Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador médica Nise Yamaguchi. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador médica Nise Yamaguchi. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Tese de que Bolsonaro influencia a Anvisa cai por terra na CPI - VOZES [sugestão ao relator Renan]

Gazeta do Povo

Depoimento

O presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, deu um baile nesta terça-feira (11) na CPI da Covid. Ele falou o oposto do que os senadores esperavam e também não levou nenhum desaforo para casa. Foi muito interessante.

Eu estava curioso sobre a história que queriam mudar a bula da cloroquina para dizer que o medicamento também serviria para tratar a Covid-19. O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou na mesma CPI que o presidente Jair Bolsonaro pensou nisso e disse ter visto o esboço de um decreto para alterar a bula.

Eu achei estranho isso porque a bula não é feita pela Anvisa e muito menos pelo Palácio do Planalto. Quem faz a bula é o laboratório, que comprova com documentos de pesquisa que o texto do folheto está correto sobre contraindicações, posologia (dosagem), serventia e reações adversas.

A bula do medicamento passa por aprovação da agência reguladora antes de chegar ao consumidor final, mas ela não tem o poder de alterar a bula. Isso é maluquice. Não entendo quem estava pensando que havia essa possibilidade. Mas o relator Renan Calheiros (MDB-AL) perguntou a Barra Torres se eles estavam alterando a bula. O presidente da Anvisa afirmou que eles estavam em uma reunião de rotina de combate à Covid-19, criada por lei, e a médica Nise Yamaguchi, que estava presente, perguntou se havia a possibilidade de a bula da cloroquina recomendar que o medicamento é eficaz contra o vírus. Ele disse que achou estranha a pergunta da médica pois o órgão não tem esse poder e explicou o procedimento padrão. A militância está fazendo as pessoas acreditarem em situações absurdas.

[sugestões para o relator imposto,  senador Renan Calheiros,  reduzir os efeitos danosos do baile que levou do presidente da Anvisa e apresentar ao prefeito do DF, algumas perguntas, que poderão enrolar os trabalhos da CPI
- convoque o governador do DF, Ibaneis Rocha - a cada dia mais conhecido pelo vulgo ENganês -  a comparecer à CPI da Covid-19 , se necessário conduzido no padrão recomendado por um ex-decano do STF (debaixo de vara) e declare (sob juramento) qual sua motivação para no final de 2020, se ausentar do Capital Federal,  ir até uma cidadezinha próxima, pilotar motocicleta sem máscara e sem capacete - pergunta mais abrangente do que a feita pelo relator ao presidente da Anvisa = dois possíveis crimes; 
- aproveite o furor interrogativo e questione àquela autoridade qual o motivo de em recente visita a uma UPA retirar a máscara e ser seguido por um séquito de 'aspones', a maioria seguindo o exemplo do governador = desobediência do governador ao seu decreto impondo o uso de máscaras, ilicito sujeita à multa e incitação de outros ao mesmo crime;
- aproveite e pergunte também qual o interesse do Ibaneis em  doar material de EPI, essencial aos servidores da SECRETÁRIA DE SAÚDE do DF, para uma cidade lá do PI, onde parece Ibaneis foi criado.

Sem má vontade com a Sputnik V
Os parlamentares da CPI também perguntaram sobre a não autorização da importação da vacina Sputnik V. Mas todos já sabem que o relatório da Anvisa foi de que o imunizante usa um adenovírus que pode se reproduzir e ser prejudicial ao corpo humano. Barra Torres afirmou que se o laboratório russo comprovar que não há essa multiplicação, a agência reguladora irá aprovar.
 
Cai mais uma tese
A CPI da Covid tinha uma tese pré-formada de que o presidente Jair Bolsonaro influencia as decisões da Anvisa por sua amizade que tem com Barra Torres. Mas o presidente da agência disse discordar de Bolsonaro durante seu depoimento na comissão em diversos temas. É mais uma tese dos senadores da CPI que cai por terra.

Agora a notícia é que Torres discorda de Bolsonaro. No entanto, para mim, a notícia é que ele derrubou a tese do Senado de que ambos os presidentes tinham uma relação nada republicana e que um laço pessoal iria intervir numa relação profissional.

Planejamento chinês
A China fez um planejamento nacional até 2060. Até lá, o país pretende ser líder em tecnologia e inovação, a maior economia do mundo, quer garantir autossuficiência. São todas metas bem definidas. Já o planejamento do Brasil só vai até 2031. As nossas prioridades são infraestrutura, economia, área institucional e social e meio ambiente. Só que todas essas metas são na verdade intenções.
 
A palavra de ordem do país asiático é paz e desenvolvimento e do Brasil já foi segurança e desenvolvimento. 
Bem semelhante.
Nosso país andou, nós tivemos um milagre econômico, já crescemos mais que a China, 14% em um ano. 
Contudo, hoje é ao contrário, ficamos para trás. Estamos perdendo no PIB para o Canadá e para a Coreia do Sul, o que é uma pena.
[o articulista esqueceu de citar que além da atual praga da pandemia, o Brasil padeceu por 13 anos - 2002  a 2015 de uma das maiores maldições = tipo as 7 pragas do Egito e outras = que um país pode sofrer: ser governado pelo pt, perda total, sob a maldição maldita do Lula e da Dilma.]

Alexandre Garcia, jornalista - Gazeta do Povo - VOZES