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domingo, 1 de setembro de 2019

"Um ano e meio sem resposta é mais do que suficiente para percebermos que tem algo muito errado" - O Globo

Viúva de Marielle questiona a demora na solução do crime e aprova o compartilhamento de provas do processo pedido pela PGR



Desde outubro do ano passado que a PGR pediu à Polícia Federal que abrisse inquérito sobre suspeita de obstruçao na investigação do assassinato da parlamentar, que estava sendo feita pela Polícia Civil. Em maio, o inquérito foi concluído com base num relatório de 600 páginas da PF. No documento, ficou clara a tentativa de desviar o foco das investigações por parte do policial militar Rodrigo Jorge Ferreira , o Ferreirinha. Ele procurou à polícia para contar uma suposta participação do miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando da Curicica , e o vereador Marcello Siciliano (PHS) no crime.

Apesar da conclusão do inquérito, a PGR não teve acesso aos autos e às provas produzidas. A 28ª Vara Criminal do Rio proferiu uma decisão rejeitando o pedido de compartilhamento dos autos do caso Marielle com a PGR, alegando que o caso estava sob “segredo de Justiça”. O Ministério Público estadual, que não é subordinado à PGR, também foi contra o compartilhamento. Com a decisão, a PGR ficou impossibilitada de analisar se caberia pedir a federalização da investigação, ou seja, que o Ministério Público Federal (MPF) assumisse o caso Marielle. A decisão do compartilhamento de dados do processo foi dada na sexta-feira pelo ministro do STJ Raul Araújo, que reverte o entendimento anterior da 28ª Vara Criminal do Rio.
Marielle Franco foi assassinada em março do ano passado Foto: Mario Vasconcellos / AFP 
Se a procuradoria encontrar algum indício que coloque a investigação sob suspeita, há a probabilidade de o órgão entrar na Justiça com uma ação de Incidente de Deslocamento de Competência (IDC), podendo assumir o caso junto com a Polícia Federal. A própria arquiteta Mônica Benício, em outubro do ano passado, já havia demonstrado ser favorável à federalização. Neste domingo, ela reiterou a importância de se descobrir o mandante do crime.
— O sistema judiciário do Rio precisa atuar em colaboração com o STJ e todas as forças cabíveis que possam ajudar a elucidar esse crime. Essa é a melhor maneira de avançarmos. 'Quem mandou matar Marielle' e 'quais foram as motivações desse crime' são questões que o Brasil deve responder ao mundo — justificou a viúva de Marielle , na tarde deste domingo.  [o  Brasil não deve nenhuma explicação ao mundo sobre nenhum homicídio especifico; 
milhares de pessoas já foram assassinadas de março 2018 para agora, assim, qual a razão para um determinado assassinato ter tratamento diferenciado?]

Em O Globo, leia MATÉRIA COMPLETA