Intervenção não incluirá ocupação de favelas, diz Braga Netto
General anunciou manutenção da cúpula das polícias e afirmou que operação visa recuperar 'credibilidade da instituição segurança pública'
[a estratégia da intervenção por conta das FF AA, notadamente o glorioso Exército Brasileiro, dá aos brasileiros a certeza que tudo vai dar certo e a bandidagem será vencida, mesmo dizimada;
cabe agora aos brasileiros de BEM, especialmente os que moram no Rio, torcer para que o conceito de 'durar um pouco mais' do general Braga seja elástico o bastante que não o torne permanente, mas, bastante duradouro.
E que haja também bastante flexibilidade nas ações, de forma a que busca, apreensão e revista pessoal, sejam efetuadas sempre que necessário.
Sem cerco e asfixia não vai funcionar.]
Braga Netto afirmou que a intervenção não vai alterar a forma de atuação das Forças Armadas no Rio de Janeiro, que continuarão a não executar mandados de prisão ou de busca e apreensão, apenas fazendo um trabalho “de suporte” às ações das polícias Civil e Militar. “Cada órgão vai cumprir seu papel”, completou.
Ele ressaltou que considera a intervenção um trabalho “gerencial” que visa recuperar “a credibilidade da instituição segurança pública”. As ações, completa, servirão para que a população “perceba essa sensação de segurança”. Braga Netto definiu o Rio de Janeiro como “um laboratório para o Brasil” e argumentou que vê uma “janela de oportunidades” no estado.
Nomeado há 11 dias pelo presidente Michel Temer (MDB), o interventor oficializou o substituto de Roberto Sá como secretário de Segurança Pública: conforme esperado, o general da ativa Richard Nunes assumiu o cargo. Outro nome que vai auxiliar Braga diretamente é o general Mauro Sinott, na função de chefe de gabinete do interventor. Os demais cargos ficarão como estão “enquanto o general Richard estuda o que deve ser alterado”.
Questionado sobre suas primeiras medidas operacionais, o general Braga Netto afirmou que estas ficarão a cargo de Sinott e Nunes. O chefe de gabinete não especificou uma ação específica, mas ressaltou que a prioridade será a recomposição de efetivos “para retomar o policiamento ostensivo” e os reforços na logística das operações.