Juíza libera para Lula
esteira ergométrica e MP3 player para ouvir música na prisão
Magistrada negou pedido de frigobar para
ex-presidente beber água gelada
A juíza
da vara federal de Execuções Penais (VEP), Carolina Moura Lebbos, liberou
na tarde desta segunda-feira a entrada de uma esteira ergométrica e um MP3
player para o ex-presidente Lula ouvir música com fones de ouvido na prisão, em
Curitiba. A informação foi antecipada pela coluna do Ancelmo Gois. O petista cumpre pena a
12 anos e um mês de prisão pela condenação no caso do tríplex do Guarujá.
A
magistrada negou o pedido de instalação de um frigobar para que o petista
pudesse tomar água gelada. Ela liberou, porém, a entrada de dois médicos para
que possam examinar o ex-presidente. Ao
conceder o benefício de instalação da esteira, a juíza justificou que a área
reservada a Lula para banho de sol é menor do que o espaço que os demais presos
tomam banho de sol. Lebbos acrescentou ainda que sua decisão se baseou em laudo
médico que recomenda que o petista, que tem 72 anos, faça exercícios porque tem
limitações físicas. "A
instalação do equipamento mostra-se materialmente viável, não trazendo prejuízo
à segurança do local de custódia. Ainda, não obstante não haja possibilidade de
extensão do benefício a terceiros, as dimensões reduzidas da área livre para
banho de sol, aliadas à idade e às condições físicas do executado, justificam o
deferimento do requerimento", escreveu a magistrada. [Digna magistrada: no mercado tem garrafas 'pet' utilizada para refrigerantes com capacidade de 3,3 litros e que são ideais para o condenado se exercitar;
não justifica que um preso comum, receba tratamento diferenciado do recebido pelos seus colegas de cadeia.
Além do que a esteira ergométrica oferece possibilidades do preso causar um curto circuito, evento que será utilizado pelos seus comparsas (inclusive a senadora e ré que presidente o PT) para questionar as condições de segurança do reeducando.]
Quanto ao
aparelho de música, a juíza reiterou que não se trata de nenhum benefício em
relação ao demais presos, já que esses podem fazer uso de tal equipamento,
desde que não tenham acesso à internet.
O Globo