[o presidente Bolsonaro precisa parar com o costume de dizer que vai fazer, não fazer, recuar, voltar a dizer que vai fazer - não combina com a liturgia do cargo que ocupa.
primeiro um dos seus adversários - só um adversário é capaz de jogar tão sujo - o convenceu de que não seria CPMF, já que o nome seria CP.
o presidente foi convencido que estava sendo enganado, recuou;
agora quando lhe perguntam sobre a CPMF declara que não vai aceitar a volta da CPMF, mas, que está disposto a conversar sobre - um subalterno que chega para o superior e quer conversar sobre um assunto que o Brasil inteiro é contra e o chefe também, tem que ser demitido antes abrir a boca.
Já passa da hora de demitir o Cintra.
a CPMF não passa e se os adversário de Bolsonaro para queimá-lo nas eleições de 2022 conseguirem aprovar, a carreira política do presidente se acaba.]
Se
confirmada, a recriação da CPMF, rebatizada de imposto sobre transações e
pagamentos, será uma derrota esperando para acontecer no Congresso. Antes
avesso à ideia, Jair Bolsonaro agora admite discutir o tema. É grande a aversão
dos parlamentares à ideia de ressuscitar um imposto que se revelou perverso.
Mesmo que agora ele venha embrulhado no pretexto de substituir os impostos
cobrados sobre a folha salarial. Paulo Guedes disse que seria uma alíquota
pequenininha. Fala-se em 0,22%. Isso não tem nada de pequeno. Sobretudo porque
a ideia é cobrar duas vezes: de quem paga e de quem recebe. [e por ser cumulativo, quem recebeu e pagou, quando for pagar alguém (ou sacar, por qualquer motivo, o dinheiro) paga de novo e o ciclo se repete a cada novo pagamento/recebimento.]
O que
mais incomoda é verificar que o governo trabalha com a suposição de que o
Brasil é um país de bobos. É comovente o esforço do secretário da Receita,
Marcos Cintra, para convencer a plateia de que o imposto sobre pagamentos não é
uma CPMF. As orelhas são de lobo, o focinho é de lobo, os dentes são de lobo.
Mas Cintra quer que todos acreditem que se trata de uma vovozinha disfarçada.
Não vai colar.
Blog do Josias de Souza
Se confirmada, a
recriação da CPMF, rebatizada de imposto sobre transações e pagamentos,
será uma derrota esperando para acontecer no Congresso. Antes avesso à
ideia, Jair Bolsonaro agora admite discutir o tema. É grande a aversão
dos parlamentares à ideia de ressuscitar um imposto que se revelou
perverso. Mesmo que agora ele venha embrulhado no pretexto de substituir
os impostos cobrados sobre a folha salarial. Paulo Guedes disse que
seria uma alíquota pequenininha. Fala-se em 0,22%. Isso não tem nada de
pequeno. Sobretudo porque a ideia é cobrar duas vezes: de quem paga e de
quem recebe.... - Veja mais em
https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/08/22/nova-cpmf-e-uma-derr...
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