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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Intervenção sem cerco, sem revista pessoal, sem busca, sem ocupação das favelas não vai dar certo; mais uma vez a legislação pró bandidos, deixa que eles levem a melhor

Intervenção não incluirá ocupação de favelas, diz Braga Netto

General anunciou manutenção da cúpula das polícias e afirmou que operação visa recuperar 'credibilidade da instituição segurança pública'

[a estratégia da intervenção por conta das FF AA, notadamente o glorioso Exército Brasileiro, dá aos brasileiros a certeza que tudo vai dar certo e a bandidagem será vencida, mesmo dizimada; 
cabe agora aos brasileiros de BEM, especialmente os que moram no Rio, torcer para que o conceito de 'durar um pouco mais' do general Braga seja elástico o bastante que não o torne permanente,  mas,  bastante duradouro.
E que haja também bastante  flexibilidade nas ações, de forma a que busca, apreensão e revista pessoal, sejam efetuadas sempre que necessário. 
Sem cerco e asfixia não vai funcionar.]
 
Interventor federal na segurança pública do Rio de Janeiro, o general Walter Braga Netto negou nesta terça-feira que vá repetir a experiência que comandou na favela da Maré, entre 2014 e 2015, e colocar o Exército para ocupar de forma permanente áreas deflagradas. Ele disse que operações podem “durar um pouco mais”, mas que não “existe planejamento de ações permanentes em comunidades”.

Braga Netto afirmou que a intervenção não vai alterar a forma de atuação das Forças Armadas no Rio de Janeiro, que continuarão a não executar mandados de prisão ou de busca e apreensão, apenas fazendo um trabalho “de suporte” às ações das polícias Civil e Militar. “Cada órgão vai cumprir seu papel”, completou.

Ele ressaltou que considera a intervenção um trabalho “gerencial” que visa recuperar “a credibilidade da instituição segurança pública”. As ações, completa, servirão para que a população “perceba essa sensação de segurança”. Braga Netto definiu o Rio de Janeiro como “um laboratório para o Brasil” e argumentou que vê uma “janela de oportunidades” no estado.

Nomeado há 11 dias pelo presidente Michel Temer (MDB), o interventor oficializou o substituto de Roberto Sá como secretário de Segurança Pública: conforme esperado, o general da ativa Richard Nunes assumiu o cargo. Outro nome que vai auxiliar Braga diretamente é o general Mauro Sinott, na função de chefe de gabinete do interventor. Os demais cargos ficarão como estão “enquanto o general Richard estuda o que deve ser alterado”.

Questionado sobre suas primeiras medidas operacionais, o general Braga Netto afirmou que estas ficarão a cargo de Sinott e Nunes. O chefe de gabinete não especificou uma ação específica, mas ressaltou que a prioridade será a recomposição de efetivos “para retomar o policiamento ostensivo” e os reforços na logística das operações.

Veja

 

sábado, 29 de julho de 2017

Exército nas ruas - Decreto assinado por Temer autoriza a realização de operações em favelas

Foco das Forças Armadas será contra drogas, armas e roubos de carga

O foco do Plano Nacional de Segurança é o tráfico de drogas e de armas e o roubo de carga. Depois de ter dito na quinta-feira que espera uma forte reação do crime organizado porque o estado vive um clima de guerra, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, manteve o tom duro nesta sexta-feira ao falar sobre as primeiras operações das tropas federais no Rio, na sede do Comando Militar do Leste (CML), no Centro. Jungmann prometeu que não vai recuar até conseguir golpear o crime organizado. Perguntado sobre que tipo de operações estão autorizadas e se os militares poderão entrar em favelas, ele disse que o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), assinado pelo presidente Michel Temer, abrange um amplo espectro de ações.

 Militares no front. Os cariocas foram surpreendidos com as Forças Armadas nas ruas logo no início da tarde, em operações e blitzes que mobilizaram até tanque de guerra - Cléber Júnior / Agência O Globo
As operações precisam ser de surpresa, passou o tempo da palhaçada de ocupar favelas com dia e hora marcados  - tempos das UPPs, que se transformaram em Unidades de Perigo ao Policial

Segundo Jungmann, o chamado "cardápio" é toda e qualquer ação que seja necessária. Ele admitiu que o avanço das forças de segurança pode ter efeitos colaterais, inclusive, mortes. O ministro disse ainda que a determinação é ter um resultado diferente de outras vezes em que militares foram convocados para atuar no patrulhamento. Ele voltou a assinalar que não quer as tropas empenhadas no policiamento ostensivo, o que, de acordo com ele, mostra-se inócuo, já que as tropas têm prazo predeterminado para permanecer nos lugares. A estratégia vai se basear em operações planejadas com inteligência em parceria com as polícias estaduais. 

Quando usei este termo (guerra), eu pensei no seguinte: estamos no Rio para promover a segurança e a paz. Porém, se vierem reações (por parte dos bandidos), estamos determinados. Não vamos recuar. O Rio quer segurança e paz e estamos aqui, junto com a sociedade, para promover isso - afirmou o ministro. 

Jungmann ressaltou que a morte de policiais no estado - desde janeiro já são 91 PMs assassinados - precisa ser estancada. Ele afirmou que é responsabilidade do governo federal dar um fim à escalada de assassinatos de agentes da lei. - O que o governo federal vai fazer, por meio de suas forças policiais, é estar ao lado das forças estaduais para punir e encontrar os responsáveis. A vida, não importa de quem seja, nos diz respeito. Ela é o objetivo superior. Essa operação é para salvar vidas - disse o ministro.

Ao lado do ministro da Justiça, Torquato Jardim, e do secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, Jungmann ressaltou a importância da ação integrada para se obter os resultados esperados. Os ministros fizeram questão de frisar que os dez mil homens cedidos para a missão estão em apoio às demandas vindas da Secretaria de Segurança. Jardim resumiu assim o objetivo final das ações: - Estrangulamento e inibição máxima possível dos operadores dos atos ilícitos.

Jungmann explicou que a primeira fase das operação será o reconhecimento da área e a coleta de informações sobre os alvos. - Nós teremos tropas na rua por um determinado período e, posteriormente, haverá outras participações em áreas mais extensas. Não está prevista uma rotina de emprego dos militares. Se tiver cumprimento de mandado em determinada área, poderemos fazer operação de cerco. Isso seria uma grande dificuldade para a polícia fazer sozinha. Serão missões específicas - afirmou o ministro, destacando que usará o modelo adotado durante a Olimpíada de atuação integrada de tropas federais e estaduais, mas em ações sequenciadas e de surpresa. - A inteligência dará o diagnóstico. É como ocorre, no sentido figurado, numa cirurgia. Os exames vão apontar para o diagnóstico, para depois o médico operar. O que vai nortear as operações são vários fatores: onde está a capacidade operacional do crime, seus meios, seu arsenal, seu raio de ação. Isso não dará resultados do dia para a noite. Não vamos ter mágica, pirotecnia. Será um trabalho duro e continuado.


O comando da operação por parte do governo federal ficará a cargo do general Mauro Sinott Lopes, da 1ª Divisão do Exército. Ele reforçou o discurso sobre a importância da integração e da sinergia.  - Nós vamos integrar todas as estruturas disponíveis de segurança nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal). O princípio é o máximo de sinergia com economia de recursos - explicou Sinott.

Antes do anúncio do plano, o ministro Raul Jungmann foi buscar o apoio do arcebispo do Rio, cardeal dom Orani Tempesta, e do presidente do Tribunal de Justiça, Milton Fernandes de Souza. Ele também esteve com empresários da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Fonte: O Globo