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terça-feira, 9 de março de 2021

A curva de Araraquara - Alon Feuerwerker

Análise Política

Araraquara, em São Paulo, foi uma das cidades brasileiras que mais prematuramente adotou restrições draconianas para o isolamento social nesta segunda onda da Covid-19. E agora a taxa de contaminação pelo novo coronavírus parece declinante (leia).

Isolamento social funciona, pois se a pessoa infectada não entra em contato com alguém ainda imunologicamente desprotegido o vírus não tem como se transmitir. Essa é uma verdade absoluta. O problema? É impossível suprimir indefinidamente os contatos entre pessoas.

Pois ninguém pode depender só de si mesmo para a sobrevivência. Para cada um de nós que está em home-office, seguindo rigidamente as orientações dos especialistas, quantos homens e mulheres precisam ir trabalhar todos os dias exatamente para que nós possamos ficar em casa?

Criticam-se, e a crítica é mais que correta, as aglomerações desenecessárias em tempos de pandemia. 
Mas, e as pessoas que se aglomeram porque não têm opção? 
E os milhões que dependem, por exemplo, do transporte coletivo e cujo trabalho é essencial para a sociedade continuar funcionando?

Gerir bem este tipo de crise vai muito além de decretar lockdowns.[ou faça como o Ibaneis - escolha o horário em que a cidade costuma ter seu movimento reduzido a menos de 10% - tipo se auto recolhe e decrete toque de recolher em todo este horário.
Quanto ao transporte coletivo é regra: quando um especialista ou um político são questionados - "e o transporte coletivo, o pessoal anda amontoado o que torna impossível evitar aglomeração, o que fazer?" eles logo alegam necessidade de ir ao banheiro. Fugir da pergunta ou pensar?]
 
Alon Feuerwerker, jornalista e analista político