Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador transporte coletivo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador transporte coletivo. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 9 de março de 2021

A curva de Araraquara - Alon Feuerwerker

Análise Política

Araraquara, em São Paulo, foi uma das cidades brasileiras que mais prematuramente adotou restrições draconianas para o isolamento social nesta segunda onda da Covid-19. E agora a taxa de contaminação pelo novo coronavírus parece declinante (leia).

Isolamento social funciona, pois se a pessoa infectada não entra em contato com alguém ainda imunologicamente desprotegido o vírus não tem como se transmitir. Essa é uma verdade absoluta. O problema? É impossível suprimir indefinidamente os contatos entre pessoas.

Pois ninguém pode depender só de si mesmo para a sobrevivência. Para cada um de nós que está em home-office, seguindo rigidamente as orientações dos especialistas, quantos homens e mulheres precisam ir trabalhar todos os dias exatamente para que nós possamos ficar em casa?

Criticam-se, e a crítica é mais que correta, as aglomerações desenecessárias em tempos de pandemia. 
Mas, e as pessoas que se aglomeram porque não têm opção? 
E os milhões que dependem, por exemplo, do transporte coletivo e cujo trabalho é essencial para a sociedade continuar funcionando?

Gerir bem este tipo de crise vai muito além de decretar lockdowns.[ou faça como o Ibaneis - escolha o horário em que a cidade costuma ter seu movimento reduzido a menos de 10% - tipo se auto recolhe e decrete toque de recolher em todo este horário.
Quanto ao transporte coletivo é regra: quando um especialista ou um político são questionados - "e o transporte coletivo, o pessoal anda amontoado o que torna impossível evitar aglomeração, o que fazer?" eles logo alegam necessidade de ir ao banheiro. Fugir da pergunta ou pensar?]
 
Alon Feuerwerker, jornalista e analista político 
 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

PIB começa a ganhar impulso – Editorial - O Estado de S. Paulo

O Brasil superou a pior fase, a economia ganha impulso e 2020 poderá ser melhor do que têm previsto os economistas: esta foi a avaliação dominante do novo balanço geral da atividade – produção, consumo, poupança, investimento e comércio exterior. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,6% do segundo trimestre para o terceiro, na maior expansão registrada até agora em 2019, segundo os números divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Diante da boa novidade, por muitos classificada como surpresa, analistas do setor financeiro e de consultorias já falam em rever suas projeções. Temperando o otimismo com uma boa pitada de moderação, especulam sobre um possível crescimento em torno de 1,1% neste ano e de 2,2% em 2020. Mas o otimismo, embora contido, já será uma novidade positiva, se contaminar o mundo real dos consumidores, produtores, comerciantes e empregadores.

Há um amplo espaço, ainda, para a expansão da atividade em todos os segmentos de negócios. Tendo crescido 0,6%, o PIB no terceiro trimestre ainda ficou 3,6% abaixo do pico registrado nos primeiros três meses de 2014, pouco antes do mergulho na recessão. Fábricas ainda operam com capacidade ociosa de 25% a 30%, de acordo com informações da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o IBGE, 12,4 milhões de pessoas buscavam emprego no trimestre móvel encerrado em outubro. Mas os disponíveis para trabalhar deveriam ser bem mais que 24 milhões, considerando-se também os subempregados, os desalentados e uma fração com certeza considerável dos novos trabalhadores por conta própria.

Apesar das condições ainda ruins do mercado de trabalho, no terceiro trimestre o consumo das famílias foi 0,8% maior que no segundo e 1,9% superior ao de um ano antes. Esse grupo de despesas permaneceu, no entanto, ainda contido. Essa é uma das explicações, provavelmente a mais importante, da inflação moderada e abaixo da meta anual de 4%. A aceleração ocasional da inflação decorreu principalmente, em 2019, de aumentos de preços administrados, como os da energia elétrica, do gás e do transporte coletivo.

Inflação baixa e expectativas inflacionárias muito moderadas proporcionaram espaço, nos últimos anos, a uma acentuada redução dos juros básicos. Em menor proporção, esse corte chegou ao mercado de crédito, barateando o capital de giro e parte dos demais financiamentos. Esse foi o principal, quase único, estímulo oficial à reativação dos negócios. O governo reivindica uma parte do mérito pela recente aceleração da economia, mas nada ou quase nada fez, durante oito meses, para intensificar a atividade. Seria um exagero atribuir qualquer melhora econômica, nos últimos meses, a iniciativas como a da reforma previdenciária. No máximo, a reafirmação do compromisso com a pauta reformista deu alguma segurança ao Banco Central para avançar na redução dos juros.

Mas nem tudo é claramente positivo no balanço econômico do terceiro trimestre. O crescimento industrial de 0,8% dependeu da exploração mineral, principalmente de petróleo, e da construção. A indústria de transformação, a mais importante na caracterização de uma economia emergente, recuou 1% em relação ao segundo semestre e perdeu 0,5% no confronto com igual período de 2018. Em 12 meses sua produção diminuiu 0,5% em relação ao volume do período imediatamente anterior. As últimas perdas são em parte atribuíveis à crise na Argentina, importante compradora de bens industriais fabricados no Brasil. Mas a deterioração da indústria começou pelo menos em 2012. Não há, ainda, sinal de reversão desse longo processo de enfraquecimento.

Outro dado pouco brilhante é a taxa de investimento, medida com base na aplicação de capital em máquinas, equipamentos e construções. Esse item cresceu 3% em 12 meses, mas o total investido ficou em 16,3% do PIB. Foi a mesma taxa de um ano antes, muito inferior à necessária – cerca de 25% – à ampliação e à modernização do potencial produtivo. Sem isso, nenhuma retomada irá muito longe.
Editorial  -  O Estado de S. Paulo 



terça-feira, 20 de novembro de 2018

Incompetentes e cínicos

Viaduto que cedeu e vai piorar trânsito já infernal de São Paulo resulta da aplicação de só 5% das verbas para manutenção e provoca festival de declarações cínicas de prefeito e secretário

A postura da Prefeitura de São Paulo, responsável pelo caos anunciado no trânsito da cidade na próxima quarta-feira 21, primeiro dia útil depois do feriadão, por causa do viaduto que cedeu a avenida Marginal de Pinheiros perto da Ponte dos Remédios, é simplesmente indefensável. 

Somente 5% das verbas programadas para manutenção de pontes e viadutos da capital foram realmente aplicadas; o prefeito, Bruno Covas, até ontem não sabia o que podia ser feito e anunciou um programa a ser realizado só quando Deus sabe; e, para completar, o secretário de Mobilidade, Octaviano Neto, apelou para o cidadão usar o péssimo transporte coletivo, que, aliás, também ficará preso no congestionamento.


quarta-feira, 5 de julho de 2017

Rollemberg amarela mais uma vez diante dos baderneiros, também chamados de 'rodoviários', e coloca transporte coletivo e população sob domínio dos rodoviários

Rodoviários e cobradores continuam com frota reduzida nesta quarta-feira

Categoria ameaça greve a partir da próxima segunda-feira, caso não tenha as exigências atendidas

Longa espera, filas e ônibus lotados. A situação de quem depende do transporte público no Distrito Federal deve perdurar até, pelo menos, sexta-feira, quando rodoviários e empresas vão se reunir em uma nova audiência na Justiça Trabalhista. Nessa terça-feira (4/7), não foi fechado acordo. Com isso, motoristas e cobradores continuam com o movimento de redução de frota de 30% nos horários considerados de picos. Se as negociações não avançarem, o cenário pode piorar. A categoria ameaça greve a partir da próxima segunda-feira.

Desde a última segunda-feira, motoristas  e cobradores decidiram deixar nas garagens das empresas, os ônibus que fazem reforço no horários de pico , das 4h às 7h e das 16h às 19h. Tudo isso veio após a inconsistência na negociação salarial. A categoria pede reajuste de 10% nos salários, 20% no vale-alimentação e passe livre no uso do metrô. Os patrões oferecem reajuste de 3,9% nos salários e demais benefícios — com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
 
Moradora da Estrutural, Celene Silva Soares, 55 anos, notou desde segunda-feira uma maior espera pelo ônibus. Diariamente, ela pega o coletivo na porta de casa, por volta das 5h50. Ontem, ela esperou ao menos 30 minutos pela linha 312 que faz o trajeto até a Rodoviária do Plano Piloto. "O ônibus já veio cheio e o percurso foi ainda mais cansativo", relatou a empregada doméstica. E esse não foi o único veículo lotado que ela pegou. Para seguir até a W3 Norte, em um segundo coletivo, ela também notou uma maior quantidade de passageiros. "Estava todo mundo reclamando".
 
A doméstica Maria do Rosário Coutinho, 54, também percebeu uma maior tempo de espera para pegar os coletivos. Um detalhe é que no P Sul, onde mora, a linha 333.9 que faz o trajeto até a L2 Norte, acabou suspensa temporariamente pelo Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) em virtude das férias escolares. Quem o pegava, passou a andar nas demais linhas, que estão sendo afetadas pelo movimento dos rodoviários. “A população fica prejudicada, mas é um direito dos rodoviários protestar por melhorias salariais. Na minha opinião, as empresas deveriam ao menos abrir espaço para negociação”, opina. [os rodoviários do DF estão entre as categorias que mais recebem reajustes no Brasil  - para conseguir um reajuste basta fazer paralisações relâmpago e conseguem do governo tudo que querem.
Nos outros estados, os rodoviários não dominam o governo como dominam em Brasília. Vão para a Justiça, a Justiça determina que um determinado percentual de ônibus tem que rodar sob pena do 'sindicato dos baderneiros' ser multado, a determinação judicial não é cumprida, os rodoviários conseguem o reajuste, voltam ao trabalho e a multa é 'esquecida'.]
 
Negociações
 Empresários e sindicalistas do setor se reuniram nessa terça em uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10). A pauta do encontro era a discussão de cortes na folha de ponto referente a adesão de motoristas e cobradores a Greve Geral da última sexta-feira, mas a negociação salarial também acabou alvo de discussões. Sobre o primeiro assunto, foi acertado que, os trabalhadores vão pagar o dia parado com horas extras, com direito a receber o adicional de 50% sobre essas horas – os rodoviários receberão o valor referente ao adicional, mas não às horas laboradas para compensar a paralisação. Pelo acordo, quem já possui banco de horas extras, terá as horas descontadas sobre o mesmo.
 
Com relação às negociações salariais não houve acordo entre rodoviários e patrões. Uma nova audiência ficou marcada para a próxima sexta-feira, mas mesmo assim, a categoria segue com greve marcada para a segunda-feira. “Estamos esperando uma nova proposta. A nossa intenção não é parar o serviço, mas sim entrar em um acordo”, destacou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Jorge Farias. Por meio da assessoria de imprensa, a Associação das Empresas de Transporte Coletivo, apenas reforçou que está aberta para negociações. Os rodoviários fazem uma nova assembleia às 9h de domingo no estacionamento do Conic. [Rollemberg tem que jogar duro com os rodoviários: 
- determinar o desconto dos dias parados e das horas paradas devido paralisações relâmpago; 
- suspender o pagamento do salário do mês enquanto a paralisação permanecer.
Brasília, para enquadrar de vez os rodoviários, pode ficar dez dias sem transporte coletivo, resta saber se os rodoviários aguentam o salário atrasar mais de dez dias - não aguentam e vão cair de 'quatro'.
E a JUSTIÇA precisa aplicar multa quando os rodoviários não cumprirem suas determinações e COBRAR -  EXECUTANDO JUDICIALMENTE, COM PENHORA DE BENS - as multas aplicadas.
Só assim os rodoviários aprenderão a CUMPRIR DECISÃO JUDICIAL.]

Fonte: Correio Braziliense

 

segunda-feira, 20 de março de 2017

Ideia fixa

Gasto público significa "distribuição de renda". Distribuição para quem? Para os pobres, com certeza, não tem sido

Publicado na edição impressa de VEJA - J.R. Guzzo

Uma das lendas mais bem-sucedidas da história do Brasil, que há décadas tem vencido a inteligência comum, a experiência prática e a aritmética, sustenta que cortes nos gastos do governo prejudicam “os pobres”. Quaisquer cortes? Sim, quaisquer cortes. Não daria para cortar nada – nem reduzir de 150 000 para 140 000 reais, por exemplo, o salário mensal de um desembargador federal, ou mesmo estadual? Não, não daria. Quem garante isso, naturalmente, é a prosa dos que mandam e influem neste país, de um jeito ou de outro – e que, ao mesmo tempo, são os encarregados de gastar e receber o dinheiro. 

Os brasileiros não sabem, mas tudo isso é feito em seu próprio bem. Você é pobre? Então cuidado: sempre que ouvir alguém dizendo que é preciso cortar despesas numa máquina pública que arrecada 2,5 trilhões de reais em um ano, gasta até o último tostão disso tudo e ainda fica devendo uma enormidade, pode ter certeza de que estão querendo tirar o pouco que você tem. É curioso, porque os que pregam com mais paixão a fábula segundo a qual não se pode cortar nada, nem colocar um teto para o gasto público, não são os pobres – são, justamente, os mais ricos. Não fazem isso, tanto quanto se saiba, porque querem prejudicar a si próprios.

Estariam apenas querendo ajudar os mais desvalidos, então? É o que dizem, mas desde que não tenham de transferir a eles nem um níquel daquilo que ganham do governo e de seus subúrbios. Na prática, como em tantas outras coisas no Brasil, grita-se a favor de alguma decisão de elevado mérito público, enquanto se trabalha em silêncio para enfiar dinheiro, benefícios e vantagens em bolsos privados. Como a Constituição brasileira garante a plena liberdade de crença, todos têm o direito legal de acreditar que a cantoria contra a diminuição das despesas do governo é um procedimento generoso. Não se pode cortar, Deus do céu, dinheiro que vai pagar os “gastos sociais” – nosso maravilhoso sistema de saúde pública, por exemplo, que segundo o ex-presidente Lula causa “inveja” ao resto do mundo (embora ele mesmo, em pessoa, jamais ponha os pés ali dentro). 

Ou o confortabilíssimo serviço de transporte coletivo nas cidades. Ou o nosso aparelho de segurança pública, que consegue manter os casos de homicídio em apenas 60 000 por ano. Também não se pode, asseguram os campeões do pró-gasto, diminuir a “capacidade de investimento do Estado brasileiro” – talvez a melhor piada de todas, considerando-se que o Estado brasileiro, há anos, não tem dinheiro para investir nem na construção de um mata-burro no interior do Piauí. Gasto público, ainda por essa ideia fixa, significa “distribuição de renda”. Distribuição para quem? Para os pobres, com certeza, não tem sido. Se fosse, o número de pobres estaria diminuindo a cada hora. Fora em algumas cifras incompreensíveis, suspeitamente parecidas com estatísticas argentinas do estilo Kirchner, não foi possível até hoje observar esse fenômeno no Brasil.

Na verdade, o governo só consegue distribuir renda a si mesmo – e só seus donos, não “os pobres”, perderiam com a redução da despesa pública. Dos 2,5 trilhões de reais que vai tirar da população em 2017 (de janeiro até agora já se foram mais de 450 bilhões), o governo vai queimar 40% com sua folha de pagamento; em áreas como o Judiciário os gastos com pessoal chegam a 90% das despesas totais. O grosso desse dinheiro todo fica com uma minoria ridícula – talvez uns 50 000 peixes gordos, se tanto, num total de 12 milhões de funcionários públicos nos três níveis de governo

Em matéria de concentração de renda, é um espetáculo de categoria mundial – só comparável ao da Previdência Social, em que 1 milhão de aposentados do serviço público, civis e militares, consomem mais dinheiro que os outros 25 milhões de brasileiros que se aposentaram no setor privado. Há, para os nababos, os mais exóticos tipos de benefício: auxílio-moradia, [registre-se que existe ações movidas por juízes aposentados objetivando a que nos seus proventos de aposentadoria conste a verba auxílio-moradia. E tem chances de receberem sentenças favoráveis, já que o julgado de hoje é o aposentado de amanhã.]  vale-refeição, bolsa de estudo para os filhos até a universidade, licenças, prêmios, abonos, diárias, autorização para faltar ao serviço e mais ou menos tudo que se possa imaginar em matéria de roubar legalmente o público pagante. Outros 40% do bolo, ou pouco mais, vão para pagar juros da dívida – pois, com tudo o que arrecada, o governo não consegue cobrir suas despesas e tem de tomar dinheiro emprestado, o que, obviamente, só gera mais dívida e mais lucro para quem empresta. 

Tiram-se ainda as verbas de manutenção e vai sobrar o quê? Só mesmo aumentando os impostos. É a única proposta dos nossos gênios.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

A Justiça cobrando duas ou três multas, quebra o ‘sindicato dos rodoviários’ e coloca os baderneiros ‘de quatro’ – GDF tem que jogar duro e não ceder aos grevistas



Greve dos rodoviários: GDF denuncia descumprimento de ordem da Justiça
Secretaria de Mobilidade prepara documento sobre o descumprimento da determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) por parte dos trabalhadores. Eles teriam que manter 70% da frota em horário de pico

A Secretaria de Estado de Mobilidade do Distrito Federal (Semob) prepara relatórios sobre o descumprimento da determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) por partes dos rodoviários, que exigiu mínimo 70% da frota nos horários de pico e 50% da frota em horário de entrepico. Os documentos devem ser remetidos à Justiça a partir desta terça-feira (9/6) e enquanto durar a greve dos rodoviários DF.

Os rodoviários decretaram greve geral neste domingo (7/6). Eles pedem reajustes de 20% nos salários e 30% no tíquete-alimentação e cesta-básica, além de plano de saúde familiar. Os empresários, porém, ofereceram 8,34%. O subsecretário de fiscalização, auditoria e controle da Secretaria de Mobilidade do DF, Fernando Pires, confirmou que 100% da frota de ônibus está parada nesta segunda-feira (8/6). Segundo ele, desde o início da manhã, 60 auditores de fiscalização da pasta acompanham a paralisação. 

Eles atestaram que nenhum coletivo saiu das garagens no início da manhã.   "As cinco concessionárias respondem por 80% do serviço de transporte público do DF e os funcionários estão parados. Já as cooperativas funcionam normalmente, mas respondem por apenas 20% do serviço", destacou Pires.

Cerca de 1,2 milhão de pessoas depende do transporte coletivo do Distrito Federal.  

Fonte: Correio Braziliense