Um dos mantras dos fanáticos é que os
homens distorcem tudo porque opinam sobre o que não lhes diria respeito.
Feminazismo baba de ódio!
É???
Talvez faça sentido: entre os homens, em caso de microcefalia confirmada,
o “não” ao aborto está em empate técnico
com o sim: 46% a
44%. Entre as mulheres, o não é largamente majoritário:
56% a 32%
Você quer um pouco de esperança? Pois eu vou lhe dar. O povo brasileiro, na
média, em muitos temas, é mais requintado do que sua elite, o que é uma
contradição em termos, já que, em sentido estrito, a “elite” significa o que pode haver de melhor, aquela parte que foi
selecionada, eleita, escolhida. Vamos ver.
A maioria dos brasileiros é contra o aborto de mulheres
grávidas que tenham sido contaminadas pelo vírus Zika. Segundo pesquisa Datafolha, 58% são contrários a que se conceda tal direito, contra 32% que
o defendem. Dizem
não saber 10% dos entrevistados. Atenção!
Mesmo quando há o
diagnóstico de microcefalia, a maioria
segue contra a concessão do direito ao aborto: 51% a 39%. Os mesmos 10% dizem não
saber. É que a maioria da população, ora vejam, à diferença de parcela
majoritária da imprensa, leva em conta o
fato de que a microcefalia não é incompatível com a vida. O aborto é um daqueles temas que levam as esquerdas a ter tentações
de romper com o povo, de romper com a democracia. Sabem por quê?
A rejeição ao aborto mesmo com a confirmação da microcefalia é de
56% a 32%
entre as pessoas com ensino fundamental e de 53% a 38% entre os que têm ensino médio. O placar se inverte entre os brasileiros com
ensino superior: 53% a 39%. O bobo de plantão diz: “Ah, pessoas com mais informação são favoráveis ao aborto”. Pergunto: por que mais informação
tornaria alguém mais propenso a matar fetos?
Também são os mais pobres os mais tolerantes com vidas que não são
consideradas perfeitas. Entre os que ganham até dois mínimos, a rejeição ao aborto é de
57% a 32%. Baixa para 48% a 43% entre os que ganham de dois a cinco. A partir daí, o placar se inverte: os favoráveis ao aborto são uma
maioria de 56% a 38% entre os que
recebem de 5 a 10 mínimos e alcançam 60%
a 34% entre os que têm renda acima de 10 mínimos.
Curioso! Os que ganham mais são menos tolerantes com vidas que não se
encaixam nos cânones da normalidade. Renda e escolaridade no
Brasil acabam se associando a uma deformação moral, estende este
conservador da vida. Finalmente, o grande golpe nos abortistas
e no feminazismo. Um dos mantras dos fanáticos é que os homens distorcem tudo
porque opinam sobre o que não lhes diria respeito. É???
Talvez faça sentido: entre os homens, em caso de
microcefalia confirmada, o “não” ao aborto está
em empate técnico com o sim: 46% a 44%.
Entre as
mulheres, o não é largamente majoritário: 56% a 32%. Esses números me fazem
pensar num livro: “The Rise of Christianity: a Sociologist Reconsiders
History”, de Rodney Stark. Eu o resenhei para a VEJA há alguns anos. Ele demonstra como a rejeição
ao aborto foi um elemento importante para que o cristianismo
conquistasse, primeiro, as mulheres.
O feminazismo e a imprensa tentam emplacar sua pauta, mas sempre são derrotados pela realidade. O povo
brasileiro, na média, é mais moral do que sua elite vigarista.
Eu já sabia.
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo