Famosas defendem aborto em caso de estupro e convocam para manifestação
Camila Pitanga e Letícia Sabatella chamam para protesto contra projeto de lei que quer tornar crime qualquer interrupção de gravidez
[qualquer interrupção de gravidez = morte de um ser humano inocente e indefeso - é necessariamente um crime = matar alguém.
Quanto a famosidade dessas famosas, qualquer pesquisa vai constatar que a maior parte delas não é escalada em uma telenovela (especialmente da Globo) há mais de 10 anos - algumas o último trabalho em novela, foi no milênio passado.
Querem a volta da fama (ainda que fama em doses modestas) a qualquer custo - se preciso plantando bananeira e dizendo que não sabe se quer ser homem ou mulher.]
Muitas
mulheres famosas usaram suas redes sociais para apoiar publicamente o ato
"Todas contra 18 — Aborto em caso de estupro não pode ser crime!",
marcado para hoje, às 17h, na Cinelândia. As atrizes Camila Pitanga, Letícia
Sabatella e Bruna Linzmeyer e a roteirista Antonia Pellegrino
[uma pesquisa revela que só as pessoas acima dos 50 lembram dos tempos em que essas foram 'famosas'; e, o pessoal acima dos 50, exceto algumas exceções, não aprovam o aborto.] são algumas das que se manifestaram na internet contra a PEC 181, que
tramita atualmente na Câmara e, se aprovada, transformará em crime qualquer
tipo de aborto. Ficariam aí incluídos até mesmo os três tipos de aborto que
hoje são legais no Brasil: em caso de estupro, em situações de risco para a
vida da mãe e em caso de feto com anencefalia.
"São
direitos permitidos desde 1940 pelo Código Penal Brasileiro", lembra
Camila Pitanga, em um vídeo postado em seu Facebook. "Querem que a mulher
que engravide de um estuprador não tenha direito ao aborto. E pior: seja presa
por interromper a gravidez ou morra em um aborto clandestino. Estão nos
obrigando a viver uma segunda violência".
Camila
convoca para o ato desta segunda-feira na Cinelândia: "É pela vida das
mulheres. Nenhum direito a menos! Todos na rua às 17h na Cinelândia",
clama a atriz. As também
atrizes Letícia Sabatella e Bruna Linzmeyer compartilharam um cartaz da organização
do movimento "Todas contra 18", que se refere aos 18 deputados homens
que votaram a favor da proposta.
A legenda
da imagem publicada por Bruna traz o seguinte texto: "18 homens votaram
contra a criminalização do aborto até em casos de estupro e risco de vida pra
mulher! Nós não iremos aceitar! Vamos TODAS às ruas". Já a
roteirista Antônia Pellegrino compartilhou a imagem de um útero e pediu que as
pessoas refletissem sobre o quão difícil é para uma mulher manter uma gravidez
de bebê anencéfalo — com o cérebro extremamente subdesenvolvido e crânio
incompleto, sem condições para a vida.
APROVAÇÃO
POLÊMICA
O
texto-base da PEC foi aprovado em uma comissão especial da Câmara dos
Deputados, em Brasília, na última quarta-feira, dia 8. Ele logo causou polêmica
porque prevê incluir na Constituição a garantia do direito à vida "desde a
concepção".
O argumento foi usado
para defender a ideia de ampliar os direitos trabalhistas de mãe de bebês
prematuros, ampliando a licença maternidade nesses casos. Mas, na prática, a
proposta acaba proibindo qualquer forma de aborto, mesmo aquelas previstas
atualmente na legislação.
Na votação, 18
integrantes da comissão foram favoráveis ao texto, e houve apenas um voto
contra, o da única mulher presente, a deputada Érika Kokay (PT-CE). [essa deputada tem entre suas especialidades parlamentares a defesa de bandidos.]
Desde então, a PEC 181
tem sido chamada de PEC Cavalo de Troia. O próximo passo é a votação do texto
no plenário da Câmara.
Na sexta-feira passada,
dia 10, o deputado da Câmara, Rodrigo Maia, se posicionou contra o projeto em
uma de suas redes sociais:
"Proibir aborto no
caso de estupro não vai passar na Câmara", escreveu Maia.
Mais tarde, questionado
por jornalistas sobre o assunto, ele disse que é preciso analisar juridicamente
a redação final do projeto aprovado na comissão. Segundo Maia, a PEC tem que
contemplar exceções para o aborto.
[não está entre as Cláusulas Pétreas da CF recomendação de que uma PEC tem que abrir exceções para o assassinato;
o ilustre deputado pode até pautar as votações da Câmara, pode conspirar para derrubar o presidente Temer, pode tentar melhorar sua votação nas próximas eleições, mas, não pode determinar a forma como os deputados podem votar.]
Gazeta OnLine
O argumento foi usado
para defender a ideia de ampliar os direitos trabalhistas de mãe de bebês
prematuros, ampliando a licença maternidade nesses casos. Mas, na prática, a
proposta acaba proibindo qualquer forma de aborto, mesmo aquelas previstas
atualmente na legislação.
Na votação, 18
integrantes da comissão foram favoráveis ao texto, e houve apenas um voto
contra, o da única mulher presente, a deputada Érika Kokay (PT-CE). [essa deputada tem entre suas especialidades parlamentares a defesa de bandidos.]
Desde então, a PEC 181
tem sido chamada de PEC Cavalo de Troia. O próximo passo é a votação do texto
no plenário da Câmara.
Na sexta-feira passada,
dia 10, o deputado da Câmara, Rodrigo Maia, se posicionou contra o projeto em
uma de suas redes sociais:
"Proibir aborto no
caso de estupro não vai passar na Câmara", escreveu Maia.
Mais tarde, questionado
por jornalistas sobre o assunto, ele disse que é preciso analisar juridicamente
a redação final do projeto aprovado na comissão. Segundo Maia, a PEC tem que
contemplar exceções para o aborto.
[não está entre as Cláusulas Pétreas da CF recomendação de que uma PEC tem que abrir exceções para o assassinato;
[não está entre as Cláusulas Pétreas da CF recomendação de que uma PEC tem que abrir exceções para o assassinato;
o ilustre deputado pode até pautar as votações da Câmara, pode conspirar para derrubar o presidente Temer, pode tentar melhorar sua votação nas próximas eleições, mas, não pode determinar a forma como os deputados podem votar.]
Gazeta OnLine