G 1
'Se o povo não quiser, então deixa como está', disse o presidente. Mais cedo, ele criticou governadores que pedem auxílio emergencial permanente
Bolsonaro admite nova CPMF, mas só se não houver aumento de carga tributária. Para o presidente, eventual novo imposto deve ser acompanhado de alguma compensação, como desonerações ou extinção de impostos antigos.
[o auxílio emergencial para estados e municípios é um fonte para a volta da inflação galopante - liberar dinheiro para governadores e prefeitos gastarem como quiser, onde quiserem - os chefes do executivos estaduais e municipais são, com raras exceções, especialistas em gastar mal, gastar muito.
Chega um momento que vai faltar grana e a saída vai ser colocar para rodar a maquininha para fazer dinheiro = volta da inflação galopante - ou então vender reservas = inflação e quebradeira de volta.
Será que os legisladores que legislaram para liberar dinheiro, esqueceram do passado?
Inflação + recessão = ESTAGFLAÇÃO.
Quanto a ida do presidente a uma padaria é fruto do velho 'se ele pode, eu posso'
Se Ibaneis desfilou sem máscara e nada aconteceu, qual o motivo do presidente ser impedido?
Lembrando que ao tempo que desfila sem máscara o governador quer impor aos cidadãos que ousarem andar sem máscara uma multa superior a que cobram na Inglaterra - mesmo a de lá sendo em libras esterlinas.]
O presidente Jair Bolsonaro
afirmou neste domingo (2) que a eventual criação de um novo imposto
deve ser acompanhada de desonerações ou extinção de algum tributo
atualmente em vigor. O presidente disse que o governo não pretende
aumentar a carga tributária. Segundo ele, "ninguém aguenta pagar mais
imposto". A criação de um novo imposto vem sendo discutida pela equipe econômica do governo. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já sugeriu uma cobrança sobre transações eletrônicas, nos moldes da antiga CPMF.
Bolsonaro foi questionado sobre o tema por jornalistas durante uma visita a uma padaria em Brasília. "Não tem aumento de carga tributária. Pode substituir imposto. Mas ninguém aguenta pagar mais imposto", afirmou o presidente.
Bolsonaro disse ainda que tem conversado com Guedes sobre compensações
para o eventual novo imposto, como por exemplo a revisão na tabela do
Imposto de Renda. [presidente revisar a tabela é uma dívida antiga do Governo Federal, que o senhor por uma questão de Justiça deve saldar.
Mas, a CPMF extorque todos, incluindo os mais pobres.será um prato cheio para vitaminar os que tentam ser oposição o senhor cobrar dos mais pobres para favorecer os arremediados.
A escolha do senhor neste assunto é:
obedecer ao Guedes - relançar a CMPF e perder a eleição
ou
demitir o Guedes, de preferência com desonra, e ser reeleito.]
"O que eu falei com o Paulo Guedes. Pode ser o imposto que você quiser.
Tem que ver do outro lado o que vai deixar de existir. Se vai diminuir a
Tabela do Imposto de Renda, fazer desoneração, acabar com o IPI
[Imposto sobre Produto Industrializado]. Tem que botar os dois lados da
balança", completou o presidente.
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Crítica a governadores
Bolsonaro voltou a criticar governadores pelas medidas tomadas contra o
coronavírus. Segundo o presidente, o isolamento social e o fechamento
do comércio prejudicaram a economia de forma desnecessária. O presidente
entende que deveria ter sido adotado um isolamento mais brando, [as recomendações da OMS tem sido até agora - os fatos comprovam - inúteis.
Decretaram um isolamento geral, esquecendo das peculiaridades de cada região e com isso fizeram uma quarentena meia boca.
Autorizar governadores e prefeitos a decidirem de acordo com o 'nariz', resultou em que situações idênticas foram tratadas de modo diverso e vice-versa.
Um simples exemplo:
em São Paulo, tivemos o caso de um shopping, cuja frente fica em um município (que abriu tudo) e a traseira em outro (cujo prefeito decidiu fechar tudo) com isso metade do shopping funcionava e a outra não - teve um corredor que as lojas de um lado funcionavam do noutro não.
O prefeito da maior cidade do Brasil, se preocupou em encher o transporte coletivo e comprar urnas funerárias.]
ao
contrário do que recomenda autoridades de saúde do mundo inteiro, como a
Organização Mundial de Saúde (OMS).
"Eu sempre falei que era vida e emprego. Vocês desceram o cacete em mim
o tempo todo. Chegaram até a me chamar de genocida [...] Os
[trabalhadores] informais foram simplesmente dizimados", disse o
presidente.
Ele afirmou ainda que não é possível o governo estender o pagamento do auxílio emergencial
para trabalhadores informais afetados pela pandemia. Segundo Bolsonaro,
isso seria "arrebentar" a economia do país. O auxílio começou a ser
pago em maio. Inicialmente, teria três parcelas mensais, que foram
estendidas para mais duas. [pergunta oportuna: presidente, quando algumas centenas de milhares de pessoas que receberam a primeira parcela do auxílio emergencial, com dois meses de atrasos, vão receber a segunda?]
"Alguns [governadores] estão defendendo o auxílio emergencial
indefinido. Esses mesmos governadores que quebraram seus estados. Só que
por mês dá R$ 50 bilhões. Vou arrebentar com a economia do Brasil",
concluiu Bolsonaro.
Às 13h deste domingo, o Brasil registrava 93.659 mortos por Covid-19 desde o início da pandemia.