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terça-feira, 8 de maio de 2018

Privilégio inaceitável - Lula é um preso comum e se quer fazer atividade física que use garrafas 'pet' cheias com água



Juíza libera para Lula esteira ergométrica e MP3 player para ouvir música na prisão

Magistrada negou pedido de frigobar para ex-presidente beber água gelada


A juíza da vara federal de Execuções Penais (VEP), Carolina Moura Lebbos, liberou na tarde desta segunda-feira a entrada de uma esteira ergométrica e um MP3 player para o ex-presidente Lula ouvir música com fones de ouvido na prisão, em Curitiba. A informação foi antecipada pela coluna do Ancelmo Gois. O petista cumpre pena a 12 anos e um mês de prisão pela condenação no caso do tríplex do Guarujá.

A magistrada negou o pedido de instalação de um frigobar para que o petista pudesse tomar água gelada. Ela liberou, porém, a entrada de dois médicos para que possam examinar o ex-presidente.  Ao conceder o benefício de instalação da esteira, a juíza justificou que a área reservada a Lula para banho de sol é menor do que o espaço que os demais presos tomam banho de sol. Lebbos acrescentou ainda que sua decisão se baseou em laudo médico que recomenda que o petista, que tem 72 anos, faça exercícios porque tem limitações físicas.  "A instalação do equipamento mostra-se materialmente viável, não trazendo prejuízo à segurança do local de custódia. Ainda, não obstante não haja possibilidade de extensão do benefício a terceiros, as dimensões reduzidas da área livre para banho de sol, aliadas à idade e às condições físicas do executado, justificam o deferimento do requerimento", escreveu a magistrada. [Digna magistrada: no mercado tem garrafas 'pet' utilizada para refrigerantes com capacidade de 3,3 litros e que são ideais para o condenado se exercitar;
não justifica que um preso comum, receba tratamento diferenciado do recebido pelos seus  colegas de cadeia.
Além do que a esteira ergométrica oferece possibilidades do preso causar um curto circuito, evento que será utilizado pelos seus comparsas (inclusive a senadora e ré que presidente o PT) para questionar as condições de segurança do reeducando.]
 
Quanto ao aparelho de música, a juíza reiterou que não se trata de nenhum benefício em relação ao demais presos, já que esses podem fazer uso de tal equipamento, desde que não tenham acesso à internet.

O Globo