O
Presidente do PT, Rui Falcão, voltou a deixar claro como seu partido tenta armar um golpe institucional. Falcão e seus urubus querem trocar a legitimidade
de um Congresso eleito pela imposição de grupos aparelhados
ideologicamente, como os tais "movimentos
sociais" (apenas os controlados
pelo PT e aliados, e não aqueles movimentos espontâneos que lhes passam fazer
oposição legítima). A iniciativa conta com
o respaldo total do líder máximo Luiz Inácio Lula da Silva. Por isso, o companheiro
$talinácio convoca seus exércitos para engrossarem, hoje, as
manifestações da CUT.
A cúpula nazicomunopetralha tem duas
prioridades imediatas: a regulação dos meios de comunicação (forma mascarada de censura econômica para impor a
posterior e seletiva censura política) e uma "reforma
política" feita
na base de plebiscitos (cujos temas e
resultados possam ser manipulados pela fanática máquina stalinista-leninista do
partido seita). Falcão deixou claro em recente entrevista à Folha de S. Paulo: “Só vamos obter reforma política através de
plebiscito com essas mobilizações. Só pelo Congresso, seja com a atual
configuração, seja na futura, é praticamente impossível”.
Enquanto Lula arma seu golpe, o pandemônio (previsto pelo Eduardo Cunha) se
instaura. Dilma
Rousseff só não se torna mais impopular (com apenas 12% de aprovação) porque a estatística não permite. A população começa a sentir os efeitos
macabros da crise econômica: carestia, inflação, desemprego, e
dificuldades para pagar em dia caríssimos impostos e as tarifas de água, luz,
telefone. Por isso, no domingão de 12 de
abril, milhões saem novamente às ruas para protestar. O desgoverno e os
políticos entram em tensão máxima. O cagaço deles tende a gerar atitudes e
medidas desesperadas.
Nessa conjuntura, algumas
perguntas se tornam fundamentais. Cada resposta correta gera vários flashes
históricos: Que
interpretações se podem tirar do fato de o PMDB usar o seu poder de pressão política
para definir que uma CPI pode pedir a quebra dos sigilos telefônicos do
Ministro da Justiça e do Procurador Geral da República? Que significado tal
postura pode ter para a construção da democracia no Brasil?
Resposta: O jogo de poder
começa a ficar interessante em favor do cidadão e da cidadania. Quando a máquina de
triturar carne de Eduardo Cunha e Renan Calheiros, no comando da
Câmara e do Senado,
ameaça tirar aquela "blindagem" de
supostos intocáveis, começa a valer a regra
democrática de que a lei vale (ou deve
valer) para todos, igualmente. Na democracia, pau que dá em Chico também dá em Francisco. No Brasil, a coisa
ainda não funciona assim. Mas tudo começa a mudar...
Mais perguntas: Que saída tem o PT, em franca perda de hegemonia e
aumento quase extremo da impopularidade presidencial, apesar do aparelhamento
que fez da máquina estatal? No que pode redundar a
tendência clara ao enfrentamento e ao radicalismo em uma conjuntura
de impasse com alto risco de redundar em ruptura institucional?
Dilma parece desesperada, mas pode não
estar. Sua
tensão tem mais a ver com seu DNA stalinista, autoritário, que com a pressão
que vem recebendo de todos os lados, do eleitor insatisfeito até o aliado mais
inconfiável do PMDB. Dilma não pede
socorro a José Sarney porque é uma ingênua. Ela faz isto porque sabe que o imortal maranhense tem condições de
neutralizar a dupla Cunha-Renan. O problema é que o presidente do Senado é tido
como "sócio" do Sarney - o que pode tornar tal
aliança perigosíssima...
O PT aposta que consegue reunir suas
supostas
"forças populares" (movimentos sociais ideologicamente aparelhados e financiados
por grandes esquemas de lavagem de dinheiro sob investigação do Ministério
Público e da Justiça)
para impor seu modelo político e econômico goela abaixo de todos. Se
insistir nesta linha de confronto, a ruptura institucional pode acontecer mais
rápido que o previsto. Eles apostam que
vencem... Por isso, vêm com tudo para cima dos adversários e inimigos...
Outra grande dúvida: O Brasil segue no
inevitável rumo do precipício, ou as mudanças necessárias têm efetivas
chances de ocorrer, em breve?
Resposta: A conjuntura
parece horrorosa... Fica
pior ou menos ruim, dependendo de como os cidadãos fizerem a leitura da realidade. O
tsunami de protestos indica clara insatisfação. Se a bronca ganhar foco em
soluções objetivas, setoriais e seletivas, o governo e a classe política serão
obrigadas a ceder, contra a própria vontade de deixar tudo como está.
Por isso, é preciso gritar: Acorda, oposição! Ou você se torna
orgânica, ou vai ficar gritando no vazio, até o golpe nazicomunopetralha te
forçar a um exílio em Miami (claro, para
aqueles que têm muita grana para gastar).
A regra é clara: Quem não dá conta de
gatinho não pode encarar um leão.
Fonte: Blog Alerta Total – Jorge Serrão