Greve de bancários fecha agências nesta segunda; veja o que fazer
Protesto contra a reforma da Previdência tem participação de sindicato que representa trabalhadores da capital e da Grande São Paulo
[A greve dos bancários e de qualquer outra categoria realizada hoje a pretexto de protesto contra a reforma da Previdência, deveria ser considerada crime contra o Brasil
A tal greve, ou greves, são estertores dos sindicatos pelegos e das centrais sindicais contra a bem sucedida (e benéfica) extinção do Imposto Sindical.
Desesperados por perder uma fonte de recursos, os sindicalistas profissionais decidiram realizar uma greve totalmente fora de propósito e de sentido.
Sabemos que devido o atraso causado na apreciação pelo Congresso da PEC da reforma da Previdência - atraso causado por ações realizadas pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot, que consistiram principalmente em apresentar denúncias sem provas contra o chefe do Poder Executivo e a expedição de Decreto colocando o Rio de Janeiro sob intervenção federal - não há a menor possibilidade da PEC da Previdência ser votada, promulgada nos próximos meses.
Assim, a greve dos bancários e de outras categorias tem um único objetivo: sacanear o Brasil e os brasileiros de BEM e se vingar contra a extinção (tardia, mas, bem-vinda) do famigerado Imposto Sindical.]
No caso dos bancários paulistas, a greve é organizada pelo Sindicado dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região. A entidade representa cerca de 465.000 trabalhadores, nas cidades de São Paulo, Osasco, Carapicuíba, Barueri, Caucaia do Alto, Cotia, Embu das Artes, Embu Guaçu, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Pirapora do Bom Jesus, Santana do Parnaíba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.
Há registro de agências que não abriram na região central da cidade de São Paulo. Além do fechamento dos pontos de atendimento, os sindicalistas planejam fazer uma concentração na Avenida Paulista, às 16h, para protestar contra a proposta de mudança nas aposentadorias e pensões. A data de protestos foi definida pelas centrais sindicais porque o governo estimava colocar a reforma da Previdência em discussão no plenário da Câmara dos Deputados a partir de terça-feira, para aprovar a medida até o fim deste mês. Mas a intervenção federal no Rio de Janeiro deve postergar esse plano, pois a medida impede mudanças na Constituição, como a PEC da Previdência.
O que fazer
A orientação para quem tiver contas a
pagar ou outras obrigações para resolver nas agências é de usar outros
canais de atendimento disponíveis, segundo a Federação Brasileira dos
Bancos (Febraban). “Os bancos oferecem aos clientes opções como os
caixas eletrônicos, internet banking, o aplicativo do banco no celular
(mobile banking), operações bancárias por telefone e também pelos
correspondentes, que são as casas lotéricas, agências dos Correios,
redes de supermercados e outros”, diz a instituição.
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