Quem mobiliza tantos comparsas fantasiados de testemunhas nem precisa de julgamento: é culpado
Para provarem de uma vez por todas que o jeitão de meliante sem remédio é só a enganosa camuflagem de um santo homem, os advogados de Lula arrolaram 87 testemunhas de defesa num processo conduzido pelo juiz Sérgio Moro. O bando será instruído para jurar em coro que o chefão é a alma viva mais pura do Brasil. Ou do mundo.Sem tempo nem paciência para mais chicanas e pilantragens destinadas a retardar o desfecho da ação judicial, o magistrado que simboliza a Lava Jato contragolpeou com um gol de placa: exigiu que o réu compareça a todas as audiências e acompanhe de perto o desfile de mentiras.
Lula talvez prefira pedir a Moro que dê o caso por encerrado e o remeta à mais aconchegante cadeia de Curitiba. Primeiro, porque nem mentirosos patológicos aguentam assistir a tão demorada e selvagem sessão de tortura imposta à verdade. Segundo, porque quem mobiliza tantos comparsas disfarçados de testemunhas nem precisa de julgamento.
É culpado.
Fonte: Coluna do Augusto Nunes - VEJA
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