem sempre honestas.
Assim, em
1993, após ter perdido a primeira eleição em 87, coloca como representante da CUT no Conselho do Fundo de Amparo ao
Trabalhador (FAT), que administra recursos no valor de 30 bilhões de
reais, Delúbio Soares. Ao mesmo tempo, tem o ex-guerrilheiro
Cézar Benjamim como coordenador de sua campanha política. Cézar Benjamim, em 1994, descobre que a maior parte
do dinheiro usado na campanha de Lula e de José Dirceu,
este à Presidência do PT, era fruto do desvio criminoso do dinheiro do FAT.
Cézar Benjamim denuncia o fato a Lula e é intimado a ficar calado. Surgia o Ovo da Serpente!
Eleito, Lula
aparelhou o Governo e o Estado. Incrementou a cooptação de políticos, utilizando-se criminosamente de dinheiro público através da
sofisticação de sistemas como o Mensalão e o último descoberto,
investigado pela operação Lava-Jato, o maior esquema
criminoso de Poder pelo Poder que o País e, talvez, o mundo tenha conhecido: o
Petrolão.
Na fase
atual de investigação, os empresários acusados, para se verem livres de pesadas
penas, arreganham as entranhas da corrupção, possibilitando o conhecimento de
partidos, de políticos e de intermediários culpados, entre eles os presidentes
do Senado (Renan Calheiros) e da Câmara( Eduardo Cunha), senadores, deputados e
ministros.
O povo, nas ruas, protesta aos milhares e milhões pedindo o impeachment da Presidente, acusada de “pedaladas
fiscais” para esconder a
realidade econômica-financeira do País antes das eleições e a prisão de Lula, já investigado, sob sigilo, por
criminoso tráfico de influência. Dilma é acusada, também, de crime de
responsabilidade por contas irregulares do seu governo e não aprovadas pelo
TCU, além do financiamento de sua campanha com dinheiro sujo oriundo do
Petrolão.
Dilma já
não governa o País, vergado
sob o peso da grave crise sócio-política, econômica e ética que se agrava a
cada dia. Recessão e inflação alta, crescente taxa de
desemprego, desequilíbrio fiscal, desindustrialização, incapacidade de fazer
superávit primário, baixa arrecadação, rebaixamento do grau de investimento
pelas agências internacionais e insatisfação generalizada com cerca de 80%
de não aprovação do governo.
Entretanto,
reuniões de Dilma com o Presidente do STF, com o Procurador Geral da
República e com o Presidente do Senado, que
controla parte dos Ministros do TCU, e interferências do Ministro da Justiça, indicam
a possibilidade de se estar gerando alguma forma de “Petropizza”, impedindo o
impeachment de Dilma ou a impugnação da chapa Dilma/Temer. Renan
surpreendendo Cunha, até então atuando juntos, ao apresentar uma agenda de 28
temas para atravessar a crise política, torna-se o salvador da governabilidade,
dando a Dilma espaço para respirar e também para que Ele, possivelmente,
sobreviva a denuncias de investigação.
Para
que Cunha não atrapalhe os planos de Renan, a Senadora Rose de Freitas, presidente da Comissão Mista do
Orçamento, recorreu ao STF para anular o julgamento das contas de governos
passados, o que abriria espaço para a votação das contas do último governo
Dilma, na Câmara, com vista ao impeachment. O ministro Barroso decidiu que as
votações deverão ocorrer em sessões conjuntas do Congresso, o que se fará sob a
batuta e decisão de Renan. A Câmara não poderá rejeitar, sozinha, as contas
examinadas pelo Tribunal. Aliada de Renan, Rose poderá
colocar em pauta, qdo quiser, a votação das contas, pois, não há prazo definido
para isso. Ainda será necessário que seja
elaborado um projeto de decreto legislativo sobre a decisão tomada na Comissão
de Orçamento. Será, então, encaminhado a Renan que só o colocara em
votação quando quiser.
Por outro
lado, por influência de Renan, através de solicitação ao TCU, este deu mais 15
dias de prazo ao governo para explicar a questão das pedaladas fiscais. Assim
o julgamento decisivo das contas de Dilma, no TCU, foi adiado para setembro
ou outubro, dando-lhe maior sobrevida e tempo para se recuperar politicamente. Qto ao TSE, um pedido de vistas do Ministro Fux adiou o
julgamento das contas de campanha de Dilma, suspeitas
de estarem contaminadas por dinheiro sujo. Se tal investigação passar, o TSE
poderá cassar a chapa Dilma –Temer. Neste caso o Tribunal terá que convocar
novas eleições. Entretanto, o pedido de vistas paralisou o processo.
Sem
dúvida, PETROPIZZA à vista!!!!!!!!
Fonte: A Verdade Sufocada – Por: General Marco Antonio Felicio da Silva